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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Revivendo a Jovem Guarda- "Festa de Arromba" (Erasmo Carlos)


O "Tremendão"

Erasmo Carlos   05/06/1941
Parceiro cativo de Roberto Carlos (praticamente todas as músicas que lançam são assinadas em dupla) e um dos grandes roqueiros brasileiros, o carioca Erasmo Carlos começou carreira musical em 1958 cantando no grupo The Sputniks, do qual ainda faziam parte Roberto, Tim Maia, Arlênio Lívio, Edson Trindade e China, todos integrantes da turma roqueira da Rua do Matoso, no bairro da Tijuca. Sem Tim, os Sputniks viraram The Snakes – mais tarde, perderiam Roberto também. O resultado é que, em 1962, Erasmo estaria cantando no grupo Renato e Seus Blue Caps, com quem gravou LP homônimo. Seu primeiro grande sucesso viria em 1964, já em carreira solo: “Festa de Arromba”, composta em parceria com Roberto. No ano seguinte, Erasmo, seu parceiro e a cantora Wanderléa foram convidados para apresentarem o programa de auditório da TV Record Jovem Guarda, catalizador de toda aquela música jovem que estava sendo feita no Brasil. Rebatizado de “O Tremendão”, Erasmo iniciou uma longa fileira de sucessos: “Você Me Acende”, “Gatinha Manhosa”, “Terror dos Namorados”, “Vou Ficar Nu Para Chamar Sua Atenção”, “Minha Fama de Mau”, “Estou Dez Anos Atrasado”, “Vem Quente Que Estou Fervendo”, “Coqueiro Verde”, “Sentado à Beira do Caminho”, entre outros. Ator nos filmes “Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa”, “A 300 km por hora” e “Os Machões”, ele gravou nos anos 70 importantes LPs, como “Sonhos e Memórias – 1941-1972” (das músicas “Mané João” e “Mundo Cão”) e “1990 – Projeto Salvaterra”, dos hits “Sou uma Criança, Não Entendo Nada” e “Cachaça Mecânica” (de surpreendente êxito no mercado holandês). Voltaria ao sucesso esporadicamente nos anos 80, com as músicas “Mulher” (parceria com a mulher, Narinha), “Mesmo Que Seja Eu”, “Pega na Mentira” e “Close”. No final dos anos oitenta, Erasmo regravou sua “A Carta” em dueto com Renato Russo, da Legião Urbana. Em 1997, foi homenageado junto com Roberto Carlos pelo conjunto da obra, no XVII Prêmio Shell para a Música Brasileira.

Erasmo Carlos em junho/2012


Comemorar 50 anos de estrada com uma carreira recheada de sucesso não é para qualquer artista. Por isso, Erasmo Carlos tem muito que comemorar em 2012. Para celebrar essa marca, o cantor lançou, recentemente, o DVD Erasmo Carlos – 50 Anos de Estrada, gravado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a participação de muitos amigos, como Marisa Monte e Roberto Carlos. O vigor do Tremendão não se deve apenas às conquistas profissionais, mas aos recentes acontecimentos que mudaram sua vida, como o nascimento de seu primeiro neto.
“Parece que comecei hoje, porque as coisas que têm acontecido me deram um revigoramento. Tudo começou com o nascimento do meu neto. Uma pessoinha nascendo ao mesmo tempo em que eu comemoro um período de bastante vivência. Isso me fez pensar sobre a minha vida. Resolvi ocupar o meu espaço, retomar algo que tinha deixado um pouco para trás e esquecido”, comenta ao site do Altas Horas nos bastidores do programa que foi ao ar no dia 16 de junho.





http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/erasmo-carlos
http://tvg.globo.com/programas/altas-horas/Bastidores/noticia/2012/08/gosto-muito-do-ser-humano-que-me-tornei-afirma-erasmo-carlos.html

domingo, 28 de outubro de 2012

Revivendo a Jovem Guarda-"Minha primeira desilusão"





