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quinta-feira, 31 de março de 2011

RAUL SEIXAS- "Ninguém morre, as pessoas despertam do sonho da vida."


Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945 — São Paulo, 21 de agosto de 1989) foi um famoso cantor e compositor brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Também foi produtor musical da CBS durante sua estada no Rio de Janeiro, e por vezes é chamado de "Pai do Rock Brasileiro" e "Maluco Beleza".
Sua obra musical é composta de 21 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como "Let Me Sing, Let Me Sing". Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-Ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo", "Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante". Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de "contestador e místico", e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como Aleister Crowley.
Raul se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia, história, literatura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso. Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989), esse último em parceria com Marcelo Nova, e sua obra musical tem aumentado continuamente de tamanho, na medida que seus discos (principalmente álbuns póstumos) continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos.
Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone Brasil promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas figurando a posição 19ª, encabeçando nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Heitor Villa-Lobos e outros. No ano anterior, a mesma revista promoveu a Lista dos Cem Maiores Discos da Música Brasileira, onde seu Krig-Ha, Bandolo! de 1973 atingiu a 12ª posição, demonstrando que o vigor musical de Raul Seixas continua a ser considerado importante hoje em dia.



"Canto Para Minha Morte"


Universo Alternativo - fantasia sobre o "Profeta" Raul Seixas.
As 50 apresentações pelo Brasil resultaram naquele que seria o último disco lançado em vida por Raul Seixas. O disco foi intitulado de A Panela do Diabo, que foi lançado pela Warner Music Brasil no dia 19 de agosto de 1989.
Dois dias depois, na manhã do dia 21 de agosto, Raul Seixas foi encontrado morto sobre a cama pela sua empregada Dalva, por volta das oito horas da manhã, vítima de uma parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante. O LP A Panela do Diabo vendeu 150.000 cópias, rendendo a Raul um disco de ouro póstumo, entregue à sua família e também a Marcelo Nova, tornando-se assim um dos discos de maior sucesso de sua carreira.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Raul_Seixas







Frases de Raul Seixas

"Ninguém morre, as pessoas despertam do sonho da vida."

"A justiça que você procura é sua força de achá-la."

"A lei do forte, esta é a nossa lei e a alegria do mundo."

"Do materialismo ao espiritualismo é uma simples questão de esperar esgotarem-se os limites do primeiro."

"A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal."

"Que capacidade impiedosa essa minha de fingir ser normal o tempo todo!"

"A desobediência é uma virtude necessária à criatividade."

"Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade."

"Sou tão bom ator que me finjo de compositor e poeta e todo mundo acredita."

"Vida: alguma coisa acontece. Morte: alguma coisa pode acontecer."

"Ninguém aqui quer chegar a uma verdade absoluta e impô-la. Apenas se quer abrir as portas. Para as verdades individuais."

"Todos os partidos são variantes do absolutismo. Não fundaremos mais partidos; o Estado é seu estado de espírito."

"Não existe Deus senão o homem."

"A formiga só trabalha porque não consegue cantar."

"O serviço militar obrigatório é o último estágio de violência que o governo utiliza para manter íntegra a estrutura do poder e é o limite extremo a que pode chegar a submissão humana."

"Amo a guerra, adoro o fogo, elemento natural do jogo, senhores: Jamais me revelarei."

"A verdadeira resposta que eu tenho do público é uma só: o medo. Todos estão com medo de tudo e até de mim. Quando eu chego perto das pessoas, elas se calam. Quando eu encaro alguém na platéia, eles viram a cara."

"Para todo pecado sempre existe perdão."

"Já me borrei de tanto rir de ver o infinito sendo explicado. Se sendo é um verbo, prefiro ficar sendo calado."

"Viva a Sociedade Alternativa!"

"Nunca aprendi nada na escola. Minto. Aprendi a odiá-la!"

"O homem é o único ser que tem o poder de modificar as coisas."

"Rock'n Roll não se aprende nem se ensina."


