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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Nossos eternos agradecimentos á fantástica máquina de lavar roupas!



Comercial antigo de Lavadora de roupas






No século XIX, as mulheres européias colocavam a roupa suja em uma caixa de madeira. O conceito do tambor rotativo acabou sendo levado às máquinas de lavar roupa. As primeiras máquinas elétricas, em que um motor rodava a tina, apareceram na Inglaterra e nos EUA, em 1915. A primeira lavadora de roupas automática do Brasil foi fabricada pela Brastemp, em novembro de 1959.

Em 1960, ano da realização da primeira Feira de Utilidades Domésticas (UD), as máquinas de lavar roupas ainda competiam com os tanques na preferência das donas-de-casa brasileiras. A maior mudança que o eletrodoméstico sofreu foi na década de 80. As lavadoras deixaram de ser mecânicas para se tornar automáticas. De lá pra cá, o produto foi aperfeiçoado com o avanço do uso da eletrônica.

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060726041521AAVXOag





Se existe uma coisa que eu gosto de fazer é lavar roupa. Pode acreditar. Você conhece alguém que tem vontade de trabalhar em uma lavanderia? Ou alguém que fica olhando a máquina de lavar funcionar? Muito prazer. Eu gostaria de dar um beijo e um abraço (e só!) em quem inventou a máquina de lavar. Pergunte a alguém de mais idade que lava ou lavou roupas à mão o bem que faz uma máquina de lavar. Estima-se que uma máquina de lavar economiza 5 mil horas de trabalho manual por ano! Coisa que alguns nem dão aquele valor. Eu me lembro de quando era pequeno e via minha mãe lavar roupas à mão no tanque. Toalhas, lençóis, cobertores e tudo o mais ficava de molho na bacia e era lavado no tanque. Depois nós, os filhos, quando mais crescidos estendíamos no varal, engatávamos o bambu nele e levávamos a corda até o alto. Secadora? Nem sabíamos que existia. Quando começava chover, era aquela correria.
Observe o bambu segurando o varal...

Para mim sempre a pior parte era “dipindurar” a roupa no varal. Tinha verdadeiro ódio. Parecia que as roupas na bacia não tinham fim! Depois de secas vinha a “passança”. Minha mãe armava a tábua na frente da TV e passava as roupas a tarde inteira. A sogra da minha mãe tinha ainda um ferro de passar (de ferro), que pesava o equivalente a um caminhão e em que se colocava água fervente ou carvão em brasa para passar a roupa. Antes de falecer esse ferro era só um item de decoração da sala de estar. Nossa geração já tinha ferro elétrico e Passebem.

http://brasileirovivendonoseua.blogspot.com/2011/08/lavar-e-passar-roupas-nos-eua.html


A máquina de lavar , a de casa era muito engraçada, deve ter sido umas das primeiras...ela tinha um "rolo" que ''torcia'' a roupa, parecido com esses de abrir massas...tinha os pés altos; (quero dizer, ''pernas"...kkk) branca, quadradona...não sei q fim levou, deveriamos ter guardado afinal acho que esta foi a melhor invenção do homem para nós, as MULHERES!!
"Era elétrica já", para trocar de fases, isto é , bater , enxaguar, tinha uma espécie de "câmbio", desses igual de carro. Era um cano comprido com uma espécie de bola na ponta.Você ia "cambiando", mais ou menos isto..., há! o "rolo" para torcer, era mais ou menos manual. Como era externo, você pegava a roupa e  colocava atrás, uma "bacia de alumínio "amparava"...

Por Valéria Pagliarini Costa

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Novas fotos da antiga Catanduva (1962)


1962 - Casa Casseb de Catanduva que funcionou de 1953 a 1962 na Rua Minas Geraes, nº 375, esquina com Rua Maranhão e de 1963 a 1968 na Rua Brasil nº 812, esquina com Rua Minas Gerais.

1962 - A foto foi tirada no Clube de Tênis de Catanduva e mostra estudantes de Catanduva em trajes típicos representando países na "Semana Pan-Americana". Vemos da esquerda para a direita: Haiti com Eledirce Zeni, Nicarágua com Marília Musa, Honduras com Maria do Carmo Felipeli, El Salvador com Maria Lúcia Santaela, Chile com Elvira Além, Cuba com Lázara Antoninha da Silva, Brasil com Cândida Além, Equador com Zaíra Vertoni e Guatemala com Maria Aparecida Carvalho.

1962 -  A foto foi tirada da Praça da República






quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cabecinha no ombro, lindo sucesso de 1958.


Apenas um verso pitoresco (“Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora”), cantado sobre uma melodia simples, de fácil memorização, pode às vezes despertar a atenção e a simpatia do público.

Trio Nagô

Isso aconteceu a “Cabecinha no Ombro”, sucesso em 1958, quando recebeu 14 gravações, inclusive três em castelhano, e em 1992, quando foi relançada na trilha sonora da telenovela “Pedra Sobre Pedra”.

O curioso é que classificada como rasqueado, um gênero sertanejo, “Cabecinha no Ombro” tem como autor um citadino, o carioca Paulo Borges, irmão do fundador do conjunto Anjos do Inferno, Oto Borges.

http://cifrantiga3.blogspot.com/2006/06/cabecinha-no-ombro.html

Carlos Gonzaga: Homenagem á Abraham, Martin & John Kennedy






Carlos Gonzaga, cantor mineiro de Paraisópolis, canta a versão feita por Ravel (da dupla Dom & Ravel) para "Abraham, Martin & John", de Holler, um grande sucesso no Brasil em 1969 na voz de Moms Mabley. A música, na verdade, uma homenagem a Martin Luther Ling e aos presidentes norte-americanos Abraham Lincoln e John Kennedy, já ganhou inúmeras regravações pelo mundo afora, como as feitas por Al Hirt, Andy Williams, Bob Dylan, Bobby Darden Smith, Darin, Dion, Harry Belafonte, Leonard Nimoy, Marillion, Marvin Gaye, Paul Muriat, Ray Conniff, Rosetta Hightowe, The Bible, The Coppertones, Tom Clay e outros. No Brasil, a versão de Carlos Gonzaga foi lançada em 1970 no LP "Eu só canto sucessos", pela RCA Victor.