Sylvinha começou sua carreira na década de 1960, lançada por Chacrinha. Na época, apresentou o programa O Bom, com Eduardo Araújo, com quem se casaria (em 1969) e teria dois filhos.
Em 1967 gravou seu primeiro disco, o compacto Feitiço de broto. Entre suas composições de maior sucesso, está "Minha primeira desilusão".
O crítico e produtor musical Nelson Motta chegou a chamá-la de Janis Joplin brasileira, após a versão soul que imprimiu à canção "Paraíba", de Luiz Gonzaga. Chegou a vender mais de um milhão de discos na carreira. No final da década de 1970, passou gravar jingles publicitários, e gravou mais de 2 mil.
Entre os anos 1970 e 80 ela foi jurada de calouros no programa dominical de Silvio Santos. Nos anos 90, fez parte do quarteto vocal 4x4 ao lado de Edgard Gianullo, Angela Márcia e Faud Salomão. Apadrinhados por João Gilberto se apresentaram no prêmio Sharp de música, no programa especial Jazz Brasil da TV Cultura e com Edu Lobo gravaram a música "Trava Língua" para trilha sonora do programa Castelo Rátimbum. Em 1997 o grupo se dissolveu.
Em 2000, passou a se dedicar à gravadora Number One (sua e do marido). Em 2001, lançou o álbum Suave É a Noite. Em 2007, lançou um DVD comemorativo dos 40 anos da Jovem Guarda, e vinha trabalhando na divulgação desse trabalho.
Quando morreu, estava internada havia 21 dias no Hospital 9 de Julho, em decorrência de complicações do câncer de mama contra o qual lutou por 12 anos. Foi enterrada em Itapecerica da Serra. 


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Revivendo a Jovem Guarda- Quero Que Vá Tudo Pro Inferno



Lançada inicialmente em compacto simples em 1965, "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno" é tida como uma marco na carreira de Roberto Carlos. Ela se tornaria seu maior sucesso na fase Jovem Guarda e um dos maiores hits de toda sua carreira. Febre nas rádios brasileiras, ela elevou Roberto Carlos a condição de fenômeno musical no país.

Magda Fonseca e Roberto Carlos

A música foi inspirada em Magda Fonseca, então namorada do cantor, e que estava nos Estados Unidos para fazer um curso de inglês. A letra expressava tanto a saudade que o cantor sentia de Magda quanto um desabafo - que tudo fosse para o inferno. Roberto compôs inicialmente a primeira parte da canção e a apresentou ao parceiro Erasmo Carlos, que o ajudou no restante da letra.
Depois de dois meses, Roberto finalizou a canção e, em agosto, encaminhou uma fita com sua gravação para Magda. Logo depois, o cantor apresentou "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno" para Othon Russo, diretor de relações públicas da CBS, que pediu a ele que a gravasse imediatamente e que ela seria a faixa de abertura do próximo LP de Roberto, chamado Jovem Guarda, de 1965, que seria lançado ainda naquele ano.
Em 1975, "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno" foi regravada para o LP "Roberto Carlos" - novamente como faixa de abertura de seu álbum anual. Mas com o passar do tempo, a crescente religiosidade do cantor, aliada à supertição causada pelo Transtorno Obsessivo-Compulsivo, fizeram com que o cantor, a partir da década de 1980, banisse a canção de seu repertório. Roberto Carlos sequer mencionava o título da canção, pois sua doença fez com que ele evitasse pronunciar palavras como "mal" e "inferno".




quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Revivendo a Jovem Guarda- "Michelle"


A juventude brasileira dos anos 60 poderia ser dividida em dois tipos de pessoa. De um lado havia uma juventude “universitária”, que fazia passeatas, assistia O Fino da Bossa na TV , não perdia um festival da canção e, nas horas vagas, estudava. Mas também havia uma outra platéia – bem mais numerosa – que consumia os discos e programas de um tipo de rock básico tocado ao ao modo de Beatles, Rolling Stones e Beach Boys. Com o nome ironicamente tirado de um livro de Vladimir Ilich Lenin, a Jovem Guarda entreteu a juventude brasileira, com diversos programas de televisão, shows pelo país e milhares de discos gravados, entre LPs e compactos. Além disso, foi com a Jovem Guarda que se consolidou uma música específica para o consumo jovem. Foi um das primeiras grandes vendas de discos nacionais como reflexo da beatlemania e a invasão do rock britânico nos Estados Unidos. A Jovem Guarda foi a resposta brasileira à invasão do rock inglês, especialmente aos Beatles. A relação entre o nascente rock brasileiros e as bandas inglesas foi, em um primeiro momento, de disputa, como na na música Betlemania, de Erasmo Carlos. Erasmo bradava, no auto de seu nacionalismo, "vou acabar com a beatlemania ... se eu não puder na mão, vou até de pau ... podem vir todos os quatro" ... etc ... Perdida a batalha só restou a render aos cabeludos de Liverpool. Renato e Seus Blue Caps com Menina Linda/I Should Have Know Better assinaram definitivamente essa rendição. Depois disso, foram centenas de covers e versões, que incluiu até mesmo a gravação de Lady Madona pelos Mutantes. A resistência inicial, no entanto, serviu para afirmar uma identidade própria para o rock brasileiro dos anos sessenta, que por meio da Jovem Guarda criou uma linguagem particular e nacional para a música jovem. A nova onda logo transformou-se em mania nacional, com direito a grifes de roupas, como as calças Zé Beto, e toda sorte de bugigangas com as marcas dos ídolos do movimento. Apesar da origem do nome, a Jovem Guarda foi acusada de se manter afastada dos conflitos políticos, mas nem por isso pode ser tachada de alienada, já que alguns de seus integrantes eram direitistas assumidos.

