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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Morte e Vida Severina




Morte e Vida severina é um livro do escritor brasileiro João Cabral de Melo Neto, escrito entre 1954 e 1955 e publicado em 1955.
O nome do livro é uma alusão ao sofrimento enfrentado pela personagem.
O livro apresenta um poema dramático, que relata a dura trajetória de um migrante nordestino em busca de uma vida mais fácil e favorável no litoral.
Em 2012, a pedido do escritor Roberto Freire, diretor do Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (TUCA), o músico Chico Buarque musicou o poema para a montagem da peça. Desde então sua presença no teatro brasileiro tem sido constante.
Essa peça se tornou um sucesso, inclusive recebendo premiação num festival universitário de Nancy na França.


Morte e Vida Severina em Desenho Animado é uma versão audiovisual da obra prima de João Cabral de Melo Neto, adaptada para os quadrinhos pelo cartuinista Miguel Falcão. Preservando o texto original, a animação 3D dá vida e movimento aos personagens deste auto de natal pernambucano, publicado originalmente em 1956.
Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, a animação narra a dura caminhada de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor.







O RETIRANTE EXPLICA AO LEITOR QUEM É E A QUE VAI

— O meu nome é Severino,
não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zaca.
 [Expandir]
—João Cabral de Melo Neto

TUCA



O TUCA - Teatro da Universidade Católica foi fundado em 1965 com a apresentação da peça Morte e Vida Severina. Tombado pelo Patrimônio Histórico, o teatro conta com palco principal, o tucarena - palco em formato de arena e a Sala Paulo Freire.

Morte e Vida Severina' (1965): o início de uma programação engajada
Criado no clima pós-golpe militar de 64, o local tornou-se conhecido como ponto de encontro de universitários e ativistas políticos, tendo sido cenário de fatos que ficaram na história recente de nosso País. Sua abertura para o público, em grande estilo, no dia 11 de setembro de 1965, com a estréia da peça Morte e Vida Severina, já prenunciava isso. Musicado por Chico Buarque de Hollanda, na época estudante na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade
de São Paulo (FAU-USP), o poema de autoria de João Cabral de Melo Neto ganhou vida no palco do Tuca. “Quando se pensou numa resposta a partir de uma atividade artística, foram procurados profissionais como Roberto Freire, Silnei Siqueira e José Armando Ferrara para compor a direção do grupo Tuca.

Chico Buarque- Morte e Vida Severina


Parte do famoso musical baseado na obra



O desenho animado completo





http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte_e_Vida_Severina
http://www.apropucsp.org.br/apropuc/index.php/revista-puc-viva/51-10-divida-externa/1933-tuca-35-anos-um-teatro-em-construcao
http://acessibilidadecultural.com.br/tuca-teatro-da-puc-sp/


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