O cantor, um dos pioneiros do rock no Brasil, fez sucesso nacional com a versão de Diana (gravação original de Paul Anka) em 1958, e obteve inúmeros outros êxitos na carreira, como "Oh! Carol", "Cavaleiros do céu", "Twist outra vez", "Escureceu", "Juramento de playboy", "Só eu e você", "Cabecinha no ombro", O diário", "Meu coração canta" (esta também gravada por Wanderléa) e outros, como a versão em português da música tema da série de TV Bat Masterson, provavelmente o mais famoso no estilo Bang-Bang dos que foram exibidos na televisão brasileira nos anos de 1960. O artista também tem fez sucesso no carnaval com a marcha "Coração de jacaré", cantada até hoje nos bailes carnavalescos. É também um dos artistas integrantes do movimento Jovem Guarda. Fez shows por todo o país e é reconhecido internacionalmente, se apresentando nos principais palcos da América Latina.

Diana

Bat Materson, relembrando o velho Oeste


William Barclay "Bat" Masterson (26 de Novembro de 1853 – 25 de Outubro de 1921) foi uma figura legendária do Velho Oeste americano.
Ele foi caçador de búfalos, batedor do exército, jogador, delegado de fronteira, delegado federal, além de uma carreira como colunista e editor de esportes de um jornal de Nova Iorque. Descendente de Irlandeses, ele nasceu em Henryville, Quebec. Dizem que sua mãe (irlandesa com ascendência espanhola), era filha de Adrian Tenório, delegado e comerciante na região central espanhola. Conta-se que o apelido de "Bat" (Morcego), surgiu quando um desses animais sibilou pela igreja quando de seu batismo.
Pistoleiro e delegado

Seu primeiro tiroteio ocorreu em Sweetwater, Texas (depois Mobeetie), (1876) quando arrumou uma briga por causa de uma garota. Nesse mesmo ano encontrou Wyatt Earp em Dodge City, de quem foi ajudante. Nessa cidade ele publicou em 1884 o Vox Populi, sobre a política da cidade (continuaria a escrever como jornalista até a sua morte). Foi eleito xerife em Ford County, Kansas, ficando no cargo até 1879. Depois disso ele se tornou jogador, embora tenha sido ainda delegado federal em Trinidad, Colorado. Deixando o Oeste, ele foi para Nova Iorque onde se tornou deputado indicado pelo presidente Theodore Roosevelt. Ficou no cargo de 1908-1912.
Ele morreu de um ataque do coração em 1921.
Série de televisão

"Bat Masterson" foi uma série de televisão com 108 episódios, produzida para o canal NBC, de 1958 a 1961. No papel título estava o ator Gene Barry. Na série Masterson aparecia como um galante jogador, sempre bem vestido com seu chapéu de coco e sua inseparável bengala. A música tema ficou famosa no Brasil, sendo que a versão para o português foi um dos maiores sucessos do cantor Carlos Gonzaga..

Quadrinhos

A Dell Comics , publicou a adaptação da série aos quadrinhos, nas revistas Four Color Comics #1013 e Bat Masterson #2-9 (1960-62). Nas capas havia fotos da série. O escritor foi Gaylord DuBois e nos desenhos, a participação do artista Neal Adams em um de seus primeiros trabalhos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bat_Masterson

Dublagem clássica- 1958



Música original, versão americana



Música- Poly e seu conjunto



Versão em português



domingo, 25 de setembro de 2011

Negue - Alexandre Pereira ( 1960 )


Negue (Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos) - Samba-canção de 1960.

sábado, 24 de setembro de 2011

Liz Taylor salvou a vida de Montgomery Clift






Montgomery Clift - Biografia Mini

Monty nasceu apenas depois de sua irmã gêmea, Roberta e 18 meses depois que seu irmão Brooks Clift . Seu pai William fez um monte de dinheiro na banca, mas foi muito pobre durante a depressão. Sua mãe Ethel "Sunny" nasceu fora do casamento e passou grande parte de sua vida e da fortuna da família encontrar sua linhagem ilustre do Sul e criar os filhos como aristocratas. Aos 13 anos, Monty apareceu na Broadway ("Fly Away Home"), e escolheram permanecer na New York teatro para mais de dez anos antes de finalmente sucumbir à Hollywood. Ele ganhou excelentes avisos teatral e logo despertou o interesse de numerosos atrizes lovelorn; seus avanços reuniu-se com o conflito estranho. Enquanto trabalhava em Nova York no início dos anos 1940, ele conheceu ricos ex- Broadway estrela Libby Holman . Ela desenvolveu uma obsessão intensa década mais sobre o jovem ator, mesmo financiamento de um jogo experimental, "Mural mexicana" para ele. Foi irônico sua relação com o Holman de meia-idade bissexual seria o principal (e provavelmente a última) relacionamento heterossexual de sua vida e só lhe causam angústia ainda mais sobre sua sexualidade. Ela iria exercer uma influência considerável sobre a parte inicial de sua carreira no cinema, aconselhando-o nas decisões de recusar papéis principais em Sunset Blvd. (1950), (originalmente escrito especificamente para ele, a história talvez bater um pouco perto de casa) e alta Noon (1952). Seu longo aprendizado no palco fizeram dele um ator completamente realizado, notável pela intensidade com que ele pesquisou e se aproximou de seus papéis. No início dos anos 1950, ele foi exclusivamente homossexual, embora continuasse a manter um número de amizades com mulheres de teatro (fortemente promovido por publicitários do estúdio). Seu filme de estréia foi Red River (1948), com John Wayne rapidamente seguido por seu sucesso inicial pessoal The Search (1948) (indicações ao Oscar por isso, A Place in the Sun (1951), From Here to Eternity (1953) e Julgamento em Nuremberg (1961)). Em 1950, ele estava incomodado com alergias e colite (o exército havia rejeitado na Segunda Guerra Mundial para a diarréia crônica) e, junto com problemas de pílula, ele era alcoólatra. Ele passou uma grande quantidade de tempo e dinheiro em psiquiatria. Em 1956, durante as filmagens de Raintree County (1957), ele passou a Chevrolet em uma árvore após sair de uma festa na Elizabeth Taylor s '; foi ela quem o salvou de asfixia puxando dois dentes apresentado em sua garganta. O rosto esmagado foi reconstruído, ele reconciliou com o pai distante, mas ele continuou atormentado por dependência de drogas e sua culpa implacável sobre a sua homossexualidade. Com sua carreira em Hollywood em um irreversível declínio (apesar de dar uma performance eletrizante ocasionais, como em Stanley Kramer 's Julgamento em Nuremberg (1961)), Monty voltou a Nova York e tentou desenvolver lentamente um estilo de vida um pouco mais sensível em seu triplex. Ele foi criado para jogar em Taylor Reflexões em um Golden Eye (1967), quando seu companheiro Lorenzo James encontrou-o deitado nu em cima de sua cama, morto do que a autópsia chamado de "doença arterial oclusiva coronária." Sua morte foi chamado o mais longo suicídio da história pelo professor de teatro famoso, Robert Lewis .