Michelle" é uma balada de amor,principalmente escrita por Paul McCartney.A música se afasta da maioria das outras gravações dos Beatles em que algumas das letras são em francês."Michelle" ganhou o Grammy de Canção do Ano, em 1966, e tornou-se uma das mais famosas canções dos Beatles







http://diariodosbeatles.blogspot.com.br/2010/12/o-album-rubber-soul-faz-45-anos_12.html
http://www.petcom.ufba.br/dicionario/jovemguarda.htm
http://www.dropmusic.com.br/index.php/biografias/abcd/1432-beatles


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Revivendo a Jovem Guarda- Eu daria a minha vida.


Martha Vieira Figueiredo Cunha, a Martinha (Belo Horizonte, 30 de julho de 1949). O "Queijinho de Minas", como foi apelidada pelo rei Roberto Carlos, destacou-se na Jovem Guarda participando de programas musicais e de entrevistas nas mais importantes emissoras de televisão.
Descoberta pelo então futuro Rei da música brasileira, em plena Belo Horizonte da década de 1960, aos 19 anos, de repente, Martha Vieira Figueiredo Cunha passou a ser chamada de o Queijinho de Minas. “Como precisava de um apelido e o queijo é um produto característico do estado, a sugestão foi aceita de imediato”, recorda Martinha, de 64 anos, da Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo, onde hoje vive com a família.

Seu grande sucesso foi Eu daria a minha vida, gravada em 1968, depois também gravada por Roberto Carlos, exemplo seguido por outros cantores, como Fafá de Belém. Ao longo de sua carreira, iniciada em 1966 e feita no Brasil e no exterior, gravou 23 LPs, que somaram três milhões de cópias vendidas. Alcançou grande êxito na América Latina com canções como "Hoy daria yo la vida", "Llueve", "Água caliente" e "Aquí". Ganhou todos os prêmios possíveis no país, e muitos outros no exterior. Como compositora, conseguiu grande êxito, tanto com cantores da Jovem Guarda como com os sertanejos.
Em 2010, apresentou-se ao lado de Roberto Carlos no show do cantor "Emoções Sertanejas", projeto que será convertido em DVD, cantando a música Alô, de autoria dele. O espetáculo foi exibido como Especial da TV Globo.
Atualmente ela continua fazendo shows pelas cidades do interior do estado de S Paulo




Revivendo a Jovem Guarda - Mar de rosas

The Fevers é uma banda brasileira de rock e pop formada no Rio de Janeiro em 1964 e associada ao movimento da Jovem Guarda. Fez muito sucesso na segunda metade da década de 1960 e início da década de 1970, vindo se consagrar nos anos 1980 com as aberturas das novelas (Elas por Elas e Guerra dos Sexos, da Rede Globo). O grupo continua em plena atividade até os dias de hoje.

Em 1966, revelaram-se um dos mais importantes grupos vocais-instrumentais da Jovem Guarda. Fizeram (muitas vezes sem créditos nos discos) o acompanhamento instrumental de gravações de Eduardo Araújo (O bom), Deny e Dino (Coruja), Erasmo Carlos (os LPs O Tremendão e Você me acende), Roberto Carlos (gravações como Eu te darei o céu e Eu estou apaixonado por você), Golden Boys, Wilson Simonal (faixas como Mamãe passou açúcar em mim), Trio Esperança (LP A festa do Bolinha), Jorge Ben (o LP O bidu/Silêncio no Brooklin) e o primeiro LP de Paulo Sérgio.

O grupo foi eleito melhor conjunto para bailes em 1968 e lançou um LP chamado Os Reis do Baile. 


