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terça-feira, 1 de março de 2011

Homenagem ao Professor Paschoal Roberto Turato





Em pé, de óculos, Prof Paschoal com seus alunos



Título de Cidadão Catanduvense 
Paschoal Roberto Turatto


Autor – Vereador Nobuaki Gozi. DL. nº 150, de 25 de abril de 2000

Motivo – professor de história do Barão e da Fafica, pesquisador e historiador com larga folha de serviços prestados a Catanduva, nas áreas cultural, educativa e ambiental, sempre ligado às ideias ecológicas e organizador de um museu paleontológico particular.

Entregue na Câmara Municipal, em 28 de novembro de 2000.

Fonte de pesquisa; Site A Página da Vida

Catanduva: histórias mal contadas e o professor Paschoal

Conheci o professor Paschoal Turato. Além de professor, foi escritor e paleontólogo. Convidei-o, certa feita, a ministrar uma palestra sobre a cidade de Catanduva, suas origens, seus fundadores; a verdadeira, não a oficial. Nela, revelou pontos obscuros e manipulados. 

Mas, não é a motivação destes escritos. Vou contar um pouco de sua vida. Em 1960, começou seus estudos sobre paleontologia. Descobriu sítios arqueológicos importantes. Neles, em Catanduva, o dinossauro Eusuco, também outro, entre Vila Roberto e Santa Adélia. Em Uchoa, o dinossauro Antartosauro. 

Na sua residência, possuía peças e artefatos que dariam para se montar um museu, que, sem sombra de dúvidas, seria referência para nossa cidade e região, não eram somente ossos de dinossauros. Em uma de nossas últimas conversas, ele demonstrava uma insatisfação e muita mágoa com os prefeitos de Catanduva. Solicitou a eles apoio para a instalação de um local, onde pudesse colocar o seu acervo. 

Na realidade não era dele, mas um conjunto rico de material para nossa história. Conversávamos sobre poesia, história e política. Não me lembro, em nenhuma ocasião, sobre meio-ambiente como matéria especifica de seus interesses. 

O que ele mais desejava era um local para o museu. 

Agora, tardiamente, denominam um local perto do bosque municipal com seu nome, e lhe dão o título de “defensor ferrenho do meio-ambiente”, a última coisa que ele pensaria ser. 

Se desejarem resgatar sua memória, vão atrás de seu acervo que deve estar em outras cidades e lhe dêem um museu. Não inventem inverdade para mitigar suas consciências. 

Catanduva nunca tratou bem homens da estirpe de Paschoal Roberto Turato. 
http://www.passandoalimpo.com/defazio.html







Um comentário:

edvaldo disse...

...e a história vai se repetindo..eu em meu cunhado encontramos vários fósseis, tentamos oferecer à prefeitura pra se colocar em museu, novamente não houve interesse,nós sabemos o que o saudoso Prof. Turatto sentiu no passado sobre o interesse de nossas autoridades em preservar o nosso passado...