Visite tambem o novo Blog.

Visite tambem o novo Blog Relembre os acontecimentos dos anos 80 a 2000 : http://www.yzbrasil.blog.br/

sábado, 30 de junho de 2012

Raul Sampaio, e suas composições que marcaram os anos 60




antor, integrante do Trio de Ouro por vários anos e compositor, com mais de duzentas músicas gravadas, Raul Sampaio viveu a sua melhor fase no início dos anos sessenta. Em 1962, por exemplo, ele emplacou dois grandes sucessos, o samba-canção “Lembranças”, cantado pelo amigo Miltinho, e o bolero “Quem Eu Quero Não me Quer”, em gravação sua, lançada no final de 61, mas que estourou nas paradas depois do carnaval de 62.

Embora autor de repertório eclético, que vai do carnaval (“Eu Chorarei Amanhã”) ao mais intenso romantismo, é neste último estilo que melhor se exprime a ele pertencendo “Lembranças” (“Lembro um olhar / lembro um lugar / teu vulto amado / lembro um sorriso / e o paraíso! que tive ao teu lado”) e “Quem Eu Quero Não me Quer" (“Quem eu quero não me quer / quem me quer mandei embora / e por isso eu já não sei! o que será de mim agora”), sua canção mais gravada, inclusive com uma versão mexicana de Agustín Lara, que saiu inicialmente sem o seu nome.

Capixaba de Cachoeiro de Itapemirim, Raul Sampaio homenagearia a sua cidade na composição “Meu Pequeno Cachoeiro”, oficializada em 66 como hino do município, e que, além de sua gravação (em 63), foi sucesso na voz de Roberto Carlos (em 70), outro ilustre cachoeirense (A Canção no Tempo - Vol. 2 - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34).



Quem eu quero não me quer (bolero, 1962) - Benil Santos e Raul Sampaio - Intérprete: Raul Sampaio





Com 83 anos de idade, violão às mãos, Raul continua em plena produtividade, com cerca de 60 canções inéditas. Entre as mais recentes, uma que carrega o sentido de sua trajetória: "Canto ainda, porque cantar é bom, canto ainda pra não perder o dom..."

''Meu pequeno cachoeiro'', por Raul Sampaio - Sr. Brasil (16/02/2012)









Miltinho - "Lembranças"



Eu chorarei amanhã




Obrigada Raul Sampaio, por ter nos proporcionado, através de suas músicas, tantos momentos românticos, nostálgicos e de alegrias!

NOSSOS APLAUSOS PARA VOCÊ!!!





http://blogln.ning.com/profiles/blogs/raul-sampaio-em-apresenta-o-emocionante
http://cifrantiga3.blogspot.com.br/2006/08/quem-eu-quero-no-me-quer.html
http://blogln.ning.com/profiles/blogs/raul-sampaio-em-apresenta-o-emocionante







quinta-feira, 28 de junho de 2012

Barbra Streisand, 70 anos, a mil por hora!




22/6/2012- LOS ANGELES, 22 Jun (Reuters) - A atriz e cantora Barbra Streisand planeja voltar para atrás das câmeras e dirigir seu primeiro filme em 16 anos, mas ainda não arranjou a verba para isso.

Um porta-voz dela confirmou na quinta-feira os relatos de que a atriz de "Funny Girl - A Garota Genial" deseja dirigir "Skinny and Cat", história de amor envolvendo o escritor Erskine Caldwell e sua esposa, a fotógrafa Margaret Bourke-White, ambos já mortos.

Seria o primeiro filme dirigido por Streisand desde "O Espelho Tem Duas Faces", de 1996. Colin Firth e Cate Blanchett são cotados para os papéis centrais.

Mas o porta-voz dela disse que o projeto ainda não recebeu o sinal verde devido a questões financeiras.

Streisand, de 70 anos, estreou como diretora em 1983, com "Yentl". Na semana passada, ela disse ao Los Angeles Times que está com dificuldades para arrecadar os 20 milhões de dólares necessários para filmar o roteiro escrito por Linda Yellen.

A atriz também está trabalhando numa adaptação cinematográfica do musical "Gypsy", que ela protagonizaria. O estúdio Universal Pictures disse em março que a adaptação da obra seria feita por Julian Fellowes, mas não foram divulgados o nome do diretor nem uma data para o início das filmagens.

(Reportagem de Jill Serjeant)

http://cinema.uol.com.br/ultnot/reuters/2012/06/22/barbra-streisand-planeja-volta-a-direcao-apos-16-anos.jhtm

Barbara Joana Streisand, (Brooklyn, Nova Iorque, 24 de abril de 1942), conhecida como Barbra Streisand, é uma cantora, compositora, atriz, diretora e produtora cinematográfica norte-americana, de origem judia, vencedora de 2 Oscar, tendo sido indicada a mais três estatuetas. Ela divide com Cher a distinção de ter sido premiada com o Oscar de Melhor Atriz e também ter gravado um single número um no Hot 100 da Billboard. Ela ganhou dois Oscar[1], oito Grammy[2], quatro Prêmios Emmy[3], um prêmio Tony especial e um American Film Institute.[4].
Ela é uma das artistas mais bem-sucedidas comercial e criticamente na história do entretenimento moderno, com mais de 71,5 milhões de álbuns vendidos nos Estados Unidos e 140 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo.[5][6] Streisand é uma das poucas estrelas do show business a conquistar prêmios em diversas áreas da arte - Oscar (cinema), Grammy (música), Tony (teatro) e Emmy (televisão). Ela foi também a primeira mulher a simultaneamente produzir, dirigir, escrever e atuar em um filme ("Yentl", de 1983).
Ela iniciou sua carreira em 1965 com a peça da Broadway "I Can get it For you Wholesale". Seu primeiro disco, "The Barbra Streisand Album", foi lançado em 1963 e a premiou com dois Prêmios Grammy. Barbra possui uma voz poderosa e imprime uma interpretação dramática às músicas que grava, especialmente nas baladas românticas. Ela fez duetos com artistas como Neil Diamond, Donna Summer, Frank Sinatra, Celine Dion, Bryan Adams, Burt Bacharach e Barry Gibb
A sua estréia no cinema foi em 1968, com o musical "Funny Girl", e sua atuação no mesmo lhe rendeu o Oscar de melhor atriz. Foi indicada também pelo filme "Nosso Amor de Ontem", em 1973. Também ganhou o Oscar de melhor canção original pelo filme "Nasce uma Estrela" em 1976. Em 1964, casou-se com o ator Elliot Gouldy com quem teve seu único filho, Jason, mas o divórcio veio logo depois que conquistou o Oscar de melhor atriz. Depois de vários romances, a atriz e cantora se casou em 1998 com o ator e diretor James Brolin.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Barbra_Streisand

