Jacqueline Lee Bouvier Kennedy Onassis nasceu dia 28 de julho de 1929 Condado de Suffolk no estado de Nova Iorque.
Jackie, como era mais conhecida, era a filha mais velha de John Vernou Bouvier III, um corretor da Wall Street, e de Janet Norton Lee Bouvier Auchincloss Morris.
Jacqueline tinha ascendência irlandesa, escocesa e inglesa; sua ascendência francesa era distante, sendo seu último ancestral francês Michel Bouvier, um marceneiro baseado na Filadélfia que havia sido seu trisavô.
Em Washington, DC, ela foi educada por pouco tempo em Holton-Arms School, uma escola preparatória e particular para meninas (ela mudou-se para Bethesda, Maryland, posteriormente). Em 1933, nasceu sua irmã Caroline Lee.
Seu pai, apelidado de Black Jack, era um corretor de ações na Bolsa com fama de playboy, cujos casos extraconjugais com várias mulheres causaram o divórcio entre ele e Janet quando Jackie ainda era uma menina.
Black Jack permaneceu um homem divorciado, enquanto Janet mais uma vez, em 1942, com Hugh D. Auchincloss, filho de Emma Jennings, filha do fundador da Standard Oil.
Hugh era o rico herdeiro de uma companhia de produção, transporte, refino e venda de petróleo. Em 1979, Janet casou-se pela terceira vez com Bingham Morris.
Em sua infância aristocrática, Jacqueline tornou-se uma praticante de hipismo e desenvolveu grande entusiasmo por cavalos e competições. Essa paixão a acompanharia por toda sua vida, ganhando troféus e medalhas. Na fazenda Hammersmith, que pertencia ao seu padrasto, ela pôde apreciar melhor a equitação. Ela amava ler, pintar, escrever poemas e tinha uma relação bem mais fácil com seu pai do que com sua mãe.
Jackie teve educação excelente, iniciou seu ensino fundamental e médio na exclusiva The Chapin School (Manhattan, Nova York), e em Miss Poter´s School (Farmington, Connecticut).
Em Vassar College (Poughkeepsie), começou sua educação acadêmica e foi nomeada "debutante do ano" entre 1947 e 1948. No final da década de 40 realizou uma viagem de intercâmbio para Sorbonne, em Paris.
Anos mais tarde, Jackie lembraria essa época como a mais feliz de sua vida. Quando retornou, decidiu não voltar a Vassar e transferiu-se para a Universidade George Washington, em Washington DC, onde fez graduação em Literatura francesa.
Em 1951, Jacqueline conseguiu seu primeiro emprego, trabalhando para o jornal Washington Times-Herald. Seu trabalho consistia em interrogar pessoas a respeito de temas polêmicos e escrever uma coluna. As perguntas e divertidas respostas então apareciam ao lado da fotografia dos entrevistados no jornal. Uma das matérias de Jacqueline para essa tarefa foi um jovem senador de Massachusetts: John F. Kennedy.
Jacqueline estava comprometida com John Husted em Dezembro de 1951. Entretanto, o relacionamento acabou em Março de 1952 com um conselho da mãe de Jackie ,que acreditava que Husted não era rico o bastante.
Em 10 de Maio de 1952, Jacqueline conheceu o senador John F. Kennedy numa festa em Washington, realizada por um casal amigo de ambos: Martha e Charles Bartlett. John e Jackie só se reencontrariam nove meses depois em outra festa realizada pelos Bartlett.
Kennedy convidou Jackie para saírem no fim de semana e foram a um parque de diversões em Georgetown. Depois de se reencontrarem, eles começaram um namoro, que terminou em noivado pouco tempo depois.
O anúncio do noivado do casal não agradou todos os membros da família Bouvier. Mas mesmo assim se casaram.
Jacqueline Bouvier e John F. Kennedy casaram-se em 12 de Setembro de 1953, em Newport (Rhode Island). Os vestidos da noiva e das damas-de-honra foram feitos por Ann Lowe, e a cerimônia, com duas mil pessoas, ocorreu na fazenda Hammersmith. Depois do casamento, eles retornaram a Washington DC. No entanto, John realizou duas operações para acabar com a dor nas costas proveniente de um machucado nos tempos de guerra.
Com a recuperação da cirurgia, Jackie encorajou Kennedy a escrever Profiles in Courage, um livro que descreve os atos de bravura e de integridade por oito senadores dos Estados Unidos durante toda a história do Senado. A obra recebeu o prêmio Pulitzer por biografia em 1957.
Depois de um aborto acidental em 1955, eles tiveram quatro filhos juntos: Arabella Kennedy (natimorta, 1956), Caroline Bouvier Kennedy (1957), John Fitzgerald Kennedy Jr (1960-1999) e Patrick Bouvier Kennedy (7 de Agosto - 9 de Agosto de 1963).
Jacqueline era muito amiga de seu sogro, Joseph P. Kennedy, e de seu cunhado, Robert "Bob" Kennedy. Contudo, ela não era uma mulher competitiva e esportista e definitivamente não pertencia à natureza abrasiva do clã dos Kennedy. Quieta e reservada, Jacqueline foi apelidada de "the deb" por suas cunhadas e sempre permaneceu relutante ao ser convidada para os tradicionais jogos da família. Uma vez, quebrou sua perna num jogo de basebol.
Em Janeiro de 1960, o senador John F. Kennedy anunciou sua candidatura à presidência dos Estados Unidos e começou a trabalhar longas horas e a viajar por todo o país.