 

 







quarta-feira, 30 de março de 2011

OST - 'Taxi Driver'


Travis Bickle (De Niro) é um jovem de 26 anos frustrado e alienado do meio-oeste dos Estados Unidos, que alega ter sido recentemente dispensado do Corpo de Fuzileiros Navais. Ele sofre de insônia e consequentemente arranja um emprego como taxista na cidade deNova Iorque, oferecendo-se para trabalhar no turno da madrugada. Travis passa o seu tempo livre assistindo a filmes pornográficos em cinemas imundos, dirigindo-se sem rumo pela periferia de Manhattan. Também observa Nova York de seu táxi e irrompe com violência contra o que julga ser a escória que contamina a cidade.

Travis é incomodado pelo que considera o declínio moral a seu redor, e quando Iris (Foster), uma prostituta de 12 anos de idade, entra no seu táxi certa noite para fugir ao chulo, Travis torna-se obcecado em salvá-la, apesar da completa falta de interesse da jovem pela ideia, explicando que estava drogada quando tentou fugir e o chulo, Sport, é na verdade uma pessoa gentil e prestável.

Travis é também obcecado por Betsy (Shepherd), que trabalha no comitê eleitoral do senador Palantine, candidato à presidência cuja campanha promete mudanças sociais drásticas. Ela inicialmente fica intrigada com Travis e identificando-se com sua própria solidão, concorda em sair com ele. No encontro, entretanto, Travis leva-a a ver um filme porno, e ela abandona-o, perturbada.

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O Último Tango em Paris - Ultimo Tango A Parigi - 1972 - Trailer - www.g...




O Último Tango em Paris (Um dos filmes mais ousados a serem feitos, narra basicamente, a história de um casal que se econtra ocasionalmente na rua e vai a um apartamento viver a base de sexo. Claro, isso basicamente, a história é muito mais profunda do que isso e trata mais da consciência da paixão. Com passagens memoráveis como a cena final, o referido tango em paris e a famigerada cena da manteiga, Bertolucci realizou aqui sua obra-prima e um dos melhores filmes da história do cinema)

Americano radicado em Paris que tenta se recuperar do choque causado pelo suicídio da mulher. Ao conhecer a jovem francesa Jeanne, sua vida passa por uma inesperada transformação.
Mas informações em: http://www.guiadecanais.com/Programa.aspx?id=9202&t=f


Mauricio Ribeiro Junior Esse filme foi probido no Brasil, só passou muitos anos depois. Raul Seixas gravou: "Lá em Nova York todo mundo é feliz, viram Marlon dançando último tango em Paris"... Um lindo filme sobre a solidão.



terça-feira, 29 de março de 2011

22 - Nilton César: Quem eu quero não me quer


Famoso bolero dos autores brasileiros Raul Sampaio e Ivo Santos, e gravado originalmente pelo seu criador Raul Sampaio em 1961. Conheceu muitas versões ao longo do tempo e uma das mais famosas em Portugal foi por António Mourão em meados dos anos 60, numa versão fado que seria um dos seus maiores sucessos. A versão deste vídeo é cantada pelo brasileiro "Nilton César".

Inauguração do Parque infantil"Narizinho Arrebitado"-1963


15.12.1963 – Inauguração do Parque Infantil “Narizinho Arrebitado”, hoje E.M.E.I.F. Maria Aparecida de Carvalho Azarite da Vila Santo Antonio. Estão na foto da esquerda para a direita: A Diretora daquela Escola Prof. Nilfa Magnoler, Da. Nenê Stocco, Prefeito Municipal Antônio Stocco, Dr. Antonio Moreno Gonzáles - juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Catanduva, Vereador Carlos Machado, vice prefeito Iran Silva, Padre Ernesto Ferrero, locutor Pedro Gomes e do diretor do Ginásio Catanduva Pedro Além Júnior.

Nelson Bassanetti
http://www.noticiadamanha.com.br

Desfile de 15 de novembro de 1939, decerto, participando muitos pais de nós Entas catanduvenses!



O video antigo mostra alunos de Catanduva durante desfile cívico em comemoração a Proclamação da República em 1939.
Muitos dos pais dos Entas deviam estar neste desfile......


