Visite tambem o novo Blog.

Visite tambem o novo Blog Relembre os acontecimentos dos anos 80 a 2000 : http://www.yzbrasil.blog.br/

sábado, 23 de julho de 2011

Um dos roubos mais ousados da história (1963) Ronald Biggs


O maquinista Jack Mills, 58 anos, avistou o sinal de perigo no poste de sinalização da estrada de ferro quando se aproximava da passagem de nível, e freou a locomotiva diesel que rebocava nove vagões. O ajudante David Whitby, de 26 anos, saltou do trem a fim de utilizar o telefone de emergência ali instalado, quando se deu conta de que os fios haviam sido cortados, e que o sinal verde do sistema de segurança estava ligado, mas encoberto por uma luva de couro. 

Ambos foram dominados pelos assaltantes, sob ameaça de morte. O maquinista e seu ajudante foram então algemado juntos, enquanto eram desconectados da locomotiva todos os vagões exceto o primeiro e o segundo, todo isso no mais completo silêncio. 

O maquinista foi obrigado a movimentar a locomotiva com os dois primeiros vagões apenas, até cerca de um quilômetro de distância, onde uma ponte ferroviária passava sobre a rodovia. Ali, com o pessoal do trem e do correio amarrados no primeiro vagão, os assaltantes, mascarados com meias de mulher, lançaram para dentro de dos caminhões todos os volumes que estavam no segundo vagão. A operação foi completada precisamente em 15 minutos. 

Os assaltantes desapareceram na escuridão. Quando os guardas dos outros sete vagões, que haviam sido deixados na passagem de nível, chegaram a pé pelo leito da estrada para perguntar o que havia acontecido, encontraram os companheiros ainda amarrados.


Ronald Biggs se refugia no Brasil
Foi o maior roubo ocorrido até então, nos 125 anos do Correio Britânico, e um dos mais audazes da história. Os ladrões levaram o equivalente a sete milhões de dólares. 

A Scotland Yard descobriu impressões digitais, o que facilitou a identificação dos assaltantes. Todos foram presos e condenados a longos anos de prisão. Um deles, Ronald Biggs depois de dois anos preso, conseguiu escalar um muro e escapar. Viveu na Austrália por três anos, e em 1970 veio para o Rio de Janeiro. Aqui casou-se e teve um filho. Depois de viver por mais de 30 anos no Brasil, Biggs decidiu se entregar às autoridades britânicas em 2001, e foi levado de volta para a prisão na Inglaterra.

http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=9559

A vida de Ronald Biggs no Brasil

Em 1974, foi encontrado pelo jornal Daily Express no Rio de Janeiro. O repórter Colin MacKenzie recebera informações do paradeiro de Biggs, e os detetives da Scotland Yard não tardaram a surgir em seu encalço. No entanto ele não poderia ser extraditado, pois na época não havia compromissos recíprocos ou tratados de extradição firmados entre o Brasil e o Reino Unido. Para completar, a então namorada de Biggs (Raimunda de Castro, dançarina em casas noturnas), estava grávida, situação que impedia a expulsão de Biggs, segundo a lei brasileira. Seu status de foragido também não lhe permitia trabalhar legalmente, mas não o impedia de tirar proveito do azar da Scotland Yard. Repentinamente xícaras e camisetas com a estampa de Biggs começaram a surgir em pontos turísticos do Rio. Por alguns dólares, qualquer um poderia almoçar e bater um papo com o charmoso anti-herói.
Em 1981, Biggs foi sequestrado por uma gangue de aventureiros, que o levou até Barbados esperando receber alguma recompensa da polícia britânica. O plano acabou desmascarado, e Biggs fez uso de brechas na lei para ser mandado de volta ao Brasil. Em fevereiro de 2006 o Channel 4 exibiu um documentário apresentando dramatizações da tentativa de repatriação e entrevistas com John Miller, ex-oficial do Exército Britânico que colocou o plano em prática. A gangue foi liderada pelo consultor de segurança Patrick King, que no documentário deixa a entender que o sequestro pode ter sido parte de uma operação secreta do governo.
Carreira artística
Apesar de figura menor na realização do roubo, Biggs acabou se tornando de certo modo uma celebridade. Supostamente retornou à Inglaterra diversas vezes durante a realização de um documentário sobre o assalto, sempre disfarçado. Também gravou vocais em duas faixas de The Great Rock 'n' Roll Swindle, filme de Julien Temple sobre os Sex Pistols. As bases de "No One is Innocent" (conhecida como "The Biggest Blow (A Punk Prayer)") e "Belsen Was a Gas" foram registradas com o guitarrista Steve Jones e o baterista Paul Cook em um estúdio no Brasil pouco depois do último concerto dos Pistols, com overdubs adicionados posteriormente em um estúdio britânico. "No One is Innoncet" foi lançado como single no Reino Unido, alcançando o 6° lugar nas paradas britânicas.
Após a tentativa de extradição, Biggs juntou-se a Brunce Henry (um baixista estadunidense), Jaime Shields e Aureo de Souza para gravar "Mailbag Blues", uma narrativa musical de sua vida, que ele pretendia usar como trilha sonora de um filme. O álbum foi relançado em 2004 pela whatmusic.com.
O filho de Biggs com Raimunda de Castro, Michael Biggs, também acabaria seguindo carreira musical, se tornando membro do grupo infantil Turma do Balão Mágico e trazendo uma nova fonte de renda para seu pai. Pouco depois, no entanto, o grupo terminou, deixando pai e filho novamente em delicada situação financeira.
Biggs voltou aos estúdios em 1991, desta vez para gravar vocais na faixa "Carnival In Rio (Punk Was)", da banda alemã Die Toten Hosen.

Wikpédia


Edição do dia 06/08/2009 rss

"Ronald Biggs deixa a cadeia na Inglaterra
Biggs ficou conhecido como ladrão do século depois de ter participado do assalto ao trem pagador. Ele está com a saúde debilitada e deve ser transferido para uma casa de repouso".

http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1257911-10406,00-RONALD+BIGGS+DEIXA+A+CADEIA+NA+INGLATERRA.html

09/12/2010 10h36 
"Ronald Biggs diz ter sido roubado em asilo em Londres
Biggs alegou que R$ 270 sumiram de seu quarto na casa de repouso onde vive".
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/12/ladrao-de-trens-ronald-biggs-diz-ter-sido-roubado-em-asilo.html



Nenhum comentário: