Saudades da minha infância, da bala chita na entrada do cinema, do " mudinho" na entrada aterrorizando as meninas, Das matinês, com filmes do Giuliano Gemma, Mazzaroppi,eTarzan, Do coração acelerado e rubor nas faces, com a emoção pura da primeira vez que o namorado pegava nas mãos e lhe dava o primeiro inocente beijo, no escurinho do Cine Central!
Ele não existe mais, nem tampouco a bala chita, nem o mudinhoe nem a pureza de amor daquela época!
Mas a doce recordação daquele tempo, continua bem viva na memória de todos nós!
Texto enviado por Vera Márcia Brandão
No dia 26 de abril de 1959, em “avant première”, ocorreu a inauguração do Cine Central, pertencente à Empresa Paulista de Cinemas Ltda. Eram 19,30 horas, quando o Sr. José Ângelo Pelegrino efetuou o corte da fita simbólica que vedava a entrada da sala de espetáculo. A seguir o Sr. Elias Nechar, presidente do Clube dos 300 e diretor da Associação Comercial e Industrial de Catanduva, saudou os presentes agradecendo à família Pelegrino por investir na cidade de Catanduva. O filme de abertura foi “A Grande Estrada Azul”, com Yves Montand e Alida Valli, cuja renda foi revertida em favor da Associação Lar da Criança e Casa da Criança “Sinharinha Neto” O jornalista Onélio de Freitas anotou o nome de algumas pessoas que ele pôde divisar entre as mil poltronas: Lola Zancaner Sanches, Sinharinha Neto, Prefeito Municipal José Antonio Borelli, Juiz de Direito Fausto Whitaker Machado Alvim, Anísio Borges, Elias Nechar, os casais: Gentil de Ângelo, Pedro Monteleone, Túlio Tricca, Nelson Zerbinatti, Benedito Ramos Júnior, Durval Motta, Carlos Queiroz, Theodoro Rosa Filho, Iran Silva, José Gabriel, Oswaldo Zancaner, Henrique Martins, Lúcio Cacciari, Cândido Pedro Além, Lenício Pacheco Ferreira, Vicente Bucchianeri, Armindo Mastrocola, Luciano de Brito, Virgílio Mastrocola, Walter Luz, Olavo de Barros, Pedro de Senzi, José Pardo, Ercio Delfino de Oliveira, José Raulino de Rezende, Alberto da Cunha e Silva. Marcou época no Cine Central o Filme “A Volta ao Mundo em 80 dias”, baseado no livro do escritor francês Júlio Verne, transformado em sucesso cinematográfico que mostra a aventura de um milionário para cumprir uma aposta. O filme ficou em cartaz por um mês e a cidade inteira foi assisti-lo. Esse cinema ficava na Praça da Independência no Higienópolis, defronte à Sé Catedral do Bispado e funcionou até 1979 e alguns anos depois foi demolido e se construiu no seu lugar o “Residencial Higienópolis”.
6 comentários:
Queridos amigos Entas, eu fui assiduo frequentador deste cine,la assisti varios classicos do cinema Nacional e Internacional, pude tbém curtir varios namoros, na época , pois estava sómente com 15 anos quando comecei a namorar,infelizmente o seuPrédio não existe mais, mas marcou uma deliciosa e´poca em miha vida de adolecente aquele Cine.Fico grato a amiga Mariangela que relatou a inauguração daquela casa. Pois só conheci em 1960 quando frequentei pela primeira vêz este Cine. a Todos deixo meu abraço,uma otima noite, e bom feriado de 12/10- dedicado a N.Sra de Aparecida e dia da criança.Abs.
Mariangela, estou amando nosso blog....está ficando perfeito.Grande Cine Central.....quanto chorei na entrada, quando não deixavam eu entrar ( censura na época era bem regorosa) Cheguei até falcificar minha carteirinha de estudante kkkkk. Mariangela, a bala chita ainda existe por aqui.....continua bem gostosas. Beijão e parabéns.
VIXE ERA UMA DELICIA ESTE CINEMA, QUANTA COISA ERRADA RARARARARARA
Nossa! ainda existe a bala chita?
Aqui em S Paulo, meus filhos nunca ouviram falar!
Vera já falsificavam carteirinha naquela época? kkkkk....Então a malandragem é velha, né????
Pedro eu não fiz nada de errado naquele cinema!
Só uns beijinhos, nada de mais!kkkkkkkk.......
SIM EXISTE BALA CHITA AINDA, MAS MUDOU A FABRICA MAS CONTINUA IGUAL TODAS AS VEZES QUE VOU PARA SÃO BERNARDO NA CASA DE MINHA IRMÃ JANICE TENHO QUE LEVAR DOIS SACOS DE UM KILO CADA TANTO DE ABACAXI COMO MENTA PARA MINHA SOBRINHA RARARARARA COMPRO NA FABRICA DE DOCES PIAUI DE NOSSO AMIGO ARLINDO GUSSI
Cine Central!...que saudade daquela época...
tantos filmes...quanta emoção!a Mariangela descreveu "direitinho!"...
tinha a MATINAL (iamos depois da missa do domingo), a MATINE (domingo a tarde) e as sessóes noturnas...
daria para escrever um livro as aventuras vividas por nós nesta sala de cinema...com certeza!!
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