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.imdb.com/name/nm0001050/bio&ei=l3h-Tuj0LqHm0QHMiuGRDQ&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=3&sqi=2&ved=0CDsQ7gEwA

Liz Taylor e Montgomery Clift, O Beijo cinematográfico!









Canção dos Olhos: primeira música de Chico Buarque


Audio com a música considerada por Chico Buarque sua primeira composição.
Além disso, algumas imagens de infância e trecho de entrevista concedida à revista "Marie Claire".

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Música alemã vence o 1º Festival Internacional da Canção em 1966





Nana Caymmi - Troféu "Galo de Ouro"






Na foto acima, Guy Mardel e Inge Brueck




Na fase internacional. A vencedora foi a alemã "Frag den Wind" (Helmut Zacharias/Carl J. Schauber), com Inge Brück. Inexplicavelmente esta música foi muito dufícil de ser encontrada  na internet, mas depois de exaustivas pesquisas, acabei encontrando esta raridade! Aqui está a música que compartilho com vocês.
Basta clicar no botão à esquerda para ouví-la.












FESTIVAL INTERNACIONAL DA CANÇÃO (FIC) - 1966

Iniciativa do jornalista Augusto Marzagão, o Festival Internacional da Canção (FIC) tinha, de cara, algumas diferenças importantes em relação aos Festivais da TV Record e da Excelsior: em primeiro lugar, haveria um festival semelhante aos dos concorrentes para escolher a vencedora de uma fase nacional. Mas havia uma fase seguinte na qual, essa vencedora disputaria com músicas e intérpretes de outros países. Outra diferença era a cidade escolhida para ser a sede: enquanto os outros festivais ocorriam em São Paulo, o FIC seria no Rio de Janeiro. Uma resposta negativa do Theatro Municipal e do Teatro Carlos Gomes levaria os organizadores a optar por realizar o festival no Maracanãzinho. Não bastassem as ambições internacionais, a opção por realizar o evento em um estádio esportivo com mais de 10 mil lugares já elevava as expectativas a patamares muito maiores, antes mesmo de a primeira eliminatória ser marcada.

Com a vitória na parte nacional, "Saveiros" representou o Brasil na fase internacional. A vencedora foi a alemã "Frag den Wind" (Helmut Zacharias/Carl J. Schauber), com Inge Bruek. A preferida do público era a francesa "L'Amour Toujours L'Amour" (Daniel Faure), com Guy Mardel, que ficou em terceiro. O segundo lugar ficou com "Saveiros".

http://www.eradosfestivais.com.br/festivais.php?idMidia=13&idFestival=6

Com o segundo lugar, ficou a Música "Saveiros"

Nas fotos acima:
Tuca, Nana Caymmi e Maysa
Henry Mancini e Chico Buarque
Nana Caymmi e Inge Brueck
Henry Mancini e Nara Leão
Laurindo de Almeida e Vinicius de Moraes
Dori Caymmi e Nelson Motta
Nana Caymmi - Saveiros

2º Lugar- "Saveiros"



3º lugar"L'Amour Toujours L'Amour" , A preferida do público.









terça-feira, 20 de setembro de 2011

Jovem Guarda Globo Reporter Programa 1 Parte 5

Jovem Guarda Globo Reporter 2

Jovem Guarda. (Globo Repórter)

A JOVEM GUARDA E A DÉCADA DE 60 II

Jovem Guarda e a Década de 60

BONS TEMPOS DA JOVEM GUARDA

Taiguara - Hoje & Universo do Seu Corpo

História da bomba atômica


Matéria feita pelo fantástico em 2005, no aniversário de 60 anos das bombas jogadas no japão !!

Nara Leão - A Banda (1966)


Nara Leão canta na íntegra a composição de Chico Buarque, "A Banda", vencedora do Festival da Música Popular Brasileira da TV Record de 1966.
Imagens dos arquivos da TV Rio.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A História do Rock no Brasil


O princípio...





O rock brasileiro nasceu tão logo Elvis Presley disparou o primeiro dos três acordes de That's Alright Mama, e as primeiras cenas de "Rock Around The Clock/Balanço das Horas" - passaram nas telas dos cinemas brasileiros, com a trilha sonora de Bill Halley & His Comets. Em meados dos anos 50, inicialmente pelas mãos e vozes de orquestras de baile e cantores populares, como Betinho e Seu Conjunto, Nora Ney e Cauby Peixoto, o rock and roll tomou conta dos rádios, televisões e produziu ídolos como Sérgio Murillo, Tony e Celly Campello. Em seguida, com a entrada em cena da fase instrumental, os novos roqueiros agregaram à história do rock nacional os sons das guitarras, influenciados por grupos como os ingleses Shadows e os americanos Ventures, ampliando a cultura musical da juventude. Depois, nos anos 60, com a chegada dos Beatles, dos Rolling Stones e Jimi Hendrix, vieram a Jovem Guarda, a Tropicália e o som de garagem, com seus yê-yê-yês, distorções de guitarras e contestação. A experiência acumulada desembocou na geração dos anos 70, com o rock made in Brazil, que aprofundou as misturas sonoras, incorporando o progressivo, a música rural e outros sons nordestinos. As várias fases do rock brasileiro seguem explicadas abaixo.