Revivendo a Jovem Guarda- Feitiço de broto


Uma das grandes divas da Jovem Guarda, recebeu o título de "Fada Loura da Juventude" com o seu grande sucesso "Feitiço de Broto". No ano de 1964 gravou seu LP "Igual a Ti Não há ninguém".

Rosemary iniciou a carreira profissional em 1961, ano em que lançou pela Chantecler o 78 rpm com as músicas "Fala Coração" (Jorge Duarte - Norival Reis) e "Também Sou Mulher" (O.Jaber - Neuza Teixeira). Participou do movimento Jovem Guarda e chegou a ser cogitada a apresentar o programa com Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Acabou perdendo o posto para Wanderléa, que estourava em 1964 nas paradas de sucesso com as músicas do LP "Quero você", como "Meu bem lollipop", "Exército do Surf", "Me apeguei com meu santinho", "Capela do amor" e outras, mas se tornou um dos principais nomes do movimento, recebendo o título de "Fada Loura".

Além de "Adorável Trapalhão", a cantora também participou dos filmes nacionais "Jovens Prá Frente" ao lado de Oscarito; "Na onda do Iê-Iê-Iê" e "Som, Amor e Curtição" com Antonio Marcos.. Na TV, foi estrela de grandes musicais da TV Globo e participou das novelas "Ti-Ti-Ti", "Cambalacho" e "Barriga de Aluguel". A cantora também fez show no exterior e se apresentou na Casa Branca, durante o governo de Jimmy Carter, que ficou encantado com ela. Foi uma das artistas que defendeu a revitalização do Museu Carmen Miranda.
A cantora, após o movimento Jovem Guarda, passou a se dedicar à música romântica, e fez muito sucesso com "Quero ser sua" (Odair José), "Jóia" (Roberto Carlos Erasmo Carlos), "Um caso meu" (Mauro Motta-Robson Jorge) e outras. Em 2008, gravou a música "Separação" em participação especial no disco e DVD do cantor Amado Batista, e lançou o CD e DVD intitulado "Mulheres da Mangueira", uma homenagem à sua escola de samba, onde é uma das mais antigas participantes.



terça-feira, 23 de outubro de 2012

Revivendo a Jovem Guarda- O milionário (ao vivo)






Uma das mais populares bandas da Jovem Guarda, Os Incríveis executam "O milionário" no programa Bem Brasil, exibido em 1992 pela TV Cultura. O grupo foi formado em 1962, em São Paulo, com o nome The Clevers, inspirado nos conjuntos instrumentais norte-americanos, muito populares na época, como The Ventures e The Shadows. Porém, aos poucos foram introduzindo músicas cantadas, interpretadas pelo guitarrista-base, Mingo, que tinha uma boa voz e chegou até a gravar isoladamente. As primeiras gravações datam de 1963 com um compacto e um LP, fazendo sucesso dentro do estilo twist, então na moda, com destaque para a música El Relicário


Por problemas legais com o empresário, a banda foi obrigada a mudar o nome, e optou por Os Incríveis, aproveitando o recall obtido com o sucesso do LP "Os incríveis The Clevers". É desse período o sucesso "O milionário", uma das mais executadas na época. O grande sucesso mesmo viria após a mudança do nome, quando chegou a ter um programa na TV Excelsior e a estrelar um filme, intitulado "Os Incríveis Neste Mundo Louco", com o Primo Carbonar

Revivendo a Jovem Guarda - "Ternura" - Wanderléa


Wanderléa, eterna musa da jovem guarda, nossa querida "Ternurinha"

Wanderléa representa um referencial fundamental na memória da transformação de gerações.

A sua ousadia sempre foi a mesma! Uma das  pioneiraz da minissaia no Brasil escandalizou as vovós dos anos 60!                                      Wanderléa Charlup Boere Salim (Governador Valadares, 5 de junho de 1946) .
Tornou-se famosa durante a Jovem Guarda. Fez um grande sucesso na época juntamente com seus amigos Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Trabalhou como atriz principal na película brasileira "Juventude e Ternura" (1968), direção de Aurélio Teixeira, bem como contracenou com Roberto e Erasmo em "Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa" (1968) de Roberto Farias entre outros filmes.
Hoje ela continua lindíssima, com 66 anos, pesando 52 kilos,ar de jovialidade, sem forçar a barra. Continua uma "brasa mora" cantando e gravando !!!