Arquivo TV Prefeitura de Catanduva


O muro, Incurável cicatriz de Berlim- Construção em 1961



Muitas famílias foram separadas pelo muro. Algumas tiveram a felicidade do reencontro, outras nunca mais se encontraram.....quando o muro foi derrubado já era tarde demais!

Construção do Muro de Berlim

Muro de Berlim
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauer) foi uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.
A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste.
Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste e fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. Durante sua existência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de Berlim Ocidental por mais de um quarto de século.[1]
Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou em 9 de novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alemanha Ocidental e Berlim Ocidental. Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o Muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, em uma atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs, mais tarde, equipamentos industriais foram usados para remover quase todo da estrutura. A queda do Muro de Berlim, abriu o caminho para a reunificação alemã, que foi formalmente celebrada em 3 de outubro de 1990. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria. O governo de Berlim incentiva a visita do muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos do muro. Além da reconstrução de alguns trechos está marcado no chão o percurso que o muro fazia quando estava erguido.

Construção do muro

Os planos da construção do muro eram um segredo do governo da RDA. Poucas semanas antes da construção, Walter Ulbricht, líder da RDA na época, respondeu assim à pergunta de uma jornalista da Alemanha Ocidental:
Vou interpretar a sua pergunta da maneira que na Alemanha Ocidental existem pessoas que desejam que nós mobilizemos os trabalhadores da capital da RDA para construir um muro. Eu não sei nada sobre tais planos, sei que os trabalhadores na capital estão ocupados principalmente com a construção de apartamentos e que suas capacidades são inteiramente utilizadas. Ninguém tem a intenção de construir um muro!
Assim, Walter Ulbricht foi o primeiro político a referir-se a um muro, dois meses antes da sua construção.
Os governos ocidentais tinham recebido informações sobre planos drásticos, parcialmente por pessoas de conexão, parcialmente pelos serviços secretos. Sabia-se que Walter Ulbricht havia pedido a Nikita Khrushchov, numa conferência dos Estados do Pacto de Varsóvia, a permissão de bloquear as fronteiras a Berlim Ocidental, incluindo a interrupção de todas as linhas de transporte público.


Construção do muro em 1961.
Depois desta conferência, anunciou-se que os membros do Pacto de Varsóvia intentassem inibir os actos de perturbação na fronteira de Berlim Ocidental, e que propusessem implementar um guarda e controle efectivo. Dia 11 de Agosto, a Volkskammer confirmou os resultados desta conferência, autorizando o conselho dos ministros a tomar as medidas necessárias. O conselho dos ministros decidiu dia 12 de Agosto usar as forças armadas para ocupar a fronteira e instalar gradeamentos fronteiriços.
Na madrugada do dia 13 de Agosto de 1961, as forças armadas bloquearam as conexões de trânsito a Berlim Ocidental. Eram apoiadas por forças soviéticas, preparadas à luta, nos pontos fronteiriços para os sectores ocidentais. Todas as conexões de trânsito ficaram interrompidas no processo (mas, poucos meses depois, linhas metropolitanas passavam pelos túneis orientais, mas não servindo mais as estações fantasma situadas no oriente).

Processos pelas mortes do muro
Os processos judiciais do Schießbefehl, a respeito de se atirar em todas as pessoas que tentaram cruzar o Muro entre 1961 e 1989, demoraram até o outono de 2004. Entre os responsáveis acusados, estavam o presidente do Conselho de Estado, Erich Honecker, o sucessor dele, Egon Krenz e os membros do Conselho Nacional de Defesa Erich Mielke, Willi Stoph, Heinz Keßler, Fritz Streletz e Hans Albrecht e ainda o presidente regional do partido SED em Suhl. Além disso, foram acusados alguns generais, como o chefe das forças fronteiriças, Klaus-Dieter Baumgarten e vários soldados que eram parte do Exército Popular Nacional (NVA) ou das forças fronteiriças da RDA.
Como resultado dos processos, 11 dos acusados foram condenados à prisão, 44 foram condenados a uma pena, que foi suspensa condicionalmente, 35 acusados foram absolvidos. Entre estes, Albrecht, Streletz e Keßler foram condenados a vários anos de prisão. O último processo acabou dia 9 de Novembro de 2004, exatamente 15 anos depois da derrubada do Muro, com uma sentença condenatória.