Sou fã de carteirinha de Barbra, que na minha opinião tem uma das vozes mais bonitas que já ouvi. 
Vamos ouvi-la?
Este foi um dos seus sucessos em 1966























VEJA MAIS SOBRE BARBRA STREISAND NESTE BLOG:

http://clubedosentasdecatanduva.blogspot.com.br/2011/02/barbra-streisand-in-funny-girl-1968.html



quarta-feira, 27 de junho de 2012

Cascatinha e Inhana, nossos aplausos!



Quando Francisco dos Santos (20/04/1919 - 14/03/1996) topou com Ana Eufrosina da Silva (28/03/1923 - 11/06/1981) sua vida tomou outro rumo.
          Ele estava em Araras, no interior paulista, se apresentando com o Circo Nova Iorque, e ela foi assistí-lo. Ela tinha 17 anos, estava noiva, mas seu destino estava escrito.  "Quando vi aquele mulato tocando violão, me apaixonei" contou ela.
          O violeiro e a moreninha se casaram cinco meses depois, no dia 23 de setembro de 1941. Romance que daria pra virar música, filme e poesia. Cantaram nos picadeiros de centenas de circos por todo o país, gravaram 54 discos de 78 rpm e 30 LPs. Venderam milhares de discos numa época em que vitrola era artigo de luxo. Cantaram o Brasil mulato, o Brasil Caboclo, o Brasil fronteiriço a outros sons e culturas, traduziram a linguagem rítmica e poética de um país que nos anos 50 vivia um acelerado processo de urbanização.
          Cascatinha, como contava, ganhou o apelido ainda na infância, por matar as aulas pra tomar banho de cascata. Outra versão sobre o apelido, é que este teria surgido depois da formação da parceria com Chope, em alusão à cerveja "Cascatinha" .
        Do casamento surgiu o Trio Esperança (Cascatinha, Ana e Chope). Com o desentendimento de Cascatinha e Chope, Ana começou oficialmente a dividir os palcos com o marido. Cascatinha achou que "Inhana", corruptela de Sinhá Ana, seria ideal pra ela. Assim, em 1942 surgia a dupla que faria história.
          Foram contratados pelo Circo Estrela Dalva e, entre diversas excursões pelo Brasil, atuaram também em outros circos e também no Parque de Diversões Imperial. Em 1947, quando o parque passou por Bauru-SP, Cascatinha e Inhana assinaram um contrato de um ano com a Rádio Clube de Bauru. Nessa ocasião, cansados que estavam de tantas andanças, acharam que “seria a hora de dar uma pausa”. 
          Assim, em 1948, um novo rumo: a Capital Paulista. Contratados pela Rádio América, foram morar num "quarto e cozinha" no Ipiranga. Dois anos depois, foram para a Rádio Record, onde permaneceram por 12 anos.
          Em 1951, Raul Torres, (que Cascatinha e Inhana já conheciam desde os tempos em que tentavam a sorte no Rio de Janeiro), juntamente com Florêncio e Rielli, tinha um show marcado na cidade de Jundiaí. Como Raul havia adoecido, sugeriu que Cascatinha e Inhana o substituíssem. E, nesse show, apesar do cachê razoável oferecido e que havia chegado "em boa hora", Cascatinha e Inhana interpretariam somente a célebre "Ave-Maria no Morro" (Herivelto Martins); no entanto, foram aplaudidos de tal modo que só conseguiram sair do palco após cantar mais uma meia dúzia de outros sucessos!
          Nesse mesmo ano, Raul Torres, quando soube do sucesso do casal em Jundiaí, convidou Inhana para fazer o acompanhamento vocal nas gravações das Modas de Viola "Rolinha Correio" (Raul Torres - Sebastião Teixeira) e "Pomba do Mato" (Raul Torres), na Todamérica, gravadora na qual Raul tinha boa influência. E, já no dia seguinte, o primeiro disco foi gravado: um 78 RPM contendo “La Paloma” (S. Yradier – Versão: Pedro Almeida) e “Fronteiriça” (José Fortuna), lançado em julho de 1951. José Fortuna, por sinal, era o compositor preferido de Cascatinha.
          No quinto disco, também na Todamérica, o maior sucesso da carreira da dupla: as duas conhecidíssimas versões de José Fortuna para as Guarânias Paraguaias “Índia” (M. Ortiz Guerrero - José Asunción Flores - Versão: José Fortuna) (Lado A) e “Meu Primeiro Amor (Lejania)” (Hermínio Giménez - Versão: José Fortuna - Pinheirinho Junior) (Lado B), disco esse que atingiu vendagem “astronômica” superior a 2.500.000 cópias!! Marco, na época, pois foi a primeira vez que um disco de Música Sertaneja atingiu tal vendagem. Um fato inusitado, diga-se de passagem, pois, nos anos 50, poucas pessoas tinham aparelhos fonográficos em casa.
          Tal o sucesso dos dois lados desse 78 RPM, que veio também o convite para participarem do filme, “Carnaval em Lá Maior” de Adhemar Gonzaga, em 1955, filme no qual Cascatinha e Inhana interpretaram os dois sucessos.
          E esse disco demorou a sair, porque o diretor artístico da Todamérica (Hernani Dantas) não o queria gravar pois não acreditava que fosse fazer sucesso. Além disso, ele também argumentava que a versão original em castelhano era conhecida demais, para surgir de repente com uma nova letra diferente.
          Na verdade, Hernani Dantas acabou cedendo aos pedidos insistentes dos ouvintes que escutavam as duas guarânias que o casal cantava ao vivo com freqüência na Rádio Record e que procuravam inutilmente os discos nas lojas, as quais, por sua vez, os encomendavam à gravadora!
          "Índia" e “Meu Primeiro Amor” também foram regravadas ao longo do tempo por grandes nomes da nossa Boa Música Brasileira, tais como Dilermando Reis (em Solo de Violão), Carlos Lombardi, Gal Costa, Nara Leão e Taiguara, apenas para citar alguns.
          Calcula-se que a vendagem de "Índia" e "Meu Primeiro Amor" tanto em 78 RPM, como em LP e CD, pode ter faturado algo como o equivalente à vendagem dos discos da dupla "Chitãozinho e Xororó" no auge da década de 80.
          Em 1954, receberam Medalha de Ouro da Revista "Equipe" e passaram a ser conhecidos como "Os Sabiás do Sertão", pelos recursos vocais e agradáveis nuances desenvolvidos pela dupla. A voz soprano de Inhana é considerada uma das vozes femininas mais perfeitas do Brasil.
           Téo Azevedo considera a voz de Inhana como "a mais bonita e afinada que já surgiu no Brasil desde que Cabral pisou nesta terra. Gal Costa, Tetê Espíndola e Elis Regina, as quais são consideradas por muitos como as maiores cantoras do país, são muito boas, mas afinação e voz bonita igual a de Inhana nunca mais apareceu. Era perfeita".
          O casal "terçava" as vozes como fazem as Duplas Caipiras, porém, a beleza em particular do timbre das duas vozes, aliada à facilidade com que Inhana conseguia "passear pelas notas agudas", mais a sofisticação da "segunda voz" do Cascatinha e os arranjos instrumentais bem elaborados ("Serra da Boa Esperança" que o diga, conforme veremos logo abaixo) deram a Cascatinha e Inhana uma "liberdade incomum" para escolha do repertório, por sinal, um dos mais bem escolhidos, não só na Música Caipira, mas na Boa Música Brasileira, de um modo geral.
          Cascatinha e Inhana também gravaram obras de grandes Compositores Brasileiros tais como “Guacyra” (Hekel Tavares - Joracy Camargo), “Quero Beijar-te as Mãos” (Lourival Faissal - Arsênio de Carvalho), "O Menino e o Circo" ( Ely Camargo), “Flor do Cafezal” (Luiz Carlos Paraná), “Chuá, Chuá” (Pedro Sá Pereira - Marques Porto - Ary Pavão), “Colcha de Retalhos” (Raul Torres), e “Serra da Boa Esperança” (Lamartine Babo) – esta com um excelente acompanhamento de Piano, Orquestra e Violinos em “Pizzicatti”, gravada na Chantecler/Continental! Enfim, um repertório riquíssimo em canções de bastante lirismo, toadas, baiões, xotes, valsas, canções rancheiras e tangos brejeiros, além das famosas versões de músicas latinas, principalmente as já mencionadas Guarânias Paraguaias.
          A dupla ganhou também o Troféu Roquete Pinto em 1951, 1953 e 1954, além de seis Discos de Ouro que ganharam por vendagens de mais de 100.000 exemplares de seus discos.
          Com a morte de Inhana, Cascatinha continuou a se apresentar sozinho em Votuporanga-SP e depois em São José do Rio Preto-SP, onde veio a falecer em 1996, na Beneficência Portuguesa, vítima de cirrose hepática. Viu lançados pela Revivendo dois CDs: “Índia - Volume 1” e “Meu Primeiro Amor - Volume 2”, os quais reuniram 38 músicas de seus antigos discos de 78 RPM. A excelente gravadora paranaense também produziu os volumes 3, 4 e 5 (capa dos cinco CD's à direita) no mesmo estilo dos dois primeiros, formando um conjunto bastante representativo da obra de Cascatinha e Inhana, além do excelente encarte explicativo e dados fiéis do disco original, como acontece em todos os CD's da Revivendo.
          Cascatinha também chegou a lançar no ano seguinte ao falecimento de Inhana o LP "Canto com Saudade". E também participou de uma gravação de “Flor do Cafezal” (Luís Carlos Paraná) juntamente com Rolando Boldrin em 1982, pela RGE (hoje Som Livre).


