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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

JANE FONDA





Filha do renomado ator Henry Fonda, Jane iniciou sua carreira no cinema em 1960 no filme Tall Story, ao lado de Anthony Perkins. Mais tarde, despontou como sex symbol com os filmes Cat Ballou (1965) e Barbarella (1968). Em 1971 recebeu seu primeiro Oscar de melhor atriz pelo filme Klute. Em 1978 repetiria a façanha por Coming Home.

Em 1991 Jane anunciou que estava se aposentando da carreira de atriz, mas retornou às telas com Monster-in-Law em 2005. Além disso, ela é conhecida pelos vídeos de exercício que estrelou e produziu entre os anos de 1982 e 1995.

Lady Jayne Seymour Fonda nasceu em 21 de dezembro de 1937 na cidade de Nova Iorque. É filha do ator Henry Fonda e da socialite Frances Ford Seymour. À época, seu pai filmava Jezebel, com Bette Davis. Henry era descendente de neerlandeses[1] e o sobrenome Fonda é originário de Eagum, uma vila no coração de Frísia, província do norte dos Países Baixos. Seu primeiro nome, "Lady", é aparentemente inspirado pela Lady Jane Seymour, de quem sua mãe possuía remota ascendência. Seu irmão Peter (n. 1940) e sua sobrinha Bridget (n. 1964), também são atores.

Em 14 de abril de 1950, quando Jane tinha 12 anos de idade, sua mãe cometeu suicídio após voluntariamente buscar tratamento num hospital psiquiátrico. A Jane foi dito que a mãe morrera de ataque cardíaco. As assinaturas de jornais e revistas na mansão dos Fonda foram canceladas e os professores e alunos da escola da jovem instruídos a não discutirem o incidente. Jane descobriria a verdade meses mais tarde, enquanto folheava uma revista de cinema na aula de artes. Após a morte de Frances, Henry se casou com a também socialite Susan Blanchard ainda em 1950; o casamento acabaria em divórcio um pouco mais de cinco anos depois.

Aos 15 anos, Jane começou a ter aulas de dança em Fire Island Pines, em Nova Iorque. Ela se estudou na prestigiada Greenwich Academy, um internato para garotas, em Greenwich, Connecticut.

 Carreira Anos 1950
Antes de dar início à carreira de atriz, Jane foi modelo nos anos 1950, tendo estampado a capa de diversas revistas de moda, entre elas a Vogue. Jane se interessou pela atuação em 1954, após ter atuado com o pai numa produção beneficente da peça The Country Girl no Teatro Comunitário de Omaha. Ela estudou no Emma Willard School em Troy e na Faculdade Vassar em Poughkeepsie, onde foi uma aluna notável.

Após se formar em Vassar, Jane morou em Paris por dois anos para estudar arte. Ao retornar, se encontrou com Lee Strasberg, da renomado Actors Studio, organização que oferece curso preparatório para atores. De acordo com Jane, Strasberg foi a primeira pessoa, com exceção de seu pai, que lhe disse que ela havia talento.

 Anos 1960
Seus trabalhos no teatro no final da década de 1950 estabeleceram os alicerces para sua carreira no cinema na década de 1960. Ela gravou quase dois filmes por ano até o fim da década a partir de Tall Story (1960), no qual recriava uma de suas personagens mais famosas da Broadway: uma líder de torcida que perseguia um astro do basquete, interpretado por Anthony Perkins. Logo em seguida estrelou em Period of Adjustment e Walk on the Wild Side, ambos lançados em 1962. Em A Walk on the Wild Side, pelo papel de uma prostituta, Jane ganhou o Globo de Ouro de atriz novata mais promissora.

Em 1963 ela estrelou em Sunday in New York. O jornal Newsday afirmou que Jane se tratava da "mais adorável e talentosa de todas da nossa nova geração de atrizes". Entretanto, Jane também tinha seus depreciadores; no mesmo ano, o Harvard Lampoon a nomeou a pior atriz do ano. O maior avanço da careira de Jane veio com Cat Ballou (1965), em que interpretava uma professora de escola rural que virava fora-da-lei. O filme, uma comédia western, recebeu cinco indicações ao Oscar (venceu o de melhor ator para Lee Marvin) e foi um dos dez filmes de maior bilheteria do ano nos Estados Unidos. Este filme é considerado para muitos o ponto de ruptura na carreira de Jane, trazendo-a para o estrelato aos 28 anos de idade. Após este filme, ela estrelou nas comédias Any Wednesday (1966) e Barefoot in the Park (1967), a última ao lado de Robert Redford.

Em 1968 ela interpretou o papel-título na paródia de ficção científica Barbarella, dirigida por seu então marido, o cineasta francês Roger Vadim, que estabeleceu seu status como um dos maiores símbolos sexuais dos Estados Unidos no fim dos anos 1960. Em contraste, atuou no drama They Shoot Horses, Don't They? em 1969, papel que consagrou-a como uma das melhores atrizes de sua geração e pelo qual recebeu sua primeira indicação ao Oscar de melhor atriz. No mesmo período, escolhia cuidadosamente os filmes em que atuaria, rejeitando os papéis principais em Rosemary's Baby e Bonnie and Clyde.
nos 1970

Jane Fonda e seu então marido, o cineasta francês Roger Vadim, em Malibu (1969).Todo o talento dramático de Jane foi confirmado pela sua atuação nos filmes Klute, de 1971, onde interpretou uma prostituta perseguida por um assassino psicopata, e Amargo Regresso, de 1978, uma crítica ácida à Guerra do Vietnã, filmes que lhe valeram dois prêmios Oscar de melhor atriz.

Em 1972, Jane estrelou como uma repórter ao lado de Yves Montand em Tout va bien, clássico marxista de Jean-Luc Godard e Jean-Pierre Gorin. No mesmo ano, os diretores fizeram um documentário intitulado Letter to Jane, no qual ficam quase duas horas comentando sobre uma foto da atriz quando de sua visita ao Vietnã do Norte.

Entre Klute em 1971 e Fun With Dick and Jane em 1977, Jane passou grande parte da primeira metade da década sem um grande sucesso, apesar de ter estrelado em filmes alternativos aclamados como A Doll's House (1973), Steelyard Blues e The Blue Bird (1976), o último, filmado na União Soviética, ao lado de Elizabeth Taylor, Ava Gardner e Cicely Tyson. A partir de comentários atribuídos a ela em entrevistas, alguns consideraram que ela havia sido culpada profissionalmente por suas opiniões políticas. Entretanto, Jane nega as afirmações em sua autobiografia de 2005 My Life So Far. Para ela, sua carreira floresceu após suas declarações contra a Guerra do Vietnã.

Esse florescimento deu-se, em partes, pela fundação de sua própria produtora, a IPC Films, com a qual fez filmes que a ajudaram a conquistar de volta o estrelato. O filme de comédia de 1977 Fun With Dick and Jane é geralmente considerado seu "retorno" às bilheterias. No mesmo ano, conseguiu boas críticas por sua performace como a dramaturga Lillian Hellman em Julia, filme pelo qual receberia sua terceira indicação ao Oscar de melhor atriz. Durante o período, Jane anunciou que estrelaria apenas em filmes com temas importantes, razão pela qual rejeitou o papel principal em An Unmarried Woman. Em 1979 ela estrelou nos sucessos The China Syndrome, sobre o encobrimento de um acidente nuclear, pelo qual recebeu sua quinta indicação ao Oscar de melhor atriz, e The Electric Horseman novamente com Redford.

Fonte de pesquisa:

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Por Vera Márcia Brandão

 

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