Queda do Muro

O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria, perto do lago de Neusiedl.
O impulso decisivo para a queda do muro foi um mal-entendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9 de Novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão alemã-oriental. Günter Schabowski, membro do Politburo do SED, anunciou uma decisão do conselho dos ministros de abolir imediatamente e completamente as restrições de viagens ao Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia seguinte, para anteriormente informar todas as agências governamentais.
Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a abertura do Muro na rádio e televisão ocidental. Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as unidades militares, nem as unidades de controle de passaportes haviam sido instruídas. Por causa da força da multidão, e porque os guardas da fronteira não sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se no posto de Bornholmer Strasse, às 23 h, mais tarde em outras partes do centro de Berlim, e na fronteira ocidental. Muitas pessoas viram a abertura da fronteira na televisão e pouco depois marcharam à fronteira. Como muitas pessoas já dormiam quando a fronteira se abriu, na manhã do dia 10 de Novembro havia grandes multidões de pessoas querendo passar pela fronteira.
Os cidadãos da RDA foram recebidos com grande euforia em Berlim Ocidental. Muitas boates perto do Muro espontaneamente serviram cerveja gratuita, houve uma grande celebração na Rua Kurfürstendamm, e pessoas que nunca se tinham visto antes cumprimentavam-se. Cidadãos de Berlim Ocidental subiram o muro e passaram para as Portas de Brandenburgo, que até então não eram acessíveis aos ocidentais. O Bundestag interrompeu as discussões sobre o orçamento, e os deputados espontaneamente cantaram o hino nacional da Alemanha.

Muro de Berçim






"Manhã de 9 de novembro de 1989. O que começou lentamente transformou-se numa sinfonia de marteladas. Homens, mulheres e cranças tiravam lascas do muro - antes, uma barreira quase insuperável. Os guardas alemães-orientais haviam desistido de impedir que as pessoas se aproximassem do muro."

"Quando fendas foram abertas no concreto, mãos de desconhecidos se tocavam, celebrando o fim de uma era."

"Vimos as primeiras filas se formarem. Eram alemães orientais que queriam visitar o que acreditavam ser o paraíso capitalista. O governo de Eric Honecker desabou junto com o muro."

http://www.viomundo.com.br/arquivo/loucuras-que-eu-vi/o-dia-em-que-o-muro-de-berlim-desabou/

segunda-feira, 28 de março de 2011

Casé, saxofonista descoberto em Catanduva




Este video é um pequena lembrança de um grande músico
que foi o saxofonista Casé.
É tambem uma forma de preservar e reativar a nossa memória
cultural

Gênio à sombra
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Livro lança luz sobre a vida e a obra do saxofonista Casé

  Divulgação
 
  Saxofonista José Ferreira Godinho Filho, o Casé, que viveu em Catanduva e Rio Preto nos anos 1960 e 70
Um livro que recupera a história de um saxofonista e ao mesmo tempo reverencia todos os músicos brasileiros brilhantes, mas esquecidos pelo público. Assim é “Casé - Como Toca Esse Rapaz!”, obra escrita pelo jornalista e músico catanduvense Fernando Lichti Barros. Depois de lançar o livro em São Paulo, onde mora, Barros volta à sua cidade natal para apresentar um projeto que levou 20 anos até sair do papel. 

A escolha por Catanduva tem relação também com o personagem que sua obra apresenta - Casé, saxofonista nascido José Ferreira Godinho Filho, um dos mais importantes músicos do País, morou em Catanduva em 1966. O saxofonista, mineiro de Guaxupé, também viveu e tocou em Rio Preto. Isso nos anos 1970. 

“Ele era itinerante, meio cigano, não parava”, diz Barros. Ao passar pela cidade, fez inúmeras amizades, inclusive com o percussionista Mestre Boca. Ainda segundo o autor, Casé gostava de morar no interior de São Paulo. Para ele, era uma oportunidade para ficar perto de rios e pescar, atividade a qual gostava de se dedicar. 