Anos 50

A história do rock no Brasil é basicamente a mesma dos demais países, exceto Estados Unidos, onde ele nasceu, e Inglaterra, onde, de certa forma, o skiffle assimilou a seu jeito e de forma mais rápida a nova linguagem musical. Ao chegar em terras brasileiras, diante da inexperiência dos jovens frente ao ritmo novo, aos instrumentos e, mesmo, à falta de espaço social para a juventude, o rock and roll foi absorvido inicialmente pelas orquestras de jazz, e pelos cantores tradicionais, responsáveis pelos primeiros hits do novo gênero. Assim, Nora Ney, uma cantora de boleros e samba canção, gravou o primeiro rock – Rock Around the Clock (em inglês); Betinho e seu Conjunto é responsável pelo primeiro rock com guitarra elétrica, o clássico Enrolando o Rock, onde tocou uma Fender Stratocaster; e, ainda, é do compositor Miguel Gustavo, com interpretação de Cauby Peixoto, o primeiro rock com letra em português – Rock and Roll em Copacabana. Mas, de forma especial, foi com a exibição do filme Balanço das Horas (Rock Around the Clock), com trilha sonora de Bill Halley & His Comets, que o rock and roll estourou no país, provocando tamanha confusão nos cinemas, que levou, por exemplo, o governador de São Paulo, Jânio Quadros, a emitir "Nota Oficial", com o seguinte conteúdo: "Determine à polícia deter, sumariamente, colocando em carro de preso, os que promoverem cenas semelhantes. Se forem menores, entregá-los ao honrado Juíz. Providências drásticas". Também marco histórico do nascimento do rock nacional é o 78rpm com as músicas Forgive Me/Handsome Boy, gravado em 1958 pelos irmãos Tony Campello e Celly Campello, vindos do interior de São Paulo, que abriu definitivamente o caminho do disco, dos programas de rádio e televisão e shows. Depois, vieram Sérgio Murilo, Demétrius, Baby Santiago, Wilson Miranda, Ronnie Cord e outros, como Erasmo Carlos (com os Snakes), Eduardo Araújo, Albert Pavão e Renato e Seus Blue Caps, que fizeram a história daquela e das futuras gerações. Entre os clássicos da época, destacaram-se, entre outros, Rock de Morte (Sérgio Murilo), Rock do Saci (Demétrius), Bata Baby (Wilson Miranda), Estou Louco (Baby Santiago), Vigésimo Andar (Albert Pavão), Banho de Lua (Celly Campello), Rua Augusta (Ronnie Cord), Baby Rock (Tony Campello) e Diana (Carlos Gonzaga).

 Anos 60   
                                                                                                                                                           A década de sessenta abriu com a mistura de rock tradicional, som instrumental, surf music e outros ritmos como o twist e o hully gully. Com o surgimento dos Beatles e dos Rolling Stones, o rock brasileiro explodiu definitivamente sob diversas formas, transformando-se em um dos mais criativos da América Latina. O movimento Jovem Guarda, liderado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, envolveu a maioria da juventude, com programas de televisão, shows ao vivo e inúmeros discos, entre lps e os lendários compactos. Em 1966, sob o comando de Roberto Carlos (foto), o I Festival de Conjuntos da Jovem Guarda, promovido pela TV Record, espalhou a febre do rock pelo país, que tomou conta das garagens, clubes sociais, televisões regionais, festas de igreja e aniversários. Além dos três, também destacaram-se os cantores Eduardo Araújo e Ronnie Von e os grupos Renato e Seus Blue Caps, Os Incríveis e The Fevers, entre outros. Ao lado da Jovem Guarda, também a Tropicália, eliminando as fronteiras sonoras e culturais, introduziu a guitarra na tradicional MPB e o discurso político no rock, produzindo a versão brasileira da psicodelia mundial. Neste movimento, destcaram-se intérpretes, compositores e arranjadores como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, Rogério Duprat e, de forma especial, o grupo Mutantes. Ainda, além desses espaços mais visíveis, o som de garagem também marcou a sua presença no cenário roqueiro nacional, por meio de inúmeros grupos que deixaram raros lps e compactos para a história, como Som Beat, Baobás, Beat Boys e Liverpool.

 Anos 70 
                                                                                                                                                           Os anos 70 foram marcados pelas bandas e intérpretes "made in Brazil", que afirmaram definitivamente a identidade do rock nacional, compondo e cantando em português e, também, ampliando o domínio da técnica, dos equipamentos e dos estúdios. Foi a década que também introduziu no país os grandes shows, tanto em casas de espetáculos, ginásios e, de forma especial, ao ar livre. Iluminados pelo exemplo dos Mutantes, dezenas de grupos desdobraram-se em variadas experiências, do rock visceral do Made In Brazil, ao progressivo Som Nosso de Cada Dia, liderado pelo ex-Incríveis Manito, passando pela psicodelia barroca d'A Barca do Sol, pelo rock rural do Ruy Maurity Trio ou pela mistura de progressivo/erudito/música regional do grupo O Terço, entre outros. Destacaram-se ainda nos anos setenta, os grupos Som Imaginário, O Peso, Bixo da Seda, Moto Perpétuo, Módulo Mil, Arnaldo (Baptista) & Patrulha do Espaço; Sá, Rodrix & Guarabira; Secos & Molhados e Veludo, entre outros. O grande destaque desta década é o surgimento de Raul Seixas que, depois de liderar o grupo Raulzito e Os Panteras, em meados dos anos sessenta, e produzir inúmeros artistas para a CBS, entre eles Jerry Adriani, transformou-se no maior roqueiro do Brasil, com sua colagem universal de Elvis Presley/John Lennon/Luiz Gonzaga.

Anos 80

Nos anos 80, o rock brasileiro se firma no mercado. Nomes consagrados da MPB e da música romântica cedem espaço nas paradas de sucesso a artistas influenciados pelas novas tendências internacionais. Punk, new wave e reggae ecoam no Brasil. O grupo Blitz, liderado por Evandro Mesquita, é o primeiro fenômeno espontâneo. Sua música "Você não soube me amar", de 1982, é sucesso nacional. Segue-se um surto de novos talentos, como Barão Vermelho, que tem Cazuza, considerado o maior letrista do rock brasileiro dos anos 80, Kid Abelha & os Abóboras Selvagens, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso e Camisa de Vênus. São eles os novos interlocutores da juventude. Uma fusão de MPB com a música pop internacional ganha espaço no rádio. Eduardo Duzek, Marina Lima, Lulu Santos, Lobão e Ritchie são os representantes dessa tendência. O grupo paulistano RPM, liderado por Paulo Ricardo, chega a vender 2 milhões de discos entre 1986 e 1988. Ainda de São Paulo emergem Ultraje a Rigor (com a música Inútil) e Titãs, cujo disco Cabeça dinossauro transforma-se em marco da musicalidade produzida no período. 
Veja uma lista das bandas nacionais que mais se destacaram nos anos 80:
Blitz, Barão Vermelho, Camisa de Vênus, Titãs, Ultraje a Rigor, Ira!, Legião Urbana, Os Paralamas do Sucesso, Engenheiros do Havaí, RPM, Cabine C, Kid Abelha & os Abóboras Selvagens, Heróis da Resistência, João Penca e os Miquinhos Amestrados, Capital Inicial, Plebe Rude, Finis Africae, Biquini Cavadão, Lobão e os Ronaldos, Ritchie, Rádio Táxi, Roupa Nova, Lulu Santos, Leo Jaíme, Kiko Zambianchi, Os Inocentes, Cólera, Ratos de Porão, Garotos Podres, Olho Seco e Mercenárias

