Ofélia Ramos Anunciato, a Ofélia Anunciato nasceu no dia 27 de dezembro de 1924. Pioneira da televisão, estreou como culinarista na TV Santos (canal 5 de Santos), uma sub-estação da TV Paulista, também pertencente às Organizações Victor Costa, no dia 11 de fevereiro de 1958.
Passados seis meses, estava na TV Tupi de São Paulo, sob a direção de Abelardo Figueiredo. Com ele, tornava-se culinarista do primeiro programa feminino da televisão brasileira: “Revista Feminina”, apresentado por Maria Thereza Gregori. Ficou na Tupi até 1968, quando ela, o programa e toda a equipe se transferiu para a Rede Bandeirantes. No canal 13 paulistano acabou ganhando um programa próprio: “Cozinha Maravilhosa de Ofélia”, que apresentou por mais de trinta anos.
Antes de entrar para a televisão, Ofélia escrevia uma coluna sobre culinária no jornal Tribuna de Santos. O interesse pela cozinha começou cedo. Aos 8 anos, puxava um banquinho e se debruçava sobre o fogão da fazenda da família em Garça, interior de São Paulo. Fritava batatas, fazia bolos, inventava receitas. Aos poucos, os quitutes começaram a ser desejados por toda a família. Aos 20 anos, ela estava servindo um lanche ao avô do marido e a um amigo dele, que era dono da "Tribuna de Santos", quando recebeu o convite para escrever no jornal. A coluna ganhou o nome de "Um docinho para mamãe".
Escreveu 14 livros (todos publicados pela Editora Melhoramentos) nos quais ensina os segredos das cozinhas brasileira, portuguesa e italiana. Em 97, foi premiada com o Jabuti na categoria Produção Editorial, pelo livro "Ofélia, o Sabor do Brasil". Na feira do livro de Frankfurt, o livro foi considerado um dos 13 mais lindos do mundo.
Uma das figuras mais cativantes da televisão brasileira, com um público fiel, já chegou a receber cerca de 20 mil cartas por mês de fãs de todo o país, pedindo conselhos, receitas, sugestões para datas especiais ou simplesmente manifestando carinho. Querida pelo público - donas de casa, adultos e crianças - e estimada pelos seus companheiros de emissora, Ofélia sempre dividiu seu carinho entre os telespectadores e a família - a filha Beth, o genro Jorge e os netos Rodrigo e Juliana.
O segredo do sucesso das receitas de Ofélia sempre foi fundamentado nesta sua frase: "Na verdade, não há segredos na arte de cozinhar. Se você cozinha gostando de cozinhar, certamente será capaz de fazer um prato saboroso. E se tiver por perto alguém que goste de ensinar a cozinhar, como eu gosto, então não haverá nenhum problema".
Todos os grandes mestres da culinária no Brasil passaram pela "Cozinha Maravilhosa da Ofélia" (1968) como convidados: Luciano Boseggia (Fasano e Gero), Sergio Arno, Dona Lucinha, Alencar de Souza (Santo Colomba), Manuel Andrade (Andrade) e Mao Hun Tseng (Shian San) entre muitos outros.
Ofélia faleceu às 3 da manhã do dia 26 de outubro de 1998, no Hospital da Beneficência Portuguesa, onde esteve internada por quinze dias. O corpo foi velado na Câmara Municipal de São Paulo, no Auditório Prestes Maia. A culinarista foi enterrada no Cemitério Memorial de Santos, com a tristeza de todos.
Ofélia Ramos Anunciato, a Ofélia Anunciato nasceu no dia 27 de dezembro de 1924. Pioneira da televisão, estreou como culinarista na TV Santos (canal 5 de Santos), uma sub-estação da TV Paulista, também pertencente às Organizações Victor Costa, no dia 11 de fevereiro de 1958.
Passados seis meses, estava na TV Tupi de São Paulo, sob a direção de Abelardo Figueiredo. Com ele, tornava-se culinarista do primeiro programa feminino da televisão brasileira: “Revista Feminina”, apresentado por Maria Thereza Gregori. Ficou na Tupi até 1968, quando ela, o programa e toda a equipe se transferiu para a Rede Bandeirantes. No canal 13 paulistano acabou ganhando um programa próprio: “Cozinha Maravilhosa de Ofélia”, que apresentou por mais de trinta anos.
Antes de entrar para a televisão, Ofélia escrevia uma coluna sobre culinária no jornal Tribuna de Santos. O interesse pela cozinha começou cedo. Aos 8 anos, puxava um banquinho e se debruçava sobre o fogão da fazenda da família em Garça, interior de São Paulo. Fritava batatas, fazia bolos, inventava receitas. Aos poucos, os quitutes começaram a ser desejados por toda a família. Aos 20 anos, ela estava servindo um lanche ao avô do marido e a um amigo dele, que era dono da "Tribuna de Santos", quando recebeu o convite para escrever no jornal. A coluna ganhou o nome de "Um docinho para mamãe".
Escreveu 14 livros (todos publicados pela Editora Melhoramentos) nos quais ensina os segredos das cozinhas brasileira, portuguesa e italiana. Em 97, foi premiada com o Jabuti na categoria Produção Editorial, pelo livro "Ofélia, o Sabor do Brasil". Na feira do livro de Frankfurt, o livro foi considerado um dos 13 mais lindos do mundo.
Uma das figuras mais cativantes da televisão brasileira, com um público fiel, já chegou a receber cerca de 20 mil cartas por mês de fãs de todo o país, pedindo conselhos, receitas, sugestões para datas especiais ou simplesmente manifestando carinho. Querida pelo público - donas de casa, adultos e crianças - e estimada pelos seus companheiros de emissora, Ofélia sempre dividiu seu carinho entre os telespectadores e a família - a filha Beth, o genro Jorge e os netos Rodrigo e Juliana.
O segredo do sucesso das receitas de Ofélia sempre foi fundamentado nesta sua frase: "Na verdade, não há segredos na arte de cozinhar. Se você cozinha gostando de cozinhar, certamente será capaz de fazer um prato saboroso. E se tiver por perto alguém que goste de ensinar a cozinhar, como eu gosto, então não haverá nenhum problema".
Todos os grandes mestres da culinária no Brasil passaram pela "Cozinha Maravilhosa da Ofélia" (1968) como convidados: Luciano Boseggia (Fasano e Gero), Sergio Arno, Dona Lucinha, Alencar de Souza (Santo Colomba), Manuel Andrade (Andrade) e Mao Hun Tseng (Shian San) entre muitos outros.
Ofélia faleceu às 3 da manhã do dia 26 de outubro de 1998, no Hospital da Beneficência Portuguesa, onde esteve internada por quinze dias. O corpo foi velado na Câmara Municipal de São Paulo, no Auditório Prestes Maia. A culinarista foi enterrada no Cemitério Memorial de Santos, com a tristeza de todos.
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