Cascatinha morreu em São José do Rio Preto – SP, no dia 14 de março de 1996 ; e Inhana morreu em São Paulo, no dia 11 de junho de 1981.

Abaixo vídeos com seus maiores cucessos:













http://www.baudelongplaying.com/archives/1660
http://www.lucianoqueiroz.com/cascatinha.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cascatinha_%26_Inhana


A Primeira Copa Libertadores da América em 1960


O campeão uruguaio Peñarol goleando o Jorge Wilstermann (BOL) por 7 a 1. O time aurinegro começava ali a escrever a história do torneio, bem como a sua própria.





Em 5 de março de 1959, acontece em Buenos Aires, sede da 26ª Copa América, o 30º Congresso Ordinário da CONMEBOL. Reunidos no salão principal da Asociación del Fútbol Argentino (AFA), os dirigentes sul-americanos deram sinal positivo ao projeto de um "Campeonato de Campeões", apresentado por Chile e Brasil. Foi o ponto de partida para o nascimento da Copa Libertadores da América. No ano seguinte, em 1960, foi disputada a primeira edição, na qual se consagrou campeão o Club Atlético Peñarol, do Uruguai. O Brasil fora representado pelo Esporte Clube Bahia, campeão da Taça Brasil de 1959, torneio que credenciava tal vaga no país.

A ideia tinha um antecedente: em 1948, o Colo-Colo chileno, através do dirigente Róbinson Marín, organizou com sucesso um torneio de campeões da América, o Campeonato Sul-Americano de Clubes, em que participaram os coroados de cada país de 1947: o clube local, Vasco da Gama (Brasil, que viria a se tornar campeão), River Plate (Argentina), Nacional (Uruguai), Emelec (Equador), Deportivo Municipal (Peru) e Litoral (Bolívia).

