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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"Festa de Arromba", o mais importante programa musical dos anos 60.





Inicialmente "Festa de Arromba", o mais importante programa musical dos anos 60, terminou por chamar-se "Jovem Guarda", por sugestão do publicitário Carlito Maia, da MM&P. O novo nome foi extraído de uma frase do revolucionário soviético Lenin: "O futuro pertence à Jovem Guarda porque a velha está ultrapassada". Apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, a idéia original era ter ao lado de RC a "rainha do rock" Celly Campello, que não aceitou retornar à vida artística. O programa entrou no ar em 1965, aos domingos à tarde, substituindo a transmissão ao vivo dos jogos do Campeonato Paulista de Futebol.

Era de lei. Boa parte da juventude brasileira dos anos 60 passava as tardes de domingo em frente à televisão. Olhos grudados na tela, ninguém perdia a performance dos apresentadores da Jovem Guarda, programa exibido pela TV Record de 1965 a 1968. Naquelas tardes, Roberto Carlos reinava ao lado de astros como Wanderléa, a Ternurinha, e Erasmo Carlos, o Tremendão. Foi quase ao acaso que surgiu o nome do programa, até hoje na ponta da língua do público.
Aliás, foi quase por acaso que o programa foi ao ar. Não fosse a proibição para veicular jogos de futebol ao vivo nos domingos, talvez a história tivesse tomado outro rumo. Mas o fato é que, diante do problema, a emissora teve de se virar para preencher essa lacuna na programação. A princípio a idéia era substituir a transmissão da partida por um programa chamado Festa de Arromba. “Era um nome horrível”, diz Carlito Maia, publicitário que criou o nome da atração, no livro Jovem Guarda – Em Ritmo de Aventura (Editora 34, 2000), do jornalista Marcelo Fróes. A expressão que se tornou símbolo de uma época surgiu pouco depois e, por mais estranho que possa parecer, saiu de uma frase pronunciada pelo líder russo Lênin (1870-1924): “O futuro do socialismo repousa nos ombros da jovem guarda”. Nascia, assim, a nossa jovem guarda, em 5 de setembro de 1965. “Em sentido restrito, foi apenas um programa de televisão”, afirma Fróes. “Mas, com o distanciamento, o sentido amplo falou mais alto e é o definitivo. A jovem guarda define um momento musical perpetuado pela atividade de seus muitos artistas e pelo interesse do vasto público que os acompanha”,





"Quero que vá tudo pro inferno",  foi um dos hinos da Jovem Guarda, e é referência obrigatória para qualquer "revival" dos anos 1960. Lançada na RGE por Erasmo Carlos, em compacto simples de abril de 1965, integrou-se a seu primeiro álbum-solo, "A pescaria". O Tremendão fez novos registros de "Festa de arromba" em outras oportunidades.


Muitos consideram o fim do movimento juntamente com o fim do programa, em 1968, mas podemos dizer que se estendeu até meados de 1970.

Entre os artistas do movimento destacaram-se Nalva Aguiar, Celly Campelo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos,Wanderléa, Vanusa, Eduardo Araújo, Silvinha, Martinha, Arthurzinho, Ronnie Cord, Ronnie Von, Paulo Sérgio, Wanderley Cardoso, Bobby di Carlo, Jerry Adriani, Rosemary, Leno e Lilian, Demétrius, Os Vips, Waldirene, Diana, Sérgio Reis, Sérgio Murilo, Trio Esperança, Ed Wilson, Evaldo Braga e as bandas, Os Incríveis, Renato e Seus Blue Caps, Golden Boys e The Fevers. Entre os principais sucessos estão "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno"; "Festa de Arromba"; "Pare o Casamento"; "Garota do Roberto"; "Biquíni Amarelo"; "Meu Bem"; "Eu Daria a Minha Vida"; "O Bom"; "Roda Gigante"; "Rua Augusta"; "Namoradinha de um Amigo Meu"; "Ternura"; "O Caderninho"; "Tijolinho"; "Feche os Olhos"; "A Festa do Bolinha"; "O Bom Rapaz" e "Menina Linda". A partir dos anos de 1990, regravações da Jovem Guarda feitas por outros grupos fizeram sucesso entre os adolescentes.

http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas/revistas_link.cfm?edicao_id=233&Artigo_ID=3639&IDCategori


Foi "uma brasa mora", né gente?
mariangela Cândido


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