CEIA DE NATAL: UMA TRADIÇÃO DE MUITO SABOR!
A mesa farta e saborosa é – juntamente com a troca de presentes - o ponto alto da noite de Natal. Para muitas pessoas, a Ceia de Natal é uma das poucas oportunidades do ano na qual elas podem deixar de lado seus afazeres para estar com a família. Prepare-se para esta noite especial!
Uma ceia tradicional precisa ter assados como peru, pernil, leitão, lombo, frutas secas e doces diversos. Também é tradição o vinho e o champanhe, gelados. Cada país preserva costumes variados em relação a Ceia de Natal. Vem dos americanos a tradição do peru. Nozes, castanhas, amêndoas e avelãs são costumes europeus, que também preenchem as mesas brasileiras. A história mostra que na Roma antiga, era costume presentear amigos e parentes com estas frutas secas, como forma de desejar boa sorte. Na Polônia é proibido comer carne vermelha na Ceia de Natal.
Os poloneses comem peixes, acompanhados de vinho branco. Já a tradição natalina alemã é de muitos doces, pão-de-mel e das amêndoas torradas. Os franceses preferem peru e frutos do mar, especialmente as ostras.
Na Austrália, as pessoas aproveitam o calor do verão para fazer a Ceia de Natal na praia, já os africanos preferem colocar a mesa para o lado de fora da casa e comer ali mesmo. Vem de Portugal costumes bem conhecidos aqui no Brasil, como a rabanada e o bolinho de bacalhau, que também integram o cardápio das ceias brasileiras.
A Ceia Santa
A ceia natalina tem origem na festa pré-cristã da Roma Antiga - a Saturnália - quando as pessoas se esbaldavam em verdadeiros banquetes. Como a festa terminava em 25 de dezembro, a mesa repleta de delícias acabou sendo incorporada ao Natal. Ainda na crença cristã, se faz uma analogia com a última ceia de Jesus Cristo antes da sua morte, quando ele e os discípulos comemoravam a Páscoa dos judeus. Como se pode perceber, realmente esta é uma data carregada de simbologia, mas que vai muito além das tradições do cristianismo, pois é resultado da soma de muitas crendices populares, afinal, são mais de 2 mil anos de história em torno desta noite especial!
Alguns pratos típicos natalinos do Brasil, que compõem nossas mesas desde a infância:
O Perú de natal
Leitão
Lombo
Pernil
Arroz de forno
Rabanada
Panetone
PANETONE
Conta a história mais famosa sobre a criação do panetone, que um jovem morador da cidade de Milão no século XV, apaixona-se pela filha de um padeiro, buscando uma maneira de surpreender o pai da moça, que não aceitava o namoro, ele se disfarça de ajudante de padeiro e cria um pão doce. O pão tornou-se destaque na padaria pelo seu tamanho incomum para a época e por apresentar, no seu ápice, a figura moldada de uma cúpula de igreja.
O jovem criador desta deliciosa receita, hoje apreciada por pessoas de diversos países, atribuiu a autoria da receita a Toni, o pai da moça. O movimento da padaria cresceu significativamente e os clientes pediam pelo "pão de toni". O nome deste pão doce sofreu algumas modificações, até ser denominado como atualmente: panetone.
Não se sabe se esta lenda é verídica ou não, no entanto, a autêntica receita do panetone aprimorou-se pelos séculos, através de novas técnicas de preparação e melhoria das matérias primas utilizadas. Milão, cidade localizada ao Norte da Itália, foi a grande irradiadora da tradição de consumir panetones nas festas natalinas, a qual estendeu-se para as cidades do sul da Itália e alastrou-se para os demais países do mundo.(site gula news)
RABANADA
A rabanada é uma fatia de pão de trigo (pão-de-forma ou baguete) que, depois de molhada em leite, vinho (no Minho usa-se Vinho Verde tinto ou branco) ou calda de açúcar, é passada por ovos e frita.
As rabanadas fazem parte de muitas mesas da consoada em Portugal, e em várias ceias do Brasil também. Servem-se polvilhadas com açúcar e canela ou regadas com calda de açúcar ou mel. Outrora, a palavra rabanada era apenas utilizada para norte do rio Mondego e à mesma sobremesa atribuía-se, a partir da margem sul do referido rio, o nome de fatia-dourada, ou fatia-de-parida.(Wikpédia, a enciclopédia livre)
Que este natal tenha mesa farta para todos e que seja memorável para os filhos e netos!
Bom Apetite!
mariângela Cândido
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