Revivendo a Jovem Guarda Filme Triste (1963)



Que triste momento pra um/a adolescente quando descobre que algumas pessoas podem ser tao traicoeiras...

Esta versão de Romeu Nunes fez tanto sucesso com o Trio Esperança que hoje pouca gente sabe que o Demétrius também a gravou pouco depois. Que tal redescobrir?




domingo, 7 de outubro de 2012

No tempo do onça


DE ONDE VEIO A FOTO???
DOS TEMPOS DO ONÇA!!!





RJ)."

No (do) tempo do onça

Essa expressão indica coisa ou assunto muito antigo, já fora de moda.
Há duas explicações para a origem da expressão, uma portuguesa e outra brasileira.
Na lusitana, "Onça" era o apelido do Marquês de Pombal, que reconstruiu Lisboa depois do avassalador terremoto de 1755. Muita gente morreu e os portugueses evitavam tocar no assunto por muitos anos. Quando alguém lembrava a catástrofe, logo alguém mudava de assunto: "Isso é do tempo do Onça"'.
Na brasileira : No início do Século 18, o Rio de Janeiro era governado por Luiz Vahia Monteiro (1725-1732). Durante o período em que governou o Rio, ele cumpria rigorosamente a lei e exigia que todos a cumprissem também. Como a onça era o animal mais temido na época, principalmente por causa dos ataques aos bandeirantes e aos que se aventuravam nas florestas em busca do ouro nas Minas Gerais, este foi o apelido de Luís Vahia Monteiro, tal o medo que bandidos de toda espécie, de poderosos a pé-rapados, tinham dele. Perseguido politicamente, Luís Vahia Monteiro acabou afastado do poder pela Câmara em 1732.
Os saudosos do governador Vahia Monteiro, ao assistirem o desleixo com que a cidade passou a ser administrada, viviam suspirando pelos cantos e dizendo: “Ah, no tempo do Onça que era bom!”. Por conta disto, a expressão “no tempo do Onça” passou a significar coisa antiga, algo de tempos passados.

http://ninitelles.blogspot.com.br/2010/05/de-onde-vem-no-do-tempo-do-onca.html




.Recordação: para quem vem dos anos 50






Recordação: para quem vem dos anos 50

HIstória: para quem veio depois

Nota: Os conceitos são de responsabilidade do autor do texto ( embora eu concorde que a maior parte deles - aldo della Monica)

Eu sou de um tempo distante, o chamado tempo do onça, tempo em que
qualquer esquina era uma geringonça.
'Trago lembranças bacanas das Casas Pernambucanas, das farras, no bonde
aberto, dos chapéus da Casa Alberto, tempo em que adultério era crime e o
Flamengo ainda tinha time.

Sou do tempo do buscapé, do rojão e do xarope São João, do tempo em que

menino só gostava de menina.

Sou do tempo em que futebol era pra macho, tempo em que ninguém
sossegava o facho nos bailes de formatura, dos playboys botando banca, tempo que o telefone era preto e a geladeira era branca.

Sou do tempo em que se confiava nas companhias aéreas, em que a penicilinacurava as doenças venéreas.
Tempo do confete e serpentina nas festas de Carnaval do Sírio, do Monte
Líbano, dos bailes do Municipal.

Sou do tempo do bicarbonato de sódio, do lançamento do Sonrisal.

Sou do tempo da Rádio Nacional, do lança perfume no Carnaval, do calouro na
hora da peneira, tempo em que pó era apenas poeira.

Tempo do terno de risca de giz, da calça de boca apertada, da Lapa de

Madame Satã , de poder ir torcer no Maracanã e lembrar da mãe do juiz.

Sou do tempo do "Doi Codi". E do comigo-ninguém-pode, da ditadura
envergonhada.

Sou do tempo em que ficar era não ir, tempo de permitir passeios à beira-mar.

Sou do tempo da brilhantina, do laquê, da Glostora, do Gumex.
O correio não tinha Sedex, o que vinha era telegrama trazendo uma má notícia.

Sou do tempo em que a polícia perseguia todo sambista que tivesse alguma
fama.

Tempo em que mulher é que usava brinco, e que as portas não tinham trinco.

Tempo em que se dizia "demorou" só pra quem''chegasse atrasado

'As calças não perdiam o vinco, picada era só na bunda, e só se aquela febre
profunda não tivesse melhorado

No meu tempo coca era refrigerante e todo homem elegante abria a porta do
carro.