Os primeiros confrontos internacionais entre clubes na América do Sul haviam ocorrido no Rio da Prata no início do século XX. Argentinos e uruguaios iniciaram no ano de 1900 a disputa da Copa Competência, entre os clubes de ambas nações. Em 1905 começa a Copa de Honor Cusenier e em 1916 se põe em jogo a Copa Aldao, sendo o Nacional de Montevidéu o primeiro ganhador, ao vencer o Racing Club.

No Congresso da CONMEBOL de 1958 no Rio de Janeiro, começou-se a trabalhar no projeto de um torneio entre os campeões sul-americanos, similar ao que desde 1955 se disputava na Europa. Inclusive a própria UEFA apoiou a instauração de uma competição entre clubes na América do Sul, com a intenção de enfrentar anualmente aos vencedores de ambas confederações (a Copa Intercontinental).

Finalmente o projeto da Copa Libertadores foi apresentado à CONMEBOL, sendo aprovado no Congresso. A moção recebeu o apoio da ampla maioria, com o voto contrário do Uruguai, e foi aprovada. Essa foi a última obra de governo do brasileiro José Ramos de Freitas como presidente da CONMEBOL, que após esse ato cedeu seu cargo ao novo presidente eleito, o uruguaio Fermín Sorhueta.

Com o início dado em Buenos Aires, ainda restavam definir inúmeras questões de organização, redigir um regulamento e nomear o torneio. Após outras várias reuniões se decidiu que participariam os campeões de cada país e que, diante da negativa do campeão em participar, o vice-campeão o substituiria. Também decidiram realizar a primeira edição somente se quatro equipes confirmassem sua participação. E finalmente resolveu-se dar à competição o nome de "Libertadores da América", em homenagem aos heróis independentistas da América do Sul.

Em 19 de abril de 1960 jogou-se a primeira partida da história: Peñarol 7 a 1 contra o Jorge Wilstermann.

Posteriormente, em 1964, a iniciativa do diretor do Peñarol, Washington Cataldi, se aprovou que participassem da Copa os vice-campeões de cada país, com o qual o número se elevou para 20 competidores.

Até 2008, 22 equipes diferentes já conquistaram a taça. O clube mais bem sucedido no torneio é o argentino Independiente, incluindo quatro títulos seguidos em sete vezes de 1972 a 1975.

Ao longo dos anos, a concorrência tem mantido viva uma rivalidade entre os países concorrentes, especialmente entre o Brasil e a Argentina, Uruguai e Argentina, Uruguai e Brasil, Colômbia e Argentina, Peru e Chile. Episódios de violência não são raros e a pressão para os jogadores em campo é enorme.

O Estudiantes de La Plata, da Argentina, se tornou o primeiro clube a vencer a taça em três anos consecutivos, em 1968, 1969 e 1970. Desde então, só o Independiente conseguiu superar esta marca.

De 1998 até 2007, a Copa Libertadores da América foi patrocinada pela Toyota Motor Corporation, sendo seu nome oficial durante esse período Copa Toyota Libertadores. A partir de 2008, a Copa passou a ser chamada de Copa Santander Libertadores, em função do patrocínio do banco espanhol Santander.



Antes do Santos de Pelé dar as cartas no Brasil, na América e no mundo, outra equipe talentosa e cheia de magia dominou o cenário sul-americano no futebol: o Peñarol. O clube aurinegro venceu os principais torneios da época em três anos e começou a mostrar toda a mística da camisa negra e dourada. Em um misto de raça, técnica e ousadia, os carboneros venceram as duas primeiras Copas Libertadores da história em 1960 e 1961, o Mundial de 1961 e três campeonatos nacionais consecutivos. O time bem que tentou o tricampeonato continental, em 1962, mas sucumbiu diante do Santos. Mas os feitos que aquele esquadrão de Cubilla, Martínez, Joya, Sasía, Pedro Rocha e Spencer tinham protagonizado antes já estavam marcados para sempre na história. É hora de relembrar os feitos do “Campeón del Siglo”.

Clique na tela abaixo para ouvir a história da primeira Copa Libertadores da América





Corinthians encara hoje o Boca Juniors pela final da Libertadores






terça-feira, 26 de junho de 2012

Pattie Boyd, musa do Rock Generation





Pattie Boyd foi inspiração para grandes clássicos do rock. “Something”, que Frank Sinatra disse ser a  mais bela love song de todos os tempos, “I Need You”, “Think for Yourself”, de George Harrison; e “Layla”, “Wonderful Tonight”, “Why does Love Have to be so Sad”, de Eric Clapton. Por isso, é considerada a maior musa do Rock Generation




Patricia Anne Boyd nasceu em 17 de Março de 1944 na Inglaterra. Modelo, atriz e fotógrafa, Pattie é conhecida por ter sido esposa de duas grandes estrelas do rock internacional, George Harrison e Eric Clapton, além de ser inspiração para algumas das músicas mais românticas de todos os tempos. Pattie foi uma modelo de sucesso durante a década de 1960 e 70, aparecendo na capa de várias revistas de moda como a versão britânica e italiana da Vogue.
Depois de conhecer George Harrison durante as filmagens de A Hard Day's Night em 1964, Pattie se casou com George no dia 21 de Janeiro de 1966. Ela foi a inspiração para uma das músicas mais famosas de George Harrison, Something de 1969 que é a segunda música mais regravada da história atrás apenas de Yesterday. A procura espiritual e a irrevogável infidelidade de Harrison acabaram por alienar Pattie, e eles se divorciaram em 9 de Junho de 1974.
A amizade de Eric Clapton com Harrison o aproximou de Pattie, com quem ele se apaixonou profundamente. Quando ela o recusou, Clapton escreveu a maior parte do álbum Layla and Other Assorted Love Songs de 1970, da banda Derek and the Dominos. O grande sucesso Layla foi inspirado em um poema do poeta Nizami Ganjavi chamado "The Story of Layla and Majnun". A história mexeu muito com Clapton, que alimentou seu vício por heroína e quase enlouqueceu por não poder se casar com Boyd. Pattie deixou George por Clapton, com quem se casou em 27 de Março de 1979.
Eric Clapton escreveu "Wonderful Tonight" em 1976, "Pretty Blue Eyes", "Golden Ring", "Never Make You Cry", "Pretty Girl" e inúmeras outras canções para Pattie. Porém, como em seu casamento com George, a imagem externa de casal perfeito escondia inúmeras crises. Ela se divorciou de Clapton em Junho de 1988, depois de anos de alcoolismo e infidelidade por parte dele.