Anos 90 
                                                                                                                                                 Nos anos 90, aparecem grupos cantando em inglês, que abrem perspectivas de sucesso internacional. O grupo mineiro Sepultura consagra-se na Europa e nos Estados Unidos. O grupo paulistano Viper conquista o Japão. A partir de 1993 voltam a fazer sucesso bandas que cantam em português e incorporam ritmos regionais nordestinos, como os Raimundos (de Brasília) e Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A (do Recife).

  http://alzeheimer.sites.uol.com.br/histock.htm
Imagem: http://gossip-gay.spaceblog.com.br/437937/A-HISTORIA-DO-ROCK-NO-BRASIL-E-NO-MUNDO/

Alguns dos primeiros cantores de  rock brasileiro








Antonio Carlos e Jocáfi - Desacato






Antônio Carlos e Jocáfi formam uma dupla de cantores e compositores brasileiros, nascidos na Bahia, que começaram a carreira em 1969 — no Festival Internacional da Canção — e fizeram sucesso na década de 1970.

Os nomes verdadeiros dos componentes da dupla são Antônio Carlos Marques Pinto e José Carlos Figueiredo.

Muitas de suas canções fizeram parte da trilha sonora de muitas telenovelas, algumas como tema de abertura. Canções como "Você abusou" foram sucesso na voz de Maria Creuza, que mais tarde se casou com Antônio Carlos.






IVAN LINS e LUCINHA LINS - Antes que seja tarde (1979)


Ivan Lins lança o sucesso "Antes que seja Tarde", em clipe exibido no Fantástico, com a participação da atriz e cantora Lucinha Lins, então sua esposa.
Inclui cenas de Ivan (e Lucinha) na apresentação do cantor no Festival Internacional da Canção, em 1970.

Waldireni interpreta ♫ Casaco Marrom ♫







"Casaco marrom", música composta por Gutemberg Guarabira, Renato Corrêa (dos Golden Boys) e Danilo Caymmi, ganha nova versão na voz de Waldireni, também conhecida como "A garota do Roberto", título do seu primeiro grande sucesso em 1967 no ápice da Jovem Guarda. A canção faz parte do mais recente CD da artista, que optou por um repertório composto por músicas que sempre desejou interpretar, além da obrigatória "A garota do Roberto", de Carlos Imperial e Eduardo Araújo. Originalmente gravada por Evinha em 1969, época em que se desligou pela primeira vez do Trio Esperança para investir em carreira solo, a canção já foi gravada por artistas como Vânia Bastos, Cynara (do Quarteto em Cy), Selmma Carvalho, Bruno Galvão e Trio Esperança (desta vez com Evinha como integrante), além dos próprios autores Danilo Caymmi e Gutemberg Guarabira.

Waldireni, que assinava inicialmente como Waldirene, foi descoberta pelo saudoso radialista Ademar Dutra quando se apresentou na festa do Dia das Mães de 1966 no colégio em que estudava. Impressionado pela afinação da garota, nascida no Bairro da Lapa (SP) e ainda menor de idade, Ademar propôs levá-la na RCA Victor para gravar uma música que tinha em mãos - justamente "A garota do Roberto", rejeitada pelas cantoras Silvinha e Vanusa, que também iniciavam carreira. Ambas acharam a letra muito pretensiosa, pois a canção era uma resposta de "É papo firme", que fazia muito sucesso na voz de Roberto Carlos. Para a então Waldirene, descoberta ao acaso, seria um grande achado. No lado B deste compacto simples - vinil com uma faixa de cada lado - há um fato que muitos desconhecem: a nova cantora ganhou de Rossini Pinto a música "Só vou gostar de quem gosta de mim", outro sucesso de Roberto Carlos. No entanto, o primeiro registro dessa canção é o de Waldirene.

A cantora, presença constante no Jovem Guarda, programa da TV Record que deu origem ao movimento liderado por Roberto, Erasmo Carlos e Wanderléa, obteve outros sucessos, como "Meu Benzinho", "Tempestade em copo dágua" e "Eu te amo, tu me amas" (esta em dueto com o cantor George Freedman). Graças ao primeiro êxito musical, passou a ser apresentada carinhosamente por Roberto Carlos como "A garota papo firme", apelido que se confunde com "A garota do Roberto". Na época, Waldirene gravou também "Vem quente que estou fervendo" em uma coletânea da gravadora voltada para o carnaval de 1968. Este LP, uma raridade disputada por colecionadores, traz ídolos da Jovem Guarda interpretando versões de grandes hits da época. Vanusa, por exemplo, está presente com "Prova de fogo", sucesso de Wanderléa.

Waldirene, ao longo da carreira, gravou inúmeros compactos simples e duplos, mas apenas dois LPs, um pela RCA Victor e outro pela Tapecar. Também integrou o cast da gravadora Continental. Em 1973 representou o Brasil no Festival Internacional de Música Popular no Chile, e consagrou-se vencedora. Na ocasião, conheceu o compositor da música "Sou Rebelde", que mais tarde veio a gravar. Voltou ao Chile em 1978 onde realizou vários shows e repetiu o mesmo sucesso. Aberta suas incursões pelo exterior através do Chile, várias outras aconteceram, como Uruguai, Paraguai, Argentina, Estados Unidos e Canadá. Atualmente, além dos shows, dedica-se à divulgação de seu novo CD, no qual "Casaco Marrom" é uma das preferidas da cantora.


Os Caçulas - A Chuva Que Cai - 1968.





Conjunto vocal surgido em 1963 com o nome de "Os Caçulas da Bossa". Inicialmente, com seis componentes, passando depois a ser "Os Caçulas", com a seguinte formação:

Alvinho (Álvaro Damasceno),
Vera Lúcia Carvalho,
Yara Pereira Mattos,
Gilberto Mingrone (mais conhecido como Gilberto Santamaria - 1951/1990).