O músico também era quieto, apreciava o silêncio. O fato de ser considerado um dos melhores saxofonistas do mundo no final dos anos 1950 não o afetou. “Ele era despojado de vaidade”, diz Barros. Casé morreu em 1978, aos 46 anos. Mas a admiração de críticos como Walter Silva e Zuza Homem de Mello, de músicos como o rio-pretense Paulo Moura, João Donato, Julio Medaglia e cantores como Elis Regina e Tim Maia não foram suficiente para manter viva a memória do saxofonista. 

Com o tempo, a história dele - e de certa forma de todos os instrumentistas brasileiros - foi se perdendo. “Ele era considerado insuperável. Sua sonoridade estava à frente. Tinha um som que ninguém fazia. A música instrumental era bem comportada no Brasil. Ele improvisava e quebrava tudo isso.” 

Para se ter uma ideia do talento de Casé, aos 13 anos o músico-mirim já era o primeiro sax alto da orquestra da Rádio Tupi. Aos 20 anos, ele foi tocar no Iraque. Foi referência para o clarinetista e saxofonista Paulo Moura. “Uma vez Paulo Moura ouviu uma música no rádio e ficou paralisado. Era Casé.” 

Inconformado com o esquecimento no qual caiu Casé, Barros perseguiu por 20 anos a ideia de montar o quebra-cabeças da história do saxofonista. “Ele sempre foi uma figura mitológica, uma referência.” Em 1984, Barros chegou a fazer uma pauta para orientar seu trbalho. Mas o projeto ficou engavetado até 2004, quando ele iniciou o contato com músicos que tocaram com Casé nos anos 1960. 

Foram quatro anos de busca de informação e escrita. O fato do saxofonista ser silencioso e não fazer apologia de si próprio acabou se transformando em barreira para que Barros pudesse encontrar dados a respeito do músico. Eram poucas as gravações e raras as notícias de jornal. Tudo foi levantado a partir de entrevistas com familiares de Casé e parceiros musicais. 

Antes de ser publicado em papel, o livro ganhou a internet. Foi publicado em blog (saxofonistacase.blogspot.com 
). A história virou livro depois que o autor ganhou o Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música 2010. 

Barros viu Casé tocar pela primeira vez em Catanduva. O autor era adolescente quando assistiu a uma apresentação do saxofonista. O jornalista afirma que fazer um livro sobre Casé mostra seu interesse não só pela música, mas também por aqueles que a fazem e nem sempre ganham os holofotes. 

“No Brasil pouco se fala dos músicos, diferente dos Estados Unidos. Aqui há um desprezo absoluto. Isso se acentua agora com esse culto à celebridade efêmera. É preciso contar a história de quem viveu à sombra.” A publicação da obra alegra não só o autor, mas toda a classe de músicos. “Eles estão muito contentes. Parece que isso mostra que eles têm história e podem contá-la.” 
http://www.diarioweb.com.br/fmdiario/Noticias/Eventos+Shows/36441,,Livro+lanca+luz+sobre+a+vida+e+a+obra+do+saxofonista+Cas.aspx

  Dia 1º de dezembro de 1978, a notícia sobre o saxofonista encontrado morto num quarto de hotel estava nos principais jornais de São Paulo. Ele era Casé, um mito no meio musical. Inovador, dono de talento extraordinário e técnica irretocável, tornou-se referência para críticos e grandes instrumentistas do Brasil e do exterior. Não quis fama nem fortuna nos 46 anos de vida resumidos neste blog. Deixou poucas gravações. Algumas podem ser ouvidas aqui, na Rádio Casé.






domingo, 27 de março de 2011

A história de Elsa - Born Free.wmv



A História de Elza



Três filhotes de leão são adotados por esposa de guarda-florestal. Um deles, uma leoa chamada Elza, se destaca de seus irmão mostrando ser doce e amável. Mas ao crescer, ela deve retornar ao seu habit para juntar-se a seu companheiro.
É um filme terno e comovente (pelo menos o foi na sua época) para toda a família.
Teve uma continuação nos anos 90 e uma série de TV nos anos 70.
A bela música-tema (Born Free) ganhou dois OSCARs (de melhor canção e melhor trilha sonora).

