O Esquadrão da Morte foi uma organização paramilitar surgida no final dos anos 1960 cujo objetivo era perseguir e matar supostos criminosos tidos como perigosos para a sociedade.
Começou no antigo estado da Guanabara comandado pelo detetive Mariel Mariscot, um dos chamados "12 Homens de Ouro da Polícia Carioca", e se disseminou por todo o Brasil. Em geral, os seus integrantes eram políticos, membros do Poder Judiciário, policiais civis e militares e era mantida, via de regra, pelo empresariado.
A mais famosa organização foi a "Scuderie Le Cocq", cujo nome homenageava o detetive Milton le Cocq, que foi perdendo importância ao longo da década de 1990 no estado do Rio de Janeiro devido a ação de membros que agiam sem controle, bem como faziam a segurança de contraventores.
Há indícios de que atue, ainda, no estado do Espírito Santo, mais precisamente na região da Grande Vitória.
Eu matei Lúcio Flávio é um filme de 1979 que relata os crimes cometidos pelo Esquadrão da Morte no Rio de Janeiro na década de 70 comandado pelo policial Mariel Maryscötte de Mattos.
Nessa produção, o personagem Lúcio Flávio é apenas um coadjuvante.
Lúcio Flávio Vilar Lírio entrou para a lista de bandidos famosos do Brasil. Nasceu em 1944. Foi morto em 1975. Pouco antes, contou sua vida para o repórter Jorge Oliveira. A partir desse relato, José Louzeiro escreveu o livro Lúcio Flávio, O Passageiro da Agonia, publicado em 1976, do qual nasceu o filme homônimo de Hector Babenco, de 1977.
“Polícia é polícia, bandido é bandido. Não devem se misturar, igual água e azeite.” A frase é de um dos criminosos mais famosos do Brasil, Lúcio Flávio, que apavorou o Rio de Janeiro durante os anos 1970.
De família de classe média alta, começou a “carreira” ainda adolescente. Tornou-se líder de uma quadrilha de roubo a banco, carros e lotéricas. Mas ficou famoso pelas 18 fugas espetaculares, inclusive de presídios de segurança máxima.
Pouco antes de morrer, em 1975, aos 31 anos, denunciou policiais que participavam de grupos de extermínio, ajudando a desmantelá-los.
Com QI acima da média (131), Lúcio Flávio Vilar Lírio virou bandido em 1968, depois de ver interrompida sua candidatura a vereador em Vitória (ES-BRASIL) pelo golpe militar. Aos 30 anos, colecionava 32 fugas, 73 processos e 530 inquéritos por roubo, assaltos e estelionato.
Dizia que seus vários crimes foram originados pela raiva à polícia e à ditadura militar, depois que policiais do DOPS invadiram uma festa de casamento de sua família na época de sua adolescência, espancando e humilhando seus pais. Cometeu vários roubos à banco e assaltos, foi preso e passou a maior parte de sua mocidade no presídio de Dois Rios, na Ilha Grande, hoje desativado. Foi assassinado por um companheiro de cela em 1975.
Lúcio Flávio |
Lúcio Flávio, o bandido, foi bem mais que um marginal de sucesso. Filho de uma família da classe média (o pai Oswaldo, funcionário público, trabalhou como cabo eleitoral de Juscelino Kubitschek), teve opções na vida. "Ele podia pintar quadros e lia Fernando Pessoa na prisão", conta o escritor José Louzeiro, autor do livro no qual o filme se baseia, "O Passageiro da Agonia", lançado em 1975. Segundo Louzeiro, não foi apenas por uma questão de carisma que Lúcio Flávio chegou a liderar uma quadrilha de cinqüenta elementos, dos quais 49 foram mortos. "Ele era um assassino frio e extremamente violento", acrescenta, com o conhecimento de quem entrevistou Lúcio Flávio várias vezes nos presídios do Rio.
HISTÓRIA:
Em 1969, é desbaratada uma nova quadrilha de ladrões de carro, no Rio de Janeiro, e Lúcio Flávio é identificado como membro. Não apenas como simples integrante, mas como figura principal, posição que ocupou após o assassinato do líder da quadrilha Marcos Aquino Vilar, crime do qual Lúcio era o principal suspeito.
Mariel Mariscot |
Foi nesse homicídio que pela primeira vez apareceu ao lado do corpo o desenho da caveira, que mais tarde foi identificado como o símbolo do Esquadrão da Morte. É dessa época que vêm as ligações de Lúcio Flávio com um dos policiais acusados de pertencer ao Esquadrão da Morte, Mariel Mariscot de Matos.
Mariscot foi expulso da "Scuderie Le Cocq" na década de 1970. Esteve detido no Presídio da Ilha Grande. Namorou ainda a atriz Darlene Glória.
Mariel foi morto em 1981, no centro do Rio de Janeiro, quando estacionava o carro para uma reunião com bicheiros.
Esquadrão Le Cocq
Scuderie Detetive Le Cocq ou Esquadrão Le Cocq foi uma organização extra-oficial criada por policiais no Rio de Janeiro, por volta de 1965, e que atuou nas décadas de 60, 70, 80 e começo de 90. O grupo teria dado origem ao Esquadrão da Morte.
A Scuderie Le Cocq foi criada para vingar a morte em serviço de Milton Le Cocq, de origem francesa, famoso detetive de polícia do estado do Rio de Janeiro, (antigo Distrito Federal), e integrante da guarda pessoal de Getúlio Vargas. Ele foi morto por Manoel Moreira, conhecido como "Cara de Cavalo", marginal que atuava na Favela do Esqueleto, onde se encontra atualmente a UERJ, na década de 1960
Esquadrão Le Cocq
Scuderie Detetive Le Cocq ou Esquadrão Le Cocq foi uma organização extra-oficial criada por policiais no Rio de Janeiro, por volta de 1965, e que atuou nas décadas de 60, 70, 80 e começo de 90. O grupo teria dado origem ao Esquadrão da Morte.
A Scuderie Le Cocq foi criada para vingar a morte em serviço de Milton Le Cocq, de origem francesa, famoso detetive de polícia do estado do Rio de Janeiro, (antigo Distrito Federal), e integrante da guarda pessoal de Getúlio Vargas. Ele foi morto por Manoel Moreira, conhecido como "Cara de Cavalo", marginal que atuava na Favela do Esqueleto, onde se encontra atualmente a UERJ, na década de 1960
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquadr%C3%A3o_da_Morte
http://andrigomania.blogspot.com/2010/12/lucio-flavio-o-passageiro-da-agonia
Um comentário:
Segundo informações Mariel pretendia "negociar" com seu sócio o banqueiro Wilson XUXU (filho problemático do tio patinhas) o ponto cedido pelo Raul capitão ao ( banqueiro emergente) Jorge Elefante e que já era gerente nesse lugar, na esquina da rua do Acre.
Postar um comentário