Com esta formação, foram contratados pela RCA Victor e em 1968 gravaram um Lp destacando-se: "A Chuva Que Cai", "A Volta Do Pic Nic" e "Vai Ser Triste".
Logo em seguida, Gilberto foi substituído pelo Mário Marcos e gravaram "É Preciso Crer Nas Estrelas" (Compacto Duplo).
No ano seguinte, saiu o segundo Lp com destaque para: "Por Isso Volto Prá Você", "Estrela Que Cai" e "Prá Você", recebendo um Troféu Chico Viola por esta música.
Participaram do Movimento da Jovem Guarda com muito sucesso.




O conjunto terminou em 1970.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O fatídico último dia de Pompéia



Corpo petrificado de Pompéia


Eu tinha apenas oito anos quando aprendi sobre a cidade de Pompeia, mas ainda me lembro muito bem daquela história macabra: no ano 79 d.C., o vulcão Vesúvio entrou em erupção tão forte que as pessoas não tiveram tempo de fugir e foram queimadas vivas, “petrificadas” no momento de sua morte. A cidade ficou preservada sobre metros de lava até ser redescoberta séculos depois. É o tipo de aula que um menino impressionável não esquece nunca.
Também me lembro muito bem do momento em que ouvi falar de Herculano, outra cidade da mesma região italiana que também sumiu com a erupção de Vesúvio e foi preservada da mesma forma. 
olunistas.ig.com.br/viagens/tag/vulcao-vesuvio/


Foi a maior erupção do Vesúvio de que se tem notícia. Na manhã de 24 de agosto do ano 79, uma chuva de cinzas e pedras que saia da cratera do vulcão apanhou de surpresa os moradores das cidades de Pompéia, Herculano e Stabia. Localizadas no golfo de Nápoles. no Sul da Itália as três foram totalmente soterradas. Pompéia, a 23 quilômetros de Nápoles, com uma população estimada entre 10 e. 15 mil habitantes, era a maior delas. Dias antes da catástrofe, os pompeianos ouviram ruídos que vinham do solo e para os quais não encontravam explicação.


É BEM POSSÍVEL, a julgar pela ausência de precauções, eles nem sequer suspeitavam de que a montanha onde plantavam vinhas abrigava um perigoso vulcão. As pedras, chamadas lapíli (do italiano lapilli, pedrinhas), que a cratera expelia, alcançavam quilômetros de altura e algumas tinham espessura de 8 metros. Normalmente, os lapíli são do tamanho de uma avelã. Quem conseguiu sobreviver às pedradas acabou morrendo por asfixia: o Vesúvio soltava um gás altamente tóxico e letal. No dia 27, as cidades estavam sepultadas debaixo das cinzas e pedras. Os sobreviventes que se aventuraram para retornaram em busca de seus pertences não encontraram mais nada.

Quando por fim veio o século XVI, as ruínas foram descobertas, mas somente dois séculos mais tarde é que foi possível uma profunda pesquisa na área. Em 1738, por ordem do rei Carlos III de Espanha cujos domínios incluíam Nápoles ,o engenheiro Rocco Giacchino de Alcubierre iniciou escavações sistemáticas onde antes se erguera Herculano, a 8 quilômetros de Nápoles.

Dez anos depois, passaram a escavar em outro local, que só em 1763, por meio de uma inscrição, foi identificado como Pompéia. Os arqueólogos contratados por Alcubierre encontraram também o primeiro cadáver e quanto mais avançavam no trabalho outros apareciam. Todos transformados em estátuas de pedras. São famosas as de uma mãe que amamentava o filho, a de um cão preso a correntes e as de três jovens mulheres surpreendidas na fuga da Vila dos Mistérios como se chamava o templo onde se celebravam os cultos ao deus Dioniso. A posição em que foram encontrados os corpos indica a luta que travaram para se livrar da morte.

Esses achados causaram grande impacto e não era para menos. Pela primeira vez vinha a público a imagem concreta de uma cidade romana que não sofrera as mudanças que o tempo e as gerações teriam nela produzido. A princípio e por um bom tempo pensou-se que seus habitantes tinham alto nível cultural e artístico devido às esculturas de bronze e mármore e aos objetos de prata e vidro ali encontrados. Mas no decorrer das investigações ficou provado, ao contrário, que os cidadãos de Pompéia eram provincianos encerrados nos muros da pequena cidade, de onde só saiam para fazer negócios.

As pesquisas arqueológicas revelaram que a sociedade de Pompéia como qualquer outra do Império Romano, apresentava grandes contrastes e diferenças de classe: os escravos e plebeus trabalhavam para os patrícios e o sonho dos cativos, quando conseguiam a liberdade, era ganhar dinheiro suficiente para comprar seu próprio escravo. Pompéia vivia basicamente do comércio de azeite e do vinho que produzia. Sua localização estratégica, entre o mar e a foz do rio Sarno, facilitava a exportação desses produtos para cidades do Mediterrâneo. No século II a.C., o comércio ganhou impulso e isso se refletiu de imediato nas construções, que aumentaram em número e em luxo.

As escavações mostraram também que os moradores de Pompéia veneravam os deuses pátrios romanos, tanto que havia templos em homenagem a Apolo, Júpiter e Vênus, a quem ofertavam orações e bens. Em troca, eles acreditavam receber paz de espírito. Às divindades cabia a responsabilidade de dirigir a vida das pessoas e cuidar para que os costumes não se tornassem demasiadamente devassos. A idéia muito comum de que Pompéia era o paraíso do ócio e das bacanais, do sexo, e da orgia do Império é hoje contestada e não encontra nenhuma sustentação.

ESTA IDÉIA de obscenidades romanas sexuais na antiga Pompeia se deveu ao fato da descoberta de desenhos obscenos, símbolos fálicos e cenas eróticas pintados nas paredes de bordéis, que aguçaram a imaginação dos escritores, como Sir Edward Bulwer-Lytton (1803-1873), um distinto membro da rosa-cruz, que escreveu a obra “Os Últimos dias de Pompéia”, em 1834. A partir disso, eles construíram toda uma história na qual os habitantes de Pompeia aparecem como pessoas dissolutas. Na verdade, bordéis também fizeram parte de sociedades conservadoras e Pompeia nada mais foi que uma cidade representativa da sociedade romana da Antiguidade. Seja como for. as paredes dos bordéis são uma das atracções que levam mais de 1 milhão de turistas anualmente às ruínas da cidade.

