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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Jovens têm saudade de um passado não vivido!!!



Fita cassete, topete, Elvis, The Beatles, Marilin Monroe, vinil, todos marcaram uma geração e até hoje, para muitos, tudo isso não “morreu”. A retrofilia traduz a característica dessas pessoas que acreditam que o passado é mais interessante e divertido que o hoje.
As décadas de 50, 60, 70, 80, 90 são realmente inesquecíveis mesmo para os que não a viveram. Por isso, pessoas como Olavo Henrique de Andrade ainda acredita e vive como se estivesse nos anos 50. Também conhecido como Olavo Perigoso, o bancário é rockabilly desde 1998 e inclusive já participou de uma banda do gênero. Para Olavo, o estilo não é só uma maneira de se vestir e sim de viver.
Para a psicóloga comportamental Mariana Medeiros, as atitudes nostálgicas precisam ser vistas com cuidado. “Algumas pessoas fantasiam tanto que não conseguem aceitar que não vivem em determinada época e por isso podem se isolar”, explica.


Wagner coleciona objetos e qualquer outro tipo de material que se relacione a alguma época do passado, tais como moedas antigas, cartões telefônicos e revistas. “Programas de TV, desenhos animados como Pica-Pau e até a série Barrados no baile, assisto sempre que posso”, admite. Mas a principal válvula de escape do jovem de 24 anos são as músicas, que nos momentos de nostalgia “vem com tudo”. “Acho que é uma forma de tentar fugir da realidade que temos de encarar. Com o passar dos anos, temos, cada vez mais, responsabilidades.”




Já Paulo Sérgio Soares Faria, 27 anos, vê fotos, assiste a filmes, lê matérias antigas e reportagens e tenta associar esses fatos a algum momento da vida. Rock dos anos 1980, episódios raros de Chaves e de Chapolin, heróis japoneses, como Jaspion, Sharivan e Cybercop, minisséries, como Engraçadinha, e novelas da extinta Manchete, programas como o de Chacrinha e Os Trapalhões…Tudo isso alimenta a nostalgia do estudante de letras. “Muitos já me aconselharam a buscar ajuda profissional. Outros, com senso de humor apurado, me dizem para abrir um museu.”

Ambos admitem que preferem o passado ao presente. Wagner conta que nostalgia é um sentimento muito presente em sua vida. “Sinto falta de tantas coisas e me interesso por tudo que tenha a ver com o passado.”

Paulo afirma ter veneração pela nostalgia. “Não me considero um rapaz feliz. Insisto em acreditar que o conceito de felicidade está no passado e não no futuro.”




Janaína:
Sou jovem sim, quando nasci, até o muro já tinha caído... (tenho 20 anos). Porém, há mais de 10 que eu ouvi "Twist and Shout" e me apaixonei por qualquer coisa que estivesse relacionada aos anos 60: a sonoridade, o estilo de roupas e de vida... Aliás, nos anos 60 meus pais estavam nascendo, não é engraçado? Poxa, os Beatles vieram pra ficar no meu coração. Sabe onde eu estava em novembro do ano passado? Em pleno Morumbi, compartilhando com Paul um dos melhores shows da carreira dele... Eu estava láááá! Fiz questão de gritar para mostrar a todo o mundo o meu amor pela época da qual eu mais tenho saudade, sem ao menos ter vivido nela. E olhe que sou da Paraíba. Viajei exclusivamente para vê-lo, nem que fosse apenas 1/4 dos Beatles e uma parcela mínima daquela época, mas eu vivi - afinal, é a continuação da mesma história, não é?

Anônimo


Tenho muita saudade de uma vida que não vivi, aliás de algumas acredito eu, porque quando vejo filmes da década de quarenta, ou mesmo ouço músicas daquele tempo, me dá uma saudade que aperta o coração, os móveis, as casas, tudo relacionado aquela época, outra coisa que me dá saudade é ouvir uma música chamada Jasmine Flower, ela me faz não ter apenas saudades, como também me lembrar detalhadamente de uma casa , de pessoas, de comida, isso mais ou menos na década de setenta, é muito estranho, mas sempre gosto de ter essas saudades!

