Gabriela, cravo e canela é um romance do escritor brasileiro Jorge Amado, publicado em 1958.
A obra é um retorno ao chamado ciclo do cacau. Ao citar o universo de coronéis, jagunços, prostitutas e trambiqueiros de calibre variado, que desenham o horizonte da sociedade cacaueira.
Na década de 20 na então rica e pacata Ilhéus, ansiando progressos, com intensa vida noturna litorânea, entre bares e bordéis, desenrola-se o drama, que acaba por tornar-se uma explosão de folia e luz, cor, som, sexo e riso.
Resumo histórico
O livro foi concluído em Petrópolis, Rio de Janeiro, no mês de maio de 1958. Sua 1ª edição foi lançada pela Livraria Martins Editora, São Paulo, 1958, com 453 páginas, capa de Clóvis Graciano e ilustrações de Di Cavalcanti.
Tamanho foi o sucesso que em dezembro do mesmo ano, foi lançada a 6ª edição, que passou a integrar a coleção Obras Ilustradas de Jorge Amado como tomo décimo quarto, volume XIX em seguidas e sucessivas edições chegou até a 50ª edição em 1975.
Nesse mesmo ano, foi publicada uma edição, fora da coleção, com um convênio entre a Livraria Martins Editora e a Distribuidora Record, Rio de Janeiro, a 51ª edição, com capa de Di Cavalcanti, conservando as ilustrações anteriores desta vez com 363 páginas, contendo o retrato do autor por Carlos Bastos e foto por Zélia Gattai.
A partir de então a Editora Record, Rio de Janeiro, passou a deter os direitos editoriais da 52ª em diante até a última edição de número 80ª edição em 1999, a mais recente, com fixação de texto por Paloma Jorge Amado e Pedro Costa, capa de Pedro Costa com ilustração de Di Cavalcanti, sobrecapa e ilustrações de Di Cavalcanti, e vinhetas de Pedro Costa, retrato do autor por Jordão de Oliveira e foto por Zélia Gattai.
Atualmente os direitos pertencem a editora Companhia das Letras, que está relançando todos os livros do autor.
[editar]Premiações
No ano seguinte ao da sua 1ª edição, ganhou cinco prêmios:
Prêmio Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro, Rio de Janeiro, 1959;
Prêmio Paula Brito, da antiga Prefeitura do Distrito Federal, Rio de Janeiro, 1959;
Prêmio Luísa Cláudia de Sousa, do PEN Clube do Brasil, Rio de Janeiro, 1959;
Prêmio Carmem Dolores Barbosa, de São Paulo, 1959;
Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, São Paulo, 1959.
Devido ao grande desempenho nas vendas e nome Gabriela se tornou popular após o romance, sendo utilizado para denominar de bares e restaurantes a suco de cacau, além de empresas dos mais diversos ramos.
Publicado em Portugal é o romance de Jorge Amado com o maior número de traduções, tendo sido editado em alemão, árabe, búlgaro, catalão, chinês, coreano, dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, estoniano, finlandês, francês, georgiano, grego, hebraico, holandês, húngaro, inglês, italiano, lituano, macedônio, moldávio, norueguês, persa, polonês, romeno, russo, sueco, tcheco, turco e ucraniano.
Televisão
Gabriela, Cravo e Canela - Telenovela produzida pela extinta TV Tupi em 1960, com adaptação de Zora Seljan, e Janete Vollu no papel principal, além de Paulo Autran como Mundinho Falcão.
Gabriela - telenovela da Rede Globo de Televisão, 1975, com adaptação de Walter George Durst e com Sônia Braga no papel principal. Fez grande sucesso no Brasil e em Portugal.
[editar]Cinema
Gabriela, cravo e canela, filme dirigido por Bruno Barreto, de 1983, com Sônia Braga no papel principal.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriela,_Cr
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