George Harrison e Eric Clapton continuaram bons amigos apesar da disputa por Pattie. George conheceu Olivia Trindade Aires em 1974 e em 1 de agosto de 1978 nasceu seu primeiro e único filho, Dhani Harrison. George e Olivia, casaram-se em 2 de setembro do mesmo ano, um mês após o nascimento do filho. Eric Clapton conheceu em 1999 a artista Melia McEnery, de 23 anos, em Los Angeles. Eles se casaram em 2002 na cidade natal de Clapton, Ripley, na Inglaterra, e tiveram 3 filhas.
Já foi afirmado que John Lennon e Mick Jagger também flertaram com Pattie, Jagger admitiu que na década de 80 ele tentou (e falhou) seduzi-la por anos. Ela teve um caso com o futuro Rolling Stone Ronnie Wood em 1973, no fim de seu casamento com George. Pattie quebrou seu coração, influenciando o trabalho de outro músico, como a música "Breathe On Me".

Até hoje "sinto um arrepio na espinha quando escuto essas canções", como diz Pattie, aos 63 anos.

"Estou tão familiarizada com elas. Elas se tornaram íntimas. Tornaram-se parte de mim. Por isso, quando escuto essas músicas, é na verdade uma parte do meu corpo que estou escutando", declarou.











http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL153235-7085,00-EXMULHER+DE+CLAPTON+E+GEORGE+HARRISON+DA+SUA+VERSAO+EM+AUTOBIOGRAFIA.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pattie_Boyd
http://anos60.wordpress.com/2011/11/26/musas-dos-anos-60/




segunda-feira, 25 de junho de 2012

Onde anda você Toquinho Vinicius de moraes

Erasmo Carlos e Chico Buarque - Olha

O primeiro disco da Copa do mundo - 1958




Brasil Campeão do Mundo - primeiro disco criado para uma copa do mundo em andamento ao jogos.Grandes vozes nas narrativas e músicas temática em ritmo de marcha lembrando cada jogo no campeonato na Suécia em 1958. Quando os jogadores chegaram ao Brasil, o Long Play foi entregue como um prêmio a todos. Um disco com grandes participantes e prensado durante a madrugada para o tempo de entrega aos grandes craques da Seleção Brasileira - Um registro para ser lembrado com demonstrações das marchas ( 30 segundos ), apresentamos a Capa e Contra Capa de um disco considerado raro para os apreciadores, colecionadores e conhecedores.

Clique na telinha abaixo para ouvir esta raridade.






Demônios da Garoa, mais de 60 anos de sucesso!


Demônios da Garoa é um grupo musical brasileiro, grande intérprete de Adoniran Barbosa, com mais de 60 anos de existência.



Tudo começou como um hobby...

Na década de 40, os meninos entre 12 e 14 anos de idade, apaixonados por músicas, cantoria e batucada, se encontravam todas as noites após seus trabalhos na casa de Arnaldo, para tocar grandes sucessos da época, imitando grupos famosos, como: Quatro Ases e Um Coringa, Anjos do Inferno, Quitandinha e Serenaders, Vocalistas Tropicais, dentre outros.

Arnaldo Rosa (vocal e ritmo), os irmãos Antônio e Benedito Espanha (que marcavam ritmo tocando Tantã e Afoxé), Waldemar Pezuol (no Violão), Zezinho (no Violão Tenor) e Bruno Michelucci (no Pandeiro), costumavam se apresentar em festinhas de amigos, serenatas e em clubes com o nome de Grupo do Luar, já sob o comando de Arnaldo Rosa. Não tinham grandes pretensões, nem recebiam nada em troca, somente os aplausos. De boca em boca, o grupo foi ficando conhecido e pessoas vinham de longe para ouvi-los.

Moravam  e trabalhavam na Mooca e em bairros vizinhos, como Brás e Belém,  bairros onde ficaram conhecidos e sua fama se espalhava rapidamente (Arnaldo trabalhava na sapataria de seu pai, e os irmãos Espanha e Bruno, em uma indústria).

Depois de muito ensaio e incentivos dos amigos, resolveram se inscrever no Programa de Calouros, da Rádio Bandeirantes, chamado “A Hora da Bomba”, apresentado por J. Antônio D'Avila, em 1943.




A Primeira Apresentação do Grupo do Luar

Em março de 1943 na Rádio Bandeirantes, Arnaldo Rosa, Antonio Espanha, Benedito Espanha, Zezinho, Vicente e Bruno Michelucci se apresentaram pela primeira vez como Grupo do Luar, no Programa de Calouros "A Hora da Bomba", comandado por J. Antônio D'Avila.

Nesta apresentação, interpretaram a música “Quem Se Aluga, São Miguel”. Encantam o auditório e sob muitos aplausos, conquistaram o primeiro lugar e ganham como prêmio um contrato com as Emissoras Unidas (Rádio: Record, Bandeirantes, Pan-Americana e São Paulo) para fazerem três apresentações semanais.

Está dado o primeiro passo para uma longa carreira de sucessos!

http://www.demoniosdagaroa.com.br/

Vamos recordar seus antigos sucessos?















domingo, 24 de junho de 2012

Xica da Silva - Filme de 1976




Lendo o post, "Dona Xica não pode", de meu amigo e colaborador Maurício Ribeiro Júnior, em seu Blog Mau's pensamentos, me ocorreu fazer este post sobre a figura mitológica de D Xica e o filme onde Zezé Motta interpreta brilhantemente o papel de D Xica.

O post de Maurício é muito interessante, pois ele faz uma relação entre o filme e a "repressão" na época da ditadura militar.