Anônimo
Quando ouço os Beatles e sinto saudade de não poder ter nascido naquela época, pra ter aproveitado os shows, principalmente nesse caso hehe.

Anônimo
Quando escuto musicas antigas que não são da época que vivi, como a música Linger The cranberries, ela me da um vazio e ao msm tempo me ilumina...Quando vejo imagens antigas, ou ate mesmo quando escuto algo que seja da minha época mas me faz imaginar um tempo remoto em que eu era apenas um bebê

Anônimo
Quando ouço uma música, sinto algum cheiro, vejo familias juntas passeando pela rua e casais apaixonados.
Me bate uma saudade tão grande do que nao vivi...

Tempos bons são os atuais.


Estou entre os que acreditam que tempos bons são os atuais. Por mais que fossemos inocentes e utópicos, éramos então — eu era criança nos anos 60 — prisioneiros de tantas convenções e regras moralistas que não é de estranhar que os Beatles tenham literalmente explodido para poder acompanhar a geração deles: de jovens bem comportados se converteram em viajantes do ácido lisérgico, o LSD de Lucy in the Sky with Diamonds, predecessor do ecstasy.

Naquele tempo ou você explodia — literal ou figurativamente — ou acabava fazendo tudo rigorosamente “como os nossos pais”. Pensar nisso era pior que pensar na prisão. Nossos pais não tinham podido estudar, não tinham podido viajar, não tinham podido mudar de emprego, não tinham podido correr riscos. O que quero dizer é que vivíamos em uma sociedade extremamente hierarquizada e provinciana. Se vocês acreditam que a panelinha do eixo Rio-São Paulo-Brasília é poderosa hoje, não imaginam como o Brasil era provinciano então.

E eu digo isso como filho de imigrante português, comunista, que enricou e faliu várias vezes ao longo da vida, que amava livros, jornais e as rádios BBC e de Moscou. Ou seja, eu era um outsider dentro de meu próprio grupo e talvez por isso pude sentir na pele a sensação de impossibilidade que fez minha vizinha fugir para poder casar. Sim, um dia acordamos e a notícia corria. A vizinha, que costumava embarcar em automóveis elegantes diante de casa — quando automóvel era um luxo e uma moça solteira não andava em um impunemente — tinha sido vista deixando a casa dos pais carregando malas. Nunca mais tivemos notícias dela.

Pois é por isso que eu não dou moleza quando cruzo com algum modete que idealiza em retrospectiva. Se perdemos alguma coisa no passado foi culpa das idéias que permearam o Século 20: o cientificismo deu ao homem um certo ar de invencibilidade que explodiu em guerras, em Hiroshima e nas catástrofes do socialismo real. A Ciência não resolveu nossos problemas, nem a Fé. O problema talvez seja a crença de que nossos problemas precisam ser resolvidos. Não dizem que o caminho da viagem é tão ou mais importante que o destino? Olhemos adiante, pois.


http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2011/03/25/interna_revista_correio,244564/recordar-e-viver.shtml
http://www.orkut.com/Main#CommMsgs?cmm=476744&tid=2452823466622453266&na=2&npn=12&nid=
http://revi-vendo.blogspot.com.br/
http://cultmodern.blogspot.com.br/2011/06/saudade-do-que.html

É...o passado tinha seus aspectos positivos e negativos, assim como o presente também os têm, e o futuro também os terá!

Um comentário:

CLAUDIO FLASH BACK disse...

"Quanto mais penso no futuro, mais sinto saudades do passado".

Nem vou me prender a detalhes para explicar o quanto eu sinto falta de um tempo, tão mágico e poderoso que moldou minha personalidade, meu jeito de ser, meus pensamentos, meus gostos, minhas virtudes... enfim...!!

Só sei dizer que, o homem que sou hoje, foi moldado nas bases de um passado lindo e muito bem vivido, com todos os defeitos e qualidades que é inerente a todo ser humano.

Portanto, posso dizer que o meu passado foi bem vivido, o meu hoje, logo logo será passado, e o amanhã, só Deus sabe.

Abraços

Claudio Flash Back