Sou do tempo do tergal, do banlon, do terilene, da Emilinha e da Marlene no
sucesso musical

Sou do tempo do mocinho e do vilão com cara de mau, do reclame de
fortificante do óleo de fígado de bacalhau.

Sou do tempo da cocoroca, do tempo da Copa Roca, que muita gente não viu.

Aceitava-se qualquer cigarro sem medo de ser um novo fato.

Só preço podia ser barato; bicho era só o animal e cara, o rosto do pobre
mortal.

Sou do tempo do coreto, da banda, do velho cigarro Yolanda vendido na venda
da esquina.

Sou do tempo da estricnina, veneno tão poderoso, sou do tempo do leite de
magnésia, do sagu, do fubá Mimoso e do fosfato que curava a amnésia.

Do progresso tão abrupto que todo mundo assistiu; porém, político corrupto, o
rato que sai da toca...

Ora! Esse sempre existiu!


Sou do tempo em que Benjor se chamava Jorge Bem, a carne do bife era acém,
rabo de cachorro era bofe.

No meu tempo não havia estrogonofe, sou do tempo do tostão e também do
vintém, da zona com seus bordéis, programas de dez mil réis.

Sou do tempo da Cibalena e do Veramon. Só não vi a revista Fon-fon,

assisti filmes do Rin-tin-tin.''Sou do tempo da confeitaria Manon, da magia, do pó de pirlimpimpim.

Colecionei estampas Eucalol, acompanhei o lançamento da Avon, tomei o
fortificante Calcigenol.

Sou do tempo da PRK 30, do rádio tipo capelinha, dos contos da Carochinha,

Do tempo do remédio anunciado: "Veja, ilustre passageiro, o belo tipo faceiro

que o senhor tem a seu lado.

Mas, no entanto, acredite, quase morreu de bronquite, salvou-o o Rhum
Creosotado".

Sou do tempo da Cafiaspirinda compressa de antiflugestina, do Biotônico
Fontoura e do bálsamo benguê.

Fui leitor do almanaque Tico-Tico, do tempo em que trabalhador ficava rico.


Sou do tempo do óleo de linhaça, andei no Maria Fumaça.

Li muito a revista Cruzeiro, escrevi com caneta- tinteiro, separei o joio do trigo, vi
muito vigarista na cadeia.

Sou do tempo da Casa Cavè, do taco com cera Parquetina, dos discursos do
Presidente GV.

Só não fui garçom da Santa-Ceia...também não sou assim tão antigo.

Tempo de se curtir a vida sem medo de bala perdida.

Tempo de respeito pelos pais.

Enfim, sou de um tempo que não volta mais."

Carlos Alberto L. Andrade, jornalista, advogado, historiador,

sábado, 6 de outubro de 2012

Hoje o blog completa seu 2º aniversário!!!



É com imensa alegria que compartilho com todos os leitores, amigos e colaboradores esta data tão importante e significativa para mim!
Foram 2 anos de dedicação e amor, procurando trazer para este acervo bons conteúdos para que nosso leitor tenha prazer em recordar uma época que fez parte de suas vidas..
Agradeço a todos leitores e colaboradores pelas visitas e comentários que nos ajudaram a enriquecer este blog e que com suas críticas e elogios, deram-nos o incentivo para continuarmos  e procurarmos  melhorar a qualidade dos conteúdos das postagens.
O Blog comemora esta data com 1989 postagens feitas e mais de 259 000 visualizações de páginas
Quero agradecer os visitantes do Brasil e do exterior que nos tem dado a honra de suas visitas frequentes :
Brasil                       225690  visitas 
Estados Unidos         12691      "
Portugal                     8421        "                                    
Alemanha                   1530        "
Rússia                        1267         "
França                        1159         "
Reino Unido                405           "
Itália                            397           "
Espanha                       279           "
Japão                           235           "     

Faremos todo o possível para continuarmos trazendo a todos, muitos momentos de boas recordações!