Vale a pena ler o post! Aqui está o link:

http://mauspensamentos.blogspot.com.br/2012/06/dona-xica-nao-pode.html



Francisca da Silva de Oliveira, ou simplesmente Chica da Silva (Diamantina, ca. 1732 - 15 de fevereiro de 1796, foi uma escrava, posteriormente alforriada, que viveu no Arraial do Tijuco, atual Diamantina, Minas Gerais, durante a segunda metade do século XVIII.
Manteve durante mais de quinze anos uma união consensual estável com o rico contratador dos diamantes João Fernandes de Oliveira tendo com ele treze filhos. O fato de uma escrava alforriada ter atingido posição de destaque na sociedade local durante o apogeu da exploração de diamantes deu origem a diversos mitos.



O Filme

Xica da Silva é um filme brasileiro, dirigido por Carlos Diegues em 1976, com Zezé Motta e Walmor Chagas nos papéis principais.
Conta a história (romanceada) da escrava Chica da Silva.

Quando falamos em escravidão, quase sempre nos vem à mente a figura de Chica da Silva, escrava que, libertada por seu senhor, com ele se casou e virou uma grande senhora da sociedade de Diamantina no século XVIII. De tão famosa, ela foi tema de filme, novela e até enredo da escola de samba carioca Salgueiro, que em um trecho dizia assim:
“E a mulata que era escrava / sentiu forte transformação, / trocando o gemido da senzala / pela fidalguia do salão.
Com a influência e o poder do seu amor, / que superou / a barreira da cor,
Francisca da Silva / do cativeiro zombou ô-ô-ô-ô-ô / ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô’.” (samba-enredo de 1963, composto por Noel Rosa de Oliveira e Anescar Rodrigues).
Mas como Chica da Silva foi transformada em um personagem histórico tão importante? Afinal, nenhuma mulher que tenha vivido no século XVIII no Brasil foi tão famosa quanto ela.
No começo, sua vida  nada tinha de diferente da de tantos outros escravos das minas. Nascida na senzala de uma pequena casa, no arraial do Milho Verde, perto de Diamantina (cujo nome na época era Tejuco), Chica era filha de Maria da Costa e de Antonio Caetano de Sá, sobre quem nada se sabe, a não ser que era um homem branco e capitão. Maria da Costa era africana, da Costa da Mina, de onde vinha a maior parte dos africanos trazidos para trabalhar nas Minas Gerais.
Maria da Costa chegou a Milho Verde por volta de 1720, trazida com outros escravos por Domingos da Costa, seu senhor. Domingos também era africano, também da Costa da Mina. Só que não era mais escravo. Tinha conseguido se libertar e, como todo mundo que tinha sido escravo e que depois conquistava sua liberdade, ele possuía seus próprios escravos. Maria da Costa não descansou até conseguir juntar dinheiro suficiente para comprar sua alforria, como se chamava a liberdade concedida ao escravo. Trabalhava até mais tarde, oferecia quitutes na rua, chegava até a vender comida para os escravos que trabalhavam nas minas, o que era proibido pelo governo local. Mas ela não media esforços. Um belo dia, contou e recontou suas economias, e viu que já conseguiria comprar sua liberdade. A situação era bastante esquisita: uma pessoa juntando dinheiro para comprar… a si própria! E foi o que ela fez.
Chica talvez tenha herdado a obstinação da mãe. Quando esta se alforriou, elas se mudaram para Diamantina, onde Chica passou a trabalhar na casa de Manuel Pires Sardinha, médico português. Depois foi vendida para João Fernandes, o homem mais poderoso da região, responsável pela extração de diamantes – e com quem ela viria a se casar.
Se a união de Chica da Silva com João Fernandes foi por amor, não dá para saber. Mas foi a sorte grande de sua vida: alforriada por ele, passou a assinar Dona Francisca da Silva de Oliveira quando nasceram os filhos do casal. E foi assim que, de escrava, Chica da Silva passou a liberta e a grande senhora: ela vivia do aluguel dos escravos que possuía. Foram mais de cem ao longo de sua vida.


Pesquisa contesta mito de Chica da Silva

Historiadora da Fafich diz que ex-escrava viveu segundo os rígidos padrões morais e sociais da época
Marco Antônio Corteleti


alegado apetite sexual, a promiscuidade e as crueldades que sempre pontuaram as histórias contadas sobre Chica da Silva, a ex-escrava que freqüentou a fechada elite mineira do século XVIII, podem não passar de mitos. É o que sugere a professora Júnia Furtado, do departamento de História da Fafich, autora de estudo que mostra que a ex-escrava não era a mulher devassa retratada no filme Xica da Silva, de Cacá Diegues, lançado na década de 70, ou na novela homônima da Rede Manchete, exibida no ano passado.

"Através dos documentos pesquisados e do comportamento de toda a sua vida foi possível montar um colcha de retalhos que contradiz completamente a personalidade da Chica conhecida por todos nós", relata Júnia. Segundo a professora, a própria estabilidade do casamento com um nobre branco, o fato de Chica freqüentar a elite e todas as irmandades brancas do Tijuco e de ter sido enterrada no cemitério da Igreja de São Francisco de Assis (destinado aos brancos ricos) são provas suficientes de que ela era uma mulher que se portava de acordo com os padrões morais e sociais da época. "Caso contrário, seria impossível que Chica tivesse esses privilégios", reforça a pesquisadora.




Cenas do filme Com Zezé Motta



Salgueiro 1963 -Xica da Silva


Jorge Ben- Xica da Silva ( música tema do filme)








https://www.ufmg.br/boletim/bol1207/pag4.html
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/de-escrava-a-senhora/
Wikpédia, a enciclopédia livre






sábado, 23 de junho de 2012

"My Prayer" The Platters , linda música de 1957


Para matar a saudade! A Volta Os Vips Lp 1966

Erasmo Carlos - Gatinha Manhosa (anos 60)




Sua parceria com o cantor Roberto Carlos certamente é a de maior sucesso na história da música popular brasileira, tanto em termos de venda Erasmo já vendeu mais de 100 milhões de cópias em seus 50 anos de carreira, quanto em termos de regravações, feitas por artistas de todo o Brasil e do exterior.
A tigresa do vídeo mais a belíssima interpretação do nosso Grande Erasmo Carlos descrevem perfeitamente o que se propõe. E esta publicação - Flash Back Nacional, também é dedicada a todos os fãs, ao nosso Grande Erasmo Carlos

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Silvio Santos, um ícone da TV brasileira!