No tempo em que se "coarava" roupa.....


"Lavar roupa todo dia...que agonia...."


Já parou para pensar o trabalho que dá fazer a manutenção das roupas de casa? Não só os modelões, mas também a roupa de cama, mesa e banho? Eu aprendi a lavar roupa na mão numa época em que lavadora de roupas era coisa de televisão, totalmente fora da nossa realidade. Chego a me lembrar do ferro a carvão deslizando sobre os lençóis sob o comando de Dona Tereza, uma lavadeira robusta que tínhamos lá na Rua Ipiranga - aliás, para manipular aquele troço tinha mesmo que ser bem robusta porque, meu Deus, como era pesado aquele ferro!

Na casa da minha infância o coaradouro também era um costume. Coarar roupa era expô-la ao sol ensaboada com sabão de pedra, umedecendo e esfregando as peças de vez em quando, pois poucas são as sujeiras que resistem a um coaradouro. Depois eram enxaguadas para serem finalmente lavadas com sabão em pó (não me lembro se havia amaciante na época). Manchas eram inadmissíveis e o branco tinha que ser, no mínimo, imaculado.

Hoje em dia tudo mudou. Não há mais muitos quintais, e consequentemente coaradouros; não há mais varais ao sol, mas ao vento, nas áreas de serviço; o branco não é mais imaculado, e lavar roupa à mão é doideira, aliás, eu já disse aqui e repito: a lavadoura de roupas é a melhor amiga da mulher moderna!

http://www.rainhasdolar.com/index.php?itemid=4502






Cidades Pequenas

cidades pequenas
são roupas coarando na grama
estendidas em varal de arame no ar
cidades pequenas
são velhas janelas em velhas varandas
pintadas de verde pra sempre esperar

cidades pequenas
são moças donzelas na missa matinal
coradas de rouge pra se enfeitar
cidades pequenas
são bancos de praça só pra namorar
esquecidos no tempo que custa passar

cidades pequenas
são velhas retretas no velho coreto
são fotografias que vão amarelar
cidades pequenas
são noites de estrelas e luar
são belas lembranças que ouso sonhar

http://www.fotolog.com.br/aioa/28041956








Pata Pata - Miriam Makeba, ah...se me lembro!

sábado, 26 de março de 2011

José Mauro de Vasconcelos





Filme gravado no ano de 1970, baseado na obra biográfica de José Mauro de Vasconcelos. É a história de um menininho de cinco para seis anos de idade, de vida extremamente difícil e pobre, e que faz amizades com um homem de idade, o Portuga. É uma história comovente e cheia de sentimentos. O filme, produzido pela Herbert Richers e dirigido por Aurélio Teixeira, que interpreta o Portuga, é a versão mais fiel ao texto de José Mauro. É, sem sombra de dúvidas, um dos clássicos do cinema brasileiro e também um retrato fiel e fidedigno da obra literária de José Mauro de Vasconcelos.











