Veja no vídeo abaixo uma pequena amostragem de postagens feitas neste segundo ano de existência do blog...
    




quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Encontro de duas estrelas da musica: Tom Jobim & Frank Sinatra







Na história da música brasileira é uma das poucas músicas em versão inglês cantada originalmente pelo seus compositores a fazer sucesso no exterior e neste maravilhoso encontro de duas estrelas da musica o mestre Antonio Carlos Jobim & Frank Sinatra um ícone da musica norte-americana e mundial e que neste dueto cantam ''THE GIRL FROM IPANEMA'' "Garota de Ipanema" que é uma das mais conhecidas canções de Bossa Nova e MPB, e foi composta em 1962 por Vinícius de Moraes & Antônio Carlos Jobim.
A versão desta canção foi inspirada em Helô Pinheiro, que passava frequentemente em frente ao Bar Veloso (hoje Garota de Ipanema), em Ipanema.Tom e Vinicius frequentavam assiduamente o bar, que dispunha de pequenas mesas na calçada. A Garota de Ipanema, Heloísa, morava na rua Montenegro, número 22 e somente dois anos e meio depois, já com namorado, ficou sabendo que era a inspiração da canção. Provavelmente em retribuição à homenagem, Heloísa, quando se casou, convidou Tom Jobim e sua esposa Teresa para serem padrinhos.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Dr Christian Barnard em "todos assuntos do coração"...


Quem não se lembra do lindo doutor de olhos azuis que conquistou corações femininos na década de 60??? Ele estava em todas as capas de revistas de maior veiculação da época e seus casos amorosos eram amplamente divulgada pela mídia sensacionalista.
Era comum ouvir-se o comentário das moças, em tom de ironia e malícia diante da capa de revista com a foto sempre sorridente do Dr Barnard:- "Ai, doutor, estou sofrendo do coração"!!!

No entanto, após este marco na histórico na medicina, , tornou-se o personagem mais popular da época. Lançado vida mundana e fotografado com as atrizes mais famosas da época. Flertes e  especulação originaram notícias incontáveis ​​a seu respeito que por sua vez, não parecia  preocupado com sua imagem de playboy mundial.


Christian Barnard
Um homem que mudou a história da medicina
08-11-1922 - Beaufort West, África do Sul
02-09-2001 - Chipre
Christian Barnard, o cirurgião que realizou o primeiro transplante ao coração humano faleceu aos 78 anos, em Chipre, depois de uma vida dedicada à medicina. Notas biográficas acerca de um percurso exemplar.
O feito heróico do cirurgião Christian Barnard foi ter realizado o primeiro transplante ao coração humano da história da medicina, no dia 3 de Dezembro de 1967.
«No Sábado, eu era cirurgião numa pequena cidade da África do Sul. Na segunda eu era mundialmente conhecido», afirmou o médico a propósito do transplante.

De um dia para o outro o reconhecimento mundial chegou para o homem que mudou para sempre a cirurgia cardíaca. O curioso é que Christian Barnard utilizou as técnicas pioneiras sem o conhecimento do hospital onde trabalhava.
Nascido na África do Sul no dia 8 de Novembro de 1922, numa família modesta e devota a Deus, o pai era pastor e a mãe tocava órgão na igreja, tinha mais quatro irmãos, todos rapazes.
Um deles morreu cedo devido a uma doença de coração, o que terá influenciado o destino do futuro médico. Já na universidade, Barnard tinha que percorrer cinco milhas todos os dias para estudar medicina na cidade do Cabo.
No fim dos anos 50 foi estudar para os Estados Unidos para aprender as mais recentes técnicas relacionadas com a cirurgia cardíaca.
No ano de 1967, em que realizou o primeiro transplante ao coração humano, era já um reconhecido cirurgião na África do Sul, onde trabalhava na cidade do Cabo.
Para além deste feito, Barnard foi também pioneiro em outras cirurgias nesta área, contribuiu para o desenvolvimento de válvulas artificiais e chegou a usar o coração de macacos para manter vivos doentes.
Barnard trabalhou sempre arduamente, escreveu vários livros científicos e difundiu ideias contra o racismo na África do Sul, onde se tornou um nome controverso. O cirurgião provocou também polémica ao confessar que tinha praticado a eutanásia em doentes terminais, incluindo na própria mãe.

Christiaan Barnard, de 78 anos, passou mal no hotel onde se hospedava, na cidade balneária de Paphos. A esposa do médico pediu socorro e Barnard foi levado ao Hospital Estadual de Paphos, onde já chegou morto. Morreu em 02 de setembro, 2001 


Christiaan Barnard  se tornou, literalmente, uma figura destacada da imprensa cor-de-rosa através da sua atribulada vida sentimental envolvendo três casamentos intercalados com inúmeros casos que encheram páginas e páginas das revistas da especialidade. A especialidade de Barnard, comentava-se ironicamente, eram todos os assuntos de coração… 


O astro da Medicina dança com a alta nobreza: em agosto de 1968, Christiaan Barnard é o convidado de honra em uma festa de gala beneficente – e chama a atenção da princesa Grace Patrícia, de Mônaco.