A outra grande atracção fica por conta das casas, em sua maioria luxuosas e espaçosas, todas com um jardim no meio. Por meio delas, pode-se reconstruir a típica casa romana da classe média abastada ou rica. No romance Satyricon o escritor romano Petrónio, que cometeu suicídio por ordem do Imperador Nero no ano 66, retrata bem os usos e costumes característicos dos novos-ricos que moravam em Pompeia poucos anos antes da erupção do Vesúvio.
http://raivaescondida.wordpress.com/2008/05/30/pompeia-a-eterna-cidade-do-vesuvio/



terça-feira, 13 de setembro de 2011

A Primeira Miss Universo E A Atual, Uma Linda Angolana!




Armi Kuusela (Muhos, 20 de agosto de 1934) é uma rainha da beleza finlandesa. Foi a primeira mulher a ser coroada Miss Universo, no concurso realizado em 1952, nos Estados Unidos.

Um fato ocorrido durante o ano de seu reinado acabaria criando regras mais rígidas para o concurso dali em diante. Numa de suas inúmeras viagens pelo mundo, ela conheceu um empresário filipino em Manila, por quem apaixonou-se à primeira vista. A relação foi tão fulminante que a Miss Universo abandonou as obrigações com a organização ao meio e voou com o empresário para Tóquio, no Japão, onde casaram-se, e renunciou à coroa nos dias seguintes. O fato fez com que a partir dali mulheres casadas não pudessem mais participar do evento e, oficialmente, as regras passaram a estipular que caso uma Miss Universo não pudesse por qualquer motivo completar seu mandato, ela seria imediatamente substituída pela segunda colocada, que assumiria o título e as obrigações decorrentes dele pelo restante do mandato anual.




Miss Universo 2011


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A angolana Leila Lopes, de 25 anos, foi eleita a Miss Universo 2011 na noitedo dia  12 de setebro. A cerimônia aconteceu no Credicard Hall, na zona sul de São Paulo. 
Chamada de "diamante negro" pela imprensa de seu país, a Miss Universo diz que não se abala com o preconceito. "Felizmente o racismo não me atinge. Acho que os racistas precisam procurar ajuda, não é normal em pleno século XXI ainda pensarem nessa forma", disse. "Devemos todos nos respeitar, independente da raça, do sexo e do meio social."

Ela tem 1,79m, educação britânica e um grande gosto pela cultura brasileira. Leila Lopes já esteve cinco vezes no Brasil, variando entre Rio de Janeiro e São Paulo, além de adorar tanto as novelas como a música brasileira – com destaque para o samba. Ela foi a terceira Miss Angola a desfilar pela Unidos da Tijuca, sendo destaque no Carnaval 2011, além de ter participado também do desfile em São Paulo, pela Rosas de Ouro. Além do samba, Leila acompanha artistas como Djavan, Belo e Zezé di Camargo.

Tendo como sede o Brasil, o destaque da cerimônia foi justamente a participação dos países lusófonos. Enquanto Leila Lopes se sagrava a primeira falante de português e não nascida no Brasil a ser coroada Miss Universo, 

Leila Lopes quer usar sua fama e beleza para lutar por causas sociais como o combate a AIDS. "Me sinto orgulhosa. Não pela minha beleza, mas porque minha beleza vai ajudar a todos. Vou lutar contra a AIDS, porque este é o principal projeto em Angola".

http://odia.terra.com.br/portal/diversaoetv/html/2011/9/miss_universo_2011_e_vitima_de_racismo_nas_redes_sociais_191926.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Miss_Universo_1952
http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,angolana-vence-miss-universo-2011,771748,0.htm
http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2011/09/14/noticiavidaeartejornal,2297686/miss-universo-e-fa-do-brasil.shtml




domingo, 11 de setembro de 2011

O que o cigarro representava antigamente






 No início do século 20, o objetivo da indústria do cigarro era vendê-los apenas para o homem. As indústrias tinham como principal alvo o público masculino e a imagem da mulher era utilizada exclusivamente como objeto de desejo, ao lado do cigarro.

Conforme é sabido, nesta época não havia outros meios de veiculação de propagandas além de algumas poucas revistas e jornais. Desta forma, os próprios maços de cigarros chamavam a atenção, usando imagens femininas belíssimas como pretexto para o consumo do produto. Entretanto, esta questão foi se modificando. As mulheres passaram a interessar à indústria do fumo, agora de modo diferente: como consumidoras. Era o início dos anos 50.

O maior propagador do hábito de fumar foi o cinema. As produções cinematográficas de Hollywood exibiam belos astros e estrelas, fumando, perpetuando o glamour do cigarro por muitos e muitos anos. A identificação com os astros e estrelas faz com que seus admiradores os imitem. E a propaganda ajudava nesta conversão.

Todas as propagandas se utilizavam da imagem feminina como objeto de desejo

Nunca houve uma mulher como Gilda. Todos os homens com mais de 40 anos sabem muito bem disso. Assim como todas as mulheres sabem que houve pouquíssimos homens como Rick.
Charmosíssimos, elegantes, sensuais, Gilda e Rick acendiam um cigarro após o outro naqueles bares enfumaçados e cheios de glamour, ela em Buenos Aires, ele no Marrocos, ambos em todos os cinemas do mundo, e viraram parte do imaginário coletivo do século. E de uma maneira tão profunda que para boa parte da humanidade tornou-se absolutamente impossível dissociar as noções de charme e fumo.
E no entanto – pode-se pensar – nunca houve uma transformação assim: o melhor mocinho virou o mais cruel vilão.
A escalada é firme, forte, inexorável, e em todos os cantos do planeta. Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Irlanda, Noruega, Finlândia, França, Japão, Brasil – o cerco vai se fechando no mundo todo, num ritmo alucinante, na mesma velocidade com que Rita Hayworth e Humphrey Bogart acendiam os seus sem-filtro, a mesma com que os cientistas vão divulgando seus estudos e as dezenas, centenas de organizações antitabagistas do mundo, govenamentais ou não, vão alardeando suas estatísticas – 85 mil brasileiros mortos por ano, 11 mil pessoas mortas por dia no mundo, mais do que pela aids, crime, suicídio, uso de drogas ilícitas e álcool juntos.

O Cigarro e suas consequências

O cigarro é uma das principais causas de morte no mundo todo. Não é à toa que o fumo é considerado uma doença para a maioria dos especialistas. O grande problema é que quase todas as pessoas que fumam não conseguem se desfazer desse vicio. De acordo com várias pesquisas, é necessário 6 tentativas para que um tabagista pare de fumar.

