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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Uma das guerras mais sangrentas de todos os tempos- Guerra das Coréias.


Da esquerda para a direita e de cima para baixo:
Na mais famosa imagem da guerra, marines desembarcam em Inchon; fogo noturno da artilharia norte-americana; caminhões militares atravessam o Paralelo 38° N; B-29 bombardeia Coreia do Norte; civis 
coreanos fogem da zona de combate.



A Guerra da Coreia foi travada entre 25 de Junho de 1950 a 27 de Julho de 1953, opondo a Coreia do Sul e seus aliados, que incluíam os Estados Unidos da América e o Reino Unido, à Coreia do Norte, apoiada pela República Popular da China e pela antiga União Soviética. O resultado foi a manutenção da divisão da península da Coreia em dois países. Em 1950, cinco anos e meio depois de vencer a Alemanha Nazista principalmente no front oriental russo em pleno inverno rigorosíssimo, os Estados Unidos e a União Soviética, ex-aliados, entram em conflito pelo controle da Coreia, uma nova zona de influência comercial e territorial, arriscando provocar uma terceira guerra mundial.
A península da Coreia é cortada pelo paralelo 38° N, uma linha demarcatória que divide dois exércitos, dois Estados: a República da Coreia, a sul, e a República Popular Democrática da Coreia, ao norte. Essa demarcação, existente desde 1945 por um acordo entre os governos de Moscou e Washington, dividiu o povo coreano em dois sistemas políticos opostos: no norte o comunismo apoiado pela União Soviética, e, no sul, o capitalismo apoiado pelos Estados Unidos.
Em 3 de Julho de 1950, depois de várias tentativas para derrubar o governo do sul, a Coreia do Norte ataca de surpresa e toma Seul, a capital. As Nações Unidas condenam o ataque e enviam forças, comandadas pelo general americano Douglas MacArthur, para ajudar a Coreia do Sul a repelir os invasores.
Em Setembro, as forças das Nações Unidas começam uma ambiciosa ofensiva para retomar a costa oeste, ocupada pelo exército norte-coreano. No dia 15 desse mês, chegam com certa facilidade a Incheon, perto de Seul, e algumas horas depois entram na cidade ocupada. Os setenta mil soldados norte-coreanos são vencidos pelos cento e quarenta mil soldados das Nações Unidas. Cinco dias depois, exatamente três meses após o início das hostilidades, Seul é libertada.
Com essa vitória, os Estados Unidos mantêm sua supremacia no sul. No primeiro dia de Outubro, as forças internacionais violam a fronteira do paralelo 38, como os coreanos haviam feito, e avançam para a Coreia do Norte.
Durante quase três anos, o povo coreano, uma das mais notáveis culturas da Ásia, foi envolvido em uma brutal guerra fratricida, violentíssima de ambos os lados.


Milhares de prisioneiros amontoados em campos de concentração esperam ansiosamente por um armistício. Com a ajuda da China, as forças das Nações Unidas são rechaçadas para a Coreia do Sul. A luta pelo paralelo 38 continua. Em Seul, as tropas são visitadas por artistas como Marilyn Monroe que tentam elevar seu moral. O General MacArthur, insistindo em um ataque direto à China, é substituído, em Abril de 51, pelo General Ridgway.
Em 23 de Junho começam as negociações de paz, que duram dois anos e resultam num acordo assinado em Panmunjon, em 27 de Julho de 1953.
O único resultado é o cessar-fogo. Na guerra coreana morreram cerca de três milhões e meio de pessoas. O tratado de paz ainda não foi assinado, e a Coreia continua dividida em Norte e Sul.



Crimes de guerra atribuídos às Coreias

Braços amarrados nas costas, tiro de GI.
A Coreia se ergueu chegando à modernidade sob a influência japonesa e americana, a sua divisão em duas nações e com o aumento das pessoas comuns da era do reino eremita de Choson do estado de escravidão envolvendo um terço da população para a cidadania não aconteceu sem considerável abuso dos direitos humanos nem extensas atrocidades militares, principalmente perpetrado por coreanos em coreanos, mas também em forças das Nações Unidas.
Assassinatos políticos, reportados em dezenas de milhares, tiveram lugar nas cidades e aldeias. Militares Sul-coreanos, policiais e forças paramilitares, executaram dezenas de milhares de esquerdistas e alistaram simpatizantes comunistas, um diplomata americano na Coreia, chegando a um valor total em 100.000, os corpos dos mortos eram muitas vezes despejados em valas. Mais de 7.800 casos de mortes civis em 150 localidades em todo o país, foram notificados a uma comissão especialmente formada. Forças coreanas de ambos os lados rotineiramente arredondavam pra cima e forçavam os conscritos tanto machos e fêmeas na sua zona de operações; milhares deles nunca voltaram para casa.
Espancamentos, fome, trabalho forçado, execuções sumárias e marchas da morte eram comuns.





Últimas notícias (23/4/2012)

Nesta segunda-feira, 23 de abril, o exército norte-coreano acusou o governo da Coreia do Sul e sua mídia por transmitir mentiras sobre a sua liderança e ameaçou colocar em prática “ações especiais”.
A Coreia do Norte já ameaçou diversas vezes o governo do presidente Lee MyungBak na Coreia do Sul, no entanto, nas últimas semanas, as suas ameaças se tornaram ainda mais duras e mais específicas, o que levou alguns analistas a alertarem que a nova liderança da Coreia do Norte pode levar a uma provocação militar, como parte da tentativa de estabelecer a autoridade de seu presidente Kim JongUn e aumentar seu poder de negociação com os Estados Unidos.




http://sarangingayo.com.br/2012/04/23/exercito-norte-coreano-ameaca-a-coreia-do-sul/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_da_Coreia





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