Luiz Carlos Merten - O Estado de S.Paulo


Sarita nasceu Maria Antonia Abad Fernandez e, ao se ensaiar na carreira artística – em 1944 –, adotou o nome de Maria Alexandra, que depois trocou para Sara Montiel. Para os fãs, era Sarita, um ícone gay tão forte que Pedro Almodóvar, na fase de meia-arrastão, nunca teve problemas em admitir que adorava imitá-la. Ela se orgulhava disso, e explicava: "Soy muy hembra", sou muito fêmea, por isso me adoram." Sarita tinha 29 anos quando deu por encerrada sua experiência hollywoodiana e voltou à Espanha. O ano era 1958 e ela estrelou um filme intitulado "A Última Canção", El Ultimo Cuplé. Na sequência, fez "La Violetera". E ambos fizeram história.
Atriz, cantora, estrela, Sarita virou um fenômeno de bilheterias – na Espanha e no mundo. No Brasil, onde seus filmes eram distribuídos por uma empresa chamada Condor, o público fazia extensas filas para espantar a ave do logo da empresa no escurinho do cinema, e sofrer com a heroína, porque eram melodramas descabelados. Embora fosse a maior, Sarita não era um fenômeno isolado e o público também prestigiava o cantante Joselito e uma estrelinha tão loira que se chamava Marisol. Em dupla com galãs como Raf Vallone e Maurice Ronet, Sarita continuou alinhando sucessos – Carmen de Ronda, sobre a femme fatale de Prospér Merimée e da ópera de Georges Bizet, "O Último Tango".
http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,atriz-sara-montiel-morre-aos-85-anos,1018410,0.htm
Atuação no filme La Violetera
A diva espanhola Sarita Montiel no filme Samba - 1965.
Um comentário:
me lembro bem...assisti ao filme algumas vezes...hehe
era lindo!
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