Silvio Santos sempre  fez parte de nossas vidas,com seus programas  adentrando em nossas salas em nossas tardes de domingo..
Eu me recordo que ainda menina sentava na sala em frente á TV, ainda em  preto e branco, para  ver aquele rosto sempre sorridente e alegre,  fazendo suas brincadeiras e nos apresentando uma diversidade de quadros muito divertidos e interessantes. 

O Programa Silvio Santos, ao longo dos anos, tornou-se um agrupamento de vários programas de auditório e quadros, somando quase cem atrações diferentes.
Os programas sempre tiveram a participação do auditório, cujas participantes são chamadas de "colegas de trabalho". O auditório é considerado por Silvio "o mais feminino do Brasil", pois nos primeiros anos do programa a entrada de homens na plateia não era permitida. Silvio acreditava que os namorados das "colegas de trabalho" poderiam ficar com ciúmes de cantores e artistas homens admirados pelas namoradas. Com o tempo, este costume foi sendo ligeiramente relaxado, principalmente nos programas envolvendo sorteios e perguntas e respostas.

Senor Abravanel nasceu em 12 de dezembro de 1930 no bairro carioca da Lapa, filho de pais judeus chamados Alberto Abravanel (nascido na Grécia) e Rebeca Abravanel (nascida na Turquia). Foram descendentes do comentador biblíco judeu Isaac Abravanel.

Aos quatorze anos, observando um camelô da cidade do Rio de Janeiro chamado “Seu Augusto”, Silvio começou a vender capas de plástico para título de eleitor e, logo depois, canetas-tinteiro. Seu sucesso nas vendas fora atribuído à sua capacidade de mesclar números de mágica e diversões com vendas, que ele fazia no horário de almoço do guarda em serviço na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua do Ouvidor. Para tanto, Silvio Santos contava com a ajuda de seu irmão Leon, que espreitava o guarda, avisando seu irmão quando esse estava a caminho. Em uma dessas ocasiões, entretanto, o guarda apreendeu as mercadorias de Silvio, mas reconheceu seu talento no trato com as pessoas e sua ótima voz: lhe deu um cartão para uma entrevista na Rádio Continental, que possuía estúdios na cidade de Niterói
Silvio conquistou o primeiro lugar no teste da rádio, ganhando de nomes como Chico Anysio e José Vasconcelos, mas se manteve apenas 1 mês como radialista pois como ambulante ganhava mais. Durante o trabalho na rádio, produtores acharam o seu nome, Senor Abravanel, um tanto complicado para o grande público.Por um tempo, Senor utilizou o nome artístico Silvio Abravanel, até chegar ao consagrado Silvio Santos.Todos os dias, Silvio voltava da rádio na última barca da noite. Nesta viagem ele sentia falta de algo para entreter os passageiros durante a viagem; foi quando teve a idéia de montar na barca um serviço de rádio. Para tanto, pediu a colaboração de diversos comerciantes do centro da cidade do Rio de Janeiro que, em troca da doação da aparelhagem de rádio, tinham o direito de anunciar gratuitamente nas barcas.


Daí, Silvio passou a vender os anúncios para o serviço nas barcas. Isto despertou em Silvio a vocação de empresário. Silvio costumava passar os domingos com os amigos na Ilha de Paquetá. A viagem durava quase duas horas, os passageiros sentiam sede, e a água que abastecia os bebedouros da embarcação não era suficiente para suprir a demanda. Silvio teve a idéia de montar um bar na barca para a venda de refrigerantes e cerveja e, ainda, começou a organizar um bingo dentro da barca. O negócio deu tão certo que Silvio passou a ser um dos maiores vendedores de uma grande cervejaria de São Paulo, e foi convidado a visitar a fábrica. Assim começou a história de Silvio Santos na capital paulista.




A carreira em São Paulo

Em São Paulo, Silvio começou a trabalhar em circos, apresentando espetáculos e sorteios em caravanas de artistas. Como Silvio Santos tinha um tom de pele muito claro, ficava vermelho com facilidade; por falar bastante, começou a ser apelidado “peru que fala”As caravanas do Peru falante ficaram conhecidas na capital de São Paulo, em cidades do interior e em outros estados.




O apresentador e empresário de televisão

Logo passou à televisão, adaptando o formato dos shows, espetáculos e sorteios que fazia no circo. Seu primeiro programa, Vamos Brincar de Forca, estreou em 1962 e era transmitido pela TV Paulista, à noite. Um grande sucesso. Em 1964, passou a comandar seu programa aos domingos, das 12 às 14h. No decorrer dos anos, o formato seria expandido e aprimorado no Programa Silvio Santos.

Paralelamente, Silvio partiu para novos empreendimentos: adquiriu de seu amigo Manuel da Nóbrega o Baú da Felicidade, empresa que vendia baús de presentes de Natal para crianças mediante pagamento em prestações. Depois de reformas no plano de negócios, a empresa ficou conhecida pela venda de carnês e sorteios.

Quando a TV Paulista foi incorporada à Rede Globo, Silvio seguiu pagando aluguel pelo seu horário dominical, revendendo o tempo dos anúncios a outras empresas. Na medida que aumentava o sucesso do Programa Silvio Santos, Silvio tinha ótimos resultados financeiros. Realizava sorteios de carros, móveis e eletrodomésticos, o que motivou a expansão dos negócios do grupo (Móveis Tamakavy, concessionária de veículos Vimave).

Porém, no início dos anos 1970, Boni e Walter Clark, diretores da Rede Globo, promoveram reformas no padrão de qualidade da emissora, investindo em filmes, esporte, jornalismo e novelas. Para os executivos, o programa de Silvio Santos destoava da grade de programação.

O apresentador quase saiu da emissora em 1973, mas o próprio Roberto Marinho o convenceu a ficar, renovando contrato por mais quatro anos. Por este contrato, Silvio não poderia ser acionista ou dono de nenhuma outra emissora de televisão, o que motivou sua saída da Globo.