José Mauro de Vasconcelos tem nas veias sangue de índia e português. Nasceu em Bangu, Rio de Janeiro, e passou a infância em Natal, onde foi criado com muito sol e água. Aos nove anos de idade aprendeu a nadar, e com prazer relembrava os dias de contentamento, quando se atirava às águas do Potengi, quase na boca do mar, a fim de treinar para as provas de grande distância. Com freqüência ia mar a dentro, protegido por uma canoa porque a barra de Natal está sempre infestada de tubarões. Ganhou vários campeonatos de natação e, como todo garoto, gostava de futebol e de trepar em árvores.
Mas o esporte, não constituía sua única preocupação. Depois do primário, aos 10 anos de idade já cursava o primeiro ano do curso ginasial, que terminou cinco anos mais tarde. Então, gostava dos romances de Graciliano Ramos, Paulo Setúbal e José Lins do Rego.
Depois do ginásio, os estudos de José Mauro como autodidata foram sempre feitos à base de trabalho. Seu primeiro emprego, dos dezesseis aos dezessete anos, foi treinador de peso-pluma; recebia 100 cruzeiros (velhos) por luta no Rio de Janeiro, pois aos quinze anos saíra de Natal para ganhar o mundo. No Estado do Rio, trabalhou numa fazenda em Mazomba, perto de Itaguaí, carregando banana. Depois, foi viver como pescador no litoral fluminense, onde não se demorou muito, partindo em seguida para o Recife. Ali, exerceu o cargo de professor primário num núcleo de pescadores. Da capital pernambucana, José Mauro saiu para começar incessante vai-vem, do Norte ao Sul, e vice-versa, permanecendo um pouco em cada lugar, para em seguida enveredar pelo sertão e viver entre os índios.
Dotado de prodigiosa capacidade inata de contar histórias, possuindo fabulosa memória, candente imaginação e com uma volumosa experiência humana, José Mauro de Vasconcelos não quis ser escritor, foi obrigado a sê-lo. Os seus romances, como lavas de um vulcão, foram lançados para fora, porque dentro dele o "eu" estava transbordando de emoções. Ele tinha de escrever e de contar coisas. Sua fenomenal produção literária, iniciada aos 22 anos de idade, ainda não chegou ao meio do caminho, porque ele está em plena ascensão, com inexauríveis reservas, que o levarão a posição ainda mais elevada nas letras nacionais.
O autor de belos romances tinha método originalíssimo. De início, escolhia os cenários onde se movimentarão seus personagens. Transporta-se então para o local, onde realizava estudos minuciosos. Para escrever Arara Vermelha, percorreu cerca de 450 léguas no sertão bruto.
Em seguida, José Mauro dá asas à sua fantasia e, na imaginação, constrói todo o romance, determinando até mesmo as frases da dialogação. Tinha uma memória que, durante longo tempo, lhe per­mite lembrar dos mínimos detalhes do cenário estudado. "Quando a história está inteiramente feita na imaginação", revelava o escritor, "é que começo a escrever. Só trabalho quando tenho a impressão de que o romance está saindo por todos os poros do corpo. Então vai tudo a jato".
Com o seu sistema de ficar dormindo na pontaria até que o livro todo esteja "escrito" na imaginação, contava José Mauro que, ao pôr-se em ação, na fase material de bater à máquina, tanto fazia escrever os capítulos, um. após outro, como dar saltos; depois de pronto o primeiro passa à conclusão do livro, sem antes ter elaborado o entrecho. "Isso", explicava o escritor, "porque todos os capítulos estão já produzidos cerebralmente. Pouco importa escrever a seqüência, como alterar a ordem. No fim dá tudo certinho".
Artista do cinema e da televisão, José Mauro já trabalhou em diversos filmes como Carteira Modelo 19, que lhe valeu o prêmio Saci como melhor ator coadjuvante, Fronteiras do Inferno, Floradas na Serra, Canto do Mar, do qual escreveu o roteiro, Na Garganta do Diabo, obtendo o prêmio Governador do Estado como melhor ator, A Ilha, conseguindo o prêmio de melhor ator pela Prefeitura, e culminando com Mulheres & Milhões, sendo laureado com o Saci de melhor ator do ano. Dos seus livros, "Meu pé de laranja lima", Vazante e Arara Vermelha foram filmados.
Na televisão, desempenhou numerosos papéis, destacando-se o de Padre Damião. Como ator, foi também talentoso; suas sóbrias interpretações alcançaram grande êxito.


Obra

Banana Brava (1942)
Barro Blanco (1948)
Longe da Terra (1949)
Vazante (1951)
Arara Vermelha (1953)
Arraia de Fogo (1955)
Rosinha, Minha Canoa (1962)
Doidão (1963)
O Garanhão das Praias (1964)
Coração de Vidro (1964)
As Confissões de Frei Abóbora (1966)
Meu Pé de Laranja Lima (1968)
Rua Descalça (1969)
O Palácio Japonês (1969)
Farinha Órfã (1970)
Chuva Crioula (1972)
O Veleiro de Cristal (1973)
Vamos Aquecer o Sol (1974)
A Ceia (1975)
O Menino Invisível (1978)
Kuryala: Capitão e Carajá (1979)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%