Felicidade fugaz: Barnard, 47, com Barbara Zöllner, de apenas 19 anos, com quem se casou após o divórcio de sua primeira mulher, a enfermeira Louwtjie. O casal iria se separar em 1982. Seis anos depois, Barnard assume um terceiro matrimônio.


Entre seus ilustres convidados na Record, Hebe Camargo tambem recebeu em seu sofá, Dr Barnard, e tambem o cantor espanhol Julio Iglesias e o astronauta americano Neil Armstrong  primeiro a pisar na Lua como podemos ver nas fotos acima.

No vídeo abaixo em entrevista Hebe fala sobre a ocasião em que recebeu Dr Christian barnard



Dr Christian Barnard no Brasil em 1968






http://herdeirodeaecio.blogspot.com.br/2008/05/christiaan-barnard-o-dr-kildare-ou-o.html

Radiomongagua.blogspot.com.br/2012/09/02092012-domingo-dia-do-reporter.html

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=es&u=http://www.biografiasyvidas.com/biografia/b/barnard.htm&prev=/search%3Fq%3DESPOSA%2BDE%2BCHRISTIAN%2BBARNARD%26hl%3Dp

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2001/010902_barnard.shtml

http://www.terra.com.br/istoegente/222/reportagens/gente_fora_da_serie_01.htm

Veja tambem:
O primeiro transplante de coração no Brasil

http://clubedosentasdecatanduva.blogspot.com.br/2011/01/primeiro-transplante-de-coracao-decada_24.html





segunda-feira, 1 de outubro de 2012

♫ Mamãe passou açúcar em mim ♫



Trecho do filme "Na Onda do Iê-Iê-Iê", de 1966, dirigido por Aurelio Teixeira.
Wilson Simonal canta musica "Mamãe passou açúcar em mim".
Esta música é uma composição de Carlos Imperial que fez sucesso na voz de Simonal nos anos 60.





Carlos Imperial

Como produtor musical, tentou lançar a carreira de Roberto Carlos como um "príncipe da bossa nova", inclusive produzindo seu primeiro disco Louco por Você, em 1961. Entretanto, seu pupilo foi acusado de imitar descaradamente João Gilberto, e o disco não fez sucesso. Mas continuou até Roberto Carlos assinar contrato com a CBS em 1958. Nessa época era chamado de "Papai" por Roberto.

Apresentou o programa de televisão O Clube do Rock, nos anos 60. No início dos anos 70 tornou-se um polêmico jurado do programa de calouros apresentado por Chacrinha. No final da mesma década, apresentava pela TV Tupi uma atração aos sábados à noite que levava seu nome, posteriormente migrando para a TVS - Canal 11 do Rio de Janeiro, sendo simultaneamente transmitido pela antiga TV Record - Canal 7 de São Paulo.
Imperial também foi colunista da revista Amiga, publicada pela Bloch Editores, desde seu primeiro número em 1969, numa coluna que marcou época pela irreverência.
Foi vereador na cidade do Rio de Janeiro, eleito em 1982, pela legenda do PDT. Foi candidato a prefeito do Rio em 1985, mas perdeu a eleição.
No Carnaval de 1984, Imperial se notabilizou por divulgar as notas dos jurados nas apurações dos desfiles das escolas de samba cariocas. A cada nota máxima ele exclamava em alto e bom som a frase dez, nota dez. Tal frase caiu no gosto popular, se transformando em um verdadeiro bordão.
É autor das canções muito conhecidas dos anos 60 A Praça, sucesso na voz de Ronnie Von e que virou tema de abertura do humorístico A Praça É Nossa; e de "Mamãe passou açúcar em mim", grande sucesso popular de Wilson Simonal. Também fez muito cinema, como ator, diretor e produtor.
Em sua última aparição pública, apresentou para toda a nação a sua nova namorada, a linda Amazonense Jana, de apenas 14 anos. Na época Imperial tinha 42 anos a mais que a moça.
Imperial foi vítima de uma doença rara: a Miastenia grave. Após operação para a retirada do timo, não resistiu e faleceu, em 4 de novembro de 1992, no Rio de Janeiro, aos 56 anos de idade.