1955 - A foto foi tirada com o pessoal da Rádio Difusora de Catanduva. Estão na foto da esquerda para a direita: Artur que era seu motorista, Sérgio Dias (Lobão), Pedro Gomes, Gilberto, Arnaud Arnould e o cantor Dorival Caymmi. Caymmi era filho de imigrante italiano e baiana negra, tinha um estilo distinto de sua autoria e foi o autor de muitos clássicos como: O Samba da Minha Terra, Doralice e Saudade da Bahia, que tornaram-se pérolas da Música Popular Brasileira. Ele também escreveu baladas comemorando os pescadores destemidos da Bahia, inclusive Promessa de Pescador e O Vento. Apesar de suas canções celebrarem o povo da Bahia e ele mesmo estar consagrado no imaginário popular brasileiro como o arquétipo da Bahia, mudou-se para Rio de Janeiro para encontrar a fama na década de 1930 e nunca mais voltou para a Bahia. Ele se tornou um contemporâneo e, às vezes rival, do compositor Ary Barroso e teve uma longa amizade com o escritor baiano Jorge Amado. Dorival Caymmi conseguiu o primeiro sucesso no final dos anos 1930 com Carmen Miranda, para quem ele compôs "O Que é Que a Baiana Tem?".
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Dorival Caymmi em 1960 |
No fim da década, ressurge em nova roupagem, regravado pelo bossa-novista João Gilberto. Nos anos 70, condecorado pelo governo baiano, apresenta Oração para Mãe Menininha (1972) e Modinha para Gabriela, da trilha sonora da novela Gabriela (Rede Globo). Com problemas cardíacos, apresenta-se esporadicamente em shows ao lado dos filhos Dori, Nana e Danilo, também músicos de sucesso. Em 60 anos de carreira, Dorival Caymmi gravou cerca de 20 discos, mas o número de versões de suas músicas feitas por outros intérpretes é praticamente incalculável. Sua obra, considerada pequena em quantidade, compensa essa falsa impressão com inigualável número de obras-primas. A editora Lumiar lançou em 1994 o songbook com suas obras, acompanhado por três CDs.
http://www.e-biografias.net/biografias/dorival_caymmi.php
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