Dessa forma, a partir de 1976, Silvio começou a comprar horários na Rede Tupi, assegurando a transmissão nacional de seu programa, ao mesmo tempo que lutava politicamente para obter seus próprios canais de televisãoA criação da TVS e a formação do SBT

No dia 22 de outubro de 1975, o presidente Ernesto Geisel assinou o decreto 76.488, outorgando a Silvio Santos o canal 11 do Rio de Janeiro. Silvio passou a transmitir seus programas simultaneamente na Tupi e na TVS (TV Studios).

Depois da falência da Rede Tupi, em 1980, o Programa Silvio Santos em São Paulo foi transferido para a Rede Record. Durante os anos 1980 Silvio chegou a ser dono de 50% da emissora do empresário Paulo Machado de Carvalho. Todavia, Silvio planejava ter uma rede nacional de televisão, produzir uma programação completa e usar o canal para seus sorteios e promoções. Em 1981, através de um lobby com a primeira-dama Dulce Figueiredo, com quem tinha longas conversas por telefone, Silvio Santos obteve a licença para operar o canal 4 de São Paulo, que se tornou a TVS da capital paulista. A partir das emissoras do Rio e de São Paulo, surgiu o embrião do SBT. A rede se expandiu rapidamente através de afiliações, mas o Programa Silvio Santos continuava sendo transmitido simultaneamente pela Record, especialmente para alcançar o interior de São Paulo. A marca SBT passou a ser usada em toda a rede em fins dos anos 1980.




A venda da Record

Em 1990, Silvio Santos e Paulo Machado de Carvalho vendem a Rede Record para Edir Macedo. Neste momento, Silvio já tem o SBT consolidado nacionalmente, o que tornava desnecessária a retransmissão do Programa Silvio Santos pela Record. Segundo se conta, Silvio não queria vender a sua parte da Record, mas foi convencido a isto depois de uma conversa telefônica com o presidente Fernando Collor de Mello Contudo, o canal 9 do Rio de Janeiro, antiga Record, continua sob seu comando com o nome de TV Corcovado até ser vendido para o Grupo Martinez.

Caravana do "Perú que fala"


Silvio resolveu criar uma caravana para divulgar o Baú e vender carnês, entre números de música, teatro e apresentações em praças públicas em São Paulo e pelo interior do Estado. Segundo Ronald Golias, o apelido "Peru que Fala" se deve ao fato de que o Silvio, apesar da prática em rádios, na barca e como camelô, ficava vermelho quando ficava sem jeito. Na rádio, Silvio fazia seus anúncios comerciais, ao vivo, sem poder se distrair com nada. Então Ronald Golias e Manuel da Nóbrega tentavam "atrapalhar" Silvio, colocando fita de presente em sua cabeça, levantando suas calças até o joelho, enfim, atitudes engraçadas que o deixava embaraçado. Ficava todo vermelho, parecendo um peru, daí "peru que fala".



" É com você Lombardi" !


Lombardi participou de nossas vidas sem sequer mostrar seu rosto, sómente com suas voz adentrandp em nossas casas nos trazendo alegria e entusiasmo, por mais de 40 anos ao lado do patrão e amigo Silvio Santos.
Lombardi morreu de infarto, aos 69 anos em 02/12/2009





O Primeiro casamento de Silvio Santos

Por de trás das câmeras, Silvio decidiu se casar. Ninguém poderia saber. Para ele, todo o ídolo deveria manter uma mística. As colegas de trabalho, como ele chama o seu público, deveria permanecer na dúvida sobre o seu estado civil. A amada se chamava Aparecida Honória Vieira. Filha de uma dona de pensão, Cidinha costumava freqüentar a Rádio Nacional, em São Paulo, para conhecer artistas. Ficaram amigos.
Os dois se apaixonaram e resolveram se casar, às escondidas, em 15 de março de 1962.  O casal teve duas filhas: Silvia e Cíntia.
Cidinha descobriu que estava com câncer durante uma viagem a Espanha Vítima de um câncer no aparelho digestivo, Aparecida chegou a fazer tratamento em hospitais dos Estados Unidos. e falesceu em 1977







Silvio Santos & Íris Abravanel : 19 anos de diferença entre os dois que passam totalmente desapercebidos, diante da solidez de um casamento bem sucedido, que já dura oficialmente 34 anos.

“Eu tinha 19 anos quando conheci o Silvio”, diz Íris, dezenove anos mais jovem que o apresentador. “Muita água rolou por debaixo da ponte até ficarmos juntos.”







Juntos desde 1978, Silvio e Iris só se casaram oficialmente em 1981, quando já tinham três meninas pequenas. Nesse meio-tempo, Iris estudou jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, mas largou o curso porque engravidou de sua primeira filha Daniela. Depois vieram Patricia, , Rebeca, , e Renata. A partir daí, Iris virou mãe em tempo integral.



Pelo menos quatro vezes por ano, a família passa temporadas na casa que mantém no condomínio Celebration, na Flórida, nos Estados Unidos. Lá, eles vivem como gente comum. A cozinheira sai de cena e é Iris quem pilota o fogão. Prepara estrogonofe, bolos e manjar. Silvio frita bife na manteiga e, depois, deixa a cozinha tinindo. “Ele lava a louça, lava a pia e limpa o fogão”, revela Iris, descrevendo uma cena difícil de imaginar. Dia sim e outro também, vão ao supermercado. Empurrar carrinhos para eles é um programão!



Silvio Santos " O Perú que Fala", 1959 na Rádio Nacional







Este é um Trecho do programa Silvio Santos, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, confira esse audio historico do "patrão" muito bom.






Lombardi



Silvio Santos defende Roberto Carlos em 1968 na TV Record





Silvio Santos cantando suas marchinhas mais tradicionais




http://batalhadoibope.com/2010/03/02/de-camelo-ao-maior-do-pais-silvio-santos-e-sua-vida-fantastica/
http://lucianafreitass.blogspot.com.br/2011/08/silvio-santos-iris-abravanel-19-anos-de.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Silvio_Santos



"Todas as coisas são difíceis. Todas as coisas tem que ser lutadas. E quando você consegue uma coisa fácil, desconfie, porque ela não é tão fácil quanto parece".


Silvio Santos


Obrigada Silvio por tanta alegria transmitida a nós! Tiro meu chapéu para você!!