Um único cigarro possui cerca de 4.700 substancias que são extremamente tóxicas a nossa saúde. Entre os componentes utilizados na sua fabricação, estão o butano, a acetona, o monóxido de carbono e o arsênio. Além disso, estudos comprovam que os pulmões de um fumante ficam expostos a, pelo menos, 43 elementos cancerígenos. Diante deste quadro, confira algumas das principais conseqüências que o fumo pode trazer:

Cigarro e suas conseqüências
Mulheres que fumam mais de 40 cigarros por dia apresentam 74% de chances a mais de morrerem de câncer de mama.
Os fumantes, de um modo geral, possuem um risco maior de terem doenças cardíacas.
As complicações provocadas pela diabete são ainda mais intensas entre os pacientes que fumam o mascam tabaco. Geralmente, os problemas apresentados são retinopatia e distúrbios renais.
Filhos de mulheres que fumaram durante a gravidez apresentam uma probabilidade quatro vezes maior de terem o vicio.
Os fumantes são mais propensos a sofrerem contusões em atividades físicas. (Este dado foi publicado em um estudo feito pelo exército dos Estados Unidos).
Dados recentes mostram que a probabilidade de um tabagista cometer suicídio é duas vezes maior se comparado a uma pessoa normal.

Além de todos esses males, o fumo ainda pode causar câncer de boca, laringe, pâncreas, estômago, intestino, útero, rins, derrame cerebral, araque cardíaco, distúrbios circulares, infertilidade, osteoporose, doenças pulmonares crônicas, etc. Se você possui este vicio, saiba que nunca é tarde para começar a mudar e lutar por uma qualidade de vida melhor. No inicio, pode ser sacrificante, mas no final você vai ver que todo o esforço valeu muito a pena.

Pesquisa:

http://www.webartigos.com/articles/36993/1/O-Cigarro-e-a-Propaganda/pagina1.html

http://50anosdefilmes.com.br/2009/o-que-seria-do-cinema-se-fosse-proibido-fumar/

http://blogmail.com.br/cigarro-e-suas-consequencias/








Bipartidarismo no Brasil - Arena e MDB


Charge do cartunista Biganti publicada em 2 de setembro de 1970, quando o eleitor tinha apenas dois partidos para escolher, e não havia eleição para Presidente da República.

Entre as medidas tomadas pelos militares que estabeleceram as características do novo regime existente no país após 1964 estava a dissolução dos partidos políticos. O governo militar determinou a existência do bipartidarismo no Brasil, sendo que um partido reunia a oposição e o outro representava o regime, este era chamado de Aliança Renovadora Nacional.
O governo militar tomou várias medidas assim que chegou ao poder para impedir a organização e o avanço da oposição. A tentativa de garantir o golpe dado no ano de 1964 envolveu uma série de decretos do governo, os quais restringiam o poder de articulação da oposição. No dia 27 de outubro de 1965 foi publicado o Ato Institucional Número Dois, o qual foi seguido um pouco depois, no dia 20 de novembro de 1965, pelo Ato Complementar Número Quatro. Estas duas medidas do governo extinguiram o pluripartidarismo no Brasil, os treze partidos políticos que existiam no país foram colocados na ilegalidade e sumariamente fechados. Em lugar do pluripartidarismo ficou então estabelecido o bipartidarismo no Brasil.

O bipartidarismo determinou no Brasil a criação de um partido que desse sustentação ao governo e de outro que exercesse dentro do possível a oposição. A medida do governo servia para garantir a visibilidade internacional de democracia no país, entretanto a oposição tinha poucos recursos para se manifestar, pois era controlada pelo governo. Nesses moldes, surgiu no país o partido de oposição denominado de Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e do lado da situação a Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Esta foi fundada no dia 4 de abril de 1966, de perfil plenamente conservador, seus membros e eleitores eram chamados de “arenistas”.

A ARENA estreou em eleições diretas para prefeitos e vereadores no ano de 1968. Na primeira disputa contra o MDB saiu vencedora. A maior vitória do partido do governo se daria nas eleições de 1970 quando o resultado foi esmagador e o MDB conseguiu eleger apenas três senadores. A derrota foi tão impactante que os políticos do MDB se reuniram para conversar sobre o encerramento do partido, uma vez que o mesmo quase não atingiu a votação mínima necessária para poder continuar existindo, que é de 20%.

O período de grande crescimento do Brasil conhecido como milagre econômico era o responsável por sustentar a boa imagem do governo dos militares. Mas por trás da máscara do crescimento se escondiam diversos atos de opressão e falta de democracia, dos quais o povo ainda não tinha atentado para. Nesse embalo, que marcou o período entre os anos de 1968 e 1973, a ARENA se deu muito bem nas urnas nas eleições citadas e também em 1972 quando vence as eleições municipais na maioria dos municípios brasileiros.

Entretanto em 1973 veio a Crise do Petróleo, os preços no Brasil aumentaram muito junto com a inflação. O alicerce que sustentava a boa imagem do governo, o milagre econômico, chega ao fim e o reflexo foi visto nas eleições de 1974. As eleições que ocorreram no dia 15 de novembro marcaram uma derrota inesperada do partido do governo, a ARENA, o MDB conseguiu eleger 17 senadores enquanto a ARENA apenas cinco. A situação começou a ficar ruim para a ARENA, seu último programa de governo aprovado foi em 1976 e tinha como itens a busca de uma democracia representativa, o desenvolvimento econômico com paz social, a opção pela economia de mercado, a ocupação da Amazônia e a reforma agrária. Os militares já começavam apontar mudanças na tentativa de conquistar o povo e recuperar as vitórias eleitorais.

Nas eleições seguintes, em 1978, o MDB obteve novamente a maioria dos votos, todavia continuava em minoria no Congresso porque tradicionalmente a ARENA tinha muita força nos pequenos municípios. O discurso da ARENA era sempre de valorização do desenvolvimento econômico, fazendo referência às obras promovidas pelo governo militar. Contudo o crescimento da oposição ficava incontrolável e o povo fazia pressão pela reabertura política junto com o MDB. Assim, em 20 de dezembro de 1979 chegou ao fim o sistema bipartidarista no Brasil, restaurando o pluripartidarismo no país e permitindo a criação de várias legendas que tiveram origem nos partidos existentes até então. A ARENA, que não se fragmentou tanto como o MDB, mudou seu nome para Partido Democrático Social (PSD).

http://www.infoescola.com/ditadura-militar/alianca-renovadora-nacional/