Como primeira-dama, ela foi forçada a entrar no foco público com tudo em sua vida sob esquadrinhamento. Jacqueline sabia que seus filhos estariam no olho público, contudo ela estava determinada a protegê-los da imprensa e a dá-los uma infância normal. Permitiu que poucas fotografias deles fossem tiradas, mas, enquanto estava fora, o presidente Kennedy deixava o fotógrafo da Casa Branca Cecil Stoughton tirar mais fotos.
Depois da morte de seu filho, Patrick Kennedy em agosto de 1963, Jackie manteve um comportamento discreto na Casa Branca. O presidente sugeriu que ela visitasse sua irmã na Europa como uma maneira de recuperar-se da morte de seu filho.
Jackie passou considerável tempo relaxando na região do Mediterrâneo durante o outono. Ela e sua irmã foram convidadas para um cruzeiro no iate do magnata Aristóteles Onassis durante este período. Ela fez sua primeira aparição oficial em Novembro, quando John Kennedy pediu que ela o acompanhasse ao Texas, com a finalidade de ajudá-lo a apaziguar os ânimos.
No dia 22 de Novembro de 1963, em Dallas Jackie estava ao lado de seu marido, em uma limousine, quando ele foi alvejado com vários tiros e morto.
Com o assassinato de Kennedy, Jacqueline refugiou-se, com os filhos, no Palácio da Comenda, em Setúbal, Portugal. Foi forçada a ficar longe do olhar público.
Graças a adolescência trabalhando em grandes lojas em Paris, obteve grande conhecimento sobre moda, aprimorando seu estilo definido por muitos como "chique-despojado", estilo que influenciou e influencia pessoas do mundo inteiro.
Em 20 de Outubro de 1968, Jacqueline Kennedy casou-se com Aristóteles Onassis, um magnata grego, em Skorpios, Grécia.
No dia do seu casamento na ilha particular do noivo, ficou claro que o bilionário grego Aristóteles Onassis podia comprar tudo, inclusive a viúva mais famosa do mundo. Jacqueline Kennedy.
Quatro meses e meio antes, seu cunhado, o senador Bob Kennedy, fora assassinado em Los Angeles. Naquele momento, Jacqueline acreditava que ela e seus filhos haviam se tornado "alvos" e que deveriam deixar os Estados Unidos.
O casamento com Onassis parecia fazer sentido: ele tinha dinheiro e poder para garantir a proteção que ela quisesse, enquanto que ela tinha o status social que ele almejava. Aristóteles Onassis havia terminado seu romance com a diva da ópera Maria Callas para desposar Jackie, que desistiu da proteção que, como viúva de um presidente, recebia do Serviço Secreto.
Onassis estava planejando se divorciar de Jacqueline quando morreu em 15 de Março de 1975; Jacqueline estava com seus filhos em Nova York. Sua herança havia sido substancialmente diminuída por causa de um acordo pré-nupcial e por uma legislação que Onassis fez o governo grego aprovar, a qual limitava a fortuna que uma esposa não-grega e sobrevivente poderia herdar.
Jacqueline entretanto negociou com Christina que acabou concordando em dar a Jackie algo em torno de 26 milhões de dólares, em troca de que ela abrisse mão de qualquer reivindicação do Império Onassis.
Quando um paparazzo fotografou Jackie Onassis nua numa ilha grega, Larry Flynt da revista Hustler comprou as fotos e as publicou em agosto de 1975, provocando um embaraço para Jackie e para a família Kennedy
As fotos eram um tanto obscuras, mas mostravam claramente os seios, as nádegas e os pêlos púbicos de Jackie. A descrição do pêlo púbico foi chocante. A partir dali, a mídia informalmente a chamaria de Jackie O. A mídia americana vem chamando a atual primeira dama Michele Obama de "Michele O" em referência às semelhanças de elegância e bom gosto que esta última possui em comum com Jacqueline.
Ela normalmente corria e fazia ginástica perto do Central Park. Em janeiro de 1994, Jacqueline foi diagnosticada com câncer linfático. Seu diagnóstico veio ao público em fevereiro. A família estava inicialmente otimista, e Jackie parou de fumar com a insistência de sua filha, mas continuou a trabalhar.
Em abril de 1994, o câncer avançou, e ela saiu do hospital Cornell e foi para sua casa em 18 de Maio do mesmo ano. Muitos simpatizantes, turistas e repórteres ficaram na rua de seu apartamento na 1040 Fifth Avenue, e ela morreu durante seu sono às 10:15 da manhã numa sexta-feira, em 19 de Maio, aos 64 anos.
Jackie Kennedy planejou ao longo de sua vida, numerosos eventos sociais que trouxeram o casal presidencial ao foco cultural da Nação. A apreciação pela arte, pela música e pela cultura marcou uma nova etapa na história norte-americana. A destreza de Jackie em entretenimento deu aos eventos da Casa Branca a reputação de serem mágicos.
Por exemplo, ela orquestrou um jantar em Mount Vernon em honra ao presidente Ayub Khan, a quem o presidente Kennedy queria homenagear por seu papel na ajuda aos Estados Unidos numa recente crise.
Ela baniu mesas longas no salão de jantar e proporcionou oito grandes mesas redondas. Jackie também é lembrada como uma boa companhia. Inúmeras vezes foi vestida pela estilista venezuelana Carolina Herrera, e seu estilo e elegância continuam sendo imitados pelo mundo afora.
http://www.benissimo.com.br/novosite/icones_de_estilo.asp?cod=45&tit=Jackie+Onassis%2C+eleg%E2ncia+e+turbul%EAncias
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