Iolanda Barbosa da Costa e Silva (1910 — 28 de julho de 1991) foi a esposa do ex-presidente brasileiro Artur da Costa e Silva e a primeira-dama do país de 1967 a 1969.
Iolanda Barbosa nasceu em uma família tradicionalmente militar. O pai, Severo, era general e o avô paterno, marechal.
Em 1920, ela conheceu o futuro marido quando este ainda era cadete, no Rio de Janeiro. Ficou noiva aos catorze anos e casou-se em 1926. Tiveram um filho, Aécio, que lhes deu quatro netos.
Primeira-dama
Mesmo com a assinatura do AI-5 em 1968, D.ª Iolanda continuou descrevendo seu marido como "uma pessoa mole, de coração enorme". Carismática, ela foi elogiada por sua conduta durante uma recepção à Rainha Elizabeth II ao Brasil, em 1969. A Imperatriz Kōjun do Japão presenteou-a com 10 metros de seda durante a estadia dos Costa e Silva no país asiático, por ter tido uma conversa agradável com Iolanda sobre família e lar.
Religiosa, D.ª Iolanda apoiou com entusiasmo a campanha de setores tradicionalistas contra uma suposta infiltração comunista nos meios católicos. Apreciadora de moda, promoveu desfiles no palácio do governo; em um deles participou um jovem modelo chamado Fernando Collor de Mello[1]. Promovia também festas e longas rodades de pôquer no Palácio da Alvorada.
Atribui-se a ela a indicação de Paulo Maluf à presidência da Caixa Econômica Federal (CEF). Além disso, segundo as más línguas, ela teria ajudado Maluf a chegar à prefeitura de São Paulo após receber um presente deste, um colar de diamantes.
É dito que as tropas do Exército não gostavam de D.ª Iolanda porque ela tinha a mania de contar tudo o que acontecia no Palácio para o colunista social Ibrahim Sued.
Últimos anos
Educada como católica, Iolanda da Costa e Silva converteu-se ao espiritismo. Em sua residência em Copacabana, recebia visitas como Ângela Leal, Agnaldo Rayol e Roberta Close[6].
Deixou um livro de memórias, intitulado "A Verdade, Nada Mais que a Verdade".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Iolanda_Barbosa
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