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sexta-feira, 25 de março de 2011

" O Bandido da Luz vermelha", Vocês se lembram deste famoso criminoso dos nos 60?






O nosso Bandido da Luz Vermelha brasileiro agiu impunemente durante seis anos. A polícia de São Paulo só o identificou após recolher um fragmento de impressão digital no vidro da janela de uma mansão assaltada: João Acácio Pereira da Costa, 25 anos. Era fascinado pela cor vermelha. Dizia que era "a cor do diabo". Cometeu oficialmente 88 delitos: 77 assaltos, dois homicídios, dois latrocínios e sete tentativas de morte. Suspeita-se de que ele tenha estuprado mais de 100 mulheres.



Aos 54 anos de idade, desdentado, com problemas psiquiátricos e em outra realidade. Foi assim que, em 1997, João Acácio Pereira da Costa, ou o “Bandido da Luz Vermelha”, foi o primeiro brasileiro a sair da cadeia após cumprir pena de 30 anos na prisão, pelos crimes que aterrorizaram São Paulo na década de 60. Famoso e eternizado pelo filme que levou seu célebre apelido, o Bandido da Luz Vermelha, que por cerca de seis anos agiu sem ser pego pela polícia, sobreviveu um pouco mais de quatro meses ao sair da prisão, morrendo após uma briga em Santa Catarina. 

Diz a lenda que, antes de ser colocado em liberdade, o bandido adivinhava seu final. Ele teria ficado louco e não queria mais sair da prisão, pois não saberia viver no mundo aqui fora. “Os presos terão sempre muita dificuldade ao saírem da detenção após longos anos e enfrentarem a convivência em sociedade em uma nova realidade”, diz a psicóloga Leila Tardivo, professora do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo). 

A realidade era mesmo outra. Um ano depois de sua liberdade, o país já estaria envolvido em um outro caso e em um novo apelido: Francisco de Assis Pereira, conhecido como “maníaco do parque”. O motoboy, preso em agosto de 1998 e posteriormente condenado a uma pena de 147 anos de prisão, confessou o assassinato de 11 mulheres. 

O serial killer atraía as vítimas, com a promessa de tornarem-se modelos, até o Parque do Estado, na divisa de São Paulo e Diadema, onde eram estupradas e algumas delas assassinadas. O caso, que marcou os anos 90, permanece como um dos episódios policiais mais lembrados pelos brasileiros. 

Algumas semelhanças aproximam os dois casos. Como o maníaco, o bandido da luz vermelha violentava e, por vezes, assassinava suas vítimas. A aproximação para por aí e, no caso mais antigo, traz elementos bastante peculiares. 

João Acácio, que levava uma vida normal em Santos, cometia seus crimes em São Paulo, sempre de madrugada e em grandes mansões. Ele cobria o rosto com um lenço e carregava uma lanterna com luz vermelha. O apelido foi copiado de um célebre assaltante e homicida norte-americano, Caryl Chessman, executado no início dos anos 60 por acusações de estupro. 

Estima-se que o bandido da luz vermelha brasileiro tenha cometido 88 delitos, entre assaltos, homicídios e latrocínios. Pego pela polícia aos 25 anos, foi condenado, em 1967 a 351 anos de prisão. Na cadeia, comentava-se que recebia flores e visitas de mulheres saudosas e apaixonadas. As vítimas nunca deram queixa, motivo pelo qual não foi acusado de estupro. 

Segundo a psicóloga Leila Tardivo, o bandido da luz vermelha não seria capaz de levar uma vida em sociedade: ou morreria ou mataria novamente. 

http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/62192.shtml











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