Praças de nossa juventude

Praça da Independência, a nossa Praçinha

Praça da República

A Praça da Independência, no Higienópolis, "Praçinha", onde está sediada a Catedral N Senhora da Aparecida,cenário de crianças brincando, namorados apaixonados, fiéis chegando e saindo da igreja, Moças indo e vindo do Cine Central , parando na praça, para "paqueras"e papos com as amigas, Na esquina, o bar do Sr Abílio,oferecia o gostoso sorvete para os frequentadores da praça.

A Praça da República, com sua linda fonte luminosa ao centro, era local de "footing",nas décadas de 50 e 60. Os rapazes ficavam parados ao redor da praça, e as moças desfilavam indo e vindo na frente deles.,

Havia um serviço de alto falante na praça, que ás 22:00 horas, tocava a música "Beijinho doce"alertando as moças de que era a hora de retornarem ás suas casas.

Mariângela Cândido

1955 – Foto antológica da Praça da República na confluência das Ruas Brasil e Alagoas. Era a época dos anos dourados e a Praça o local de paquera da juventude Catanduvense que ali afluía, desfrutando de momentos de alegria e descontração. Nesse lugar existiu o famoso "footing" no período noturno e até às 22 horas, quando as moças andavam pela parte inferior das calçadas e os rapazes ficavam parados junto ao meio fio assistindo ao desfile e nessa passagem aconteciam os "flirts", os olhares, os sorrisos, os galanteios e daí o começo de namoros e tantos casamentos. Foto do arquivo de Ayrton Sylvestre Júnior

Nelson Bassanetti,'linhas da nossa história"-Portal Notícias da manhã.

No dia 14 de fevereiro de 1950, foi entregue ao Prefeito Municipal Antonio Stocco uma representação subscrita por mais de uma centena de habitantes do Higienópolis, pleiteando a construção do templo do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Praça da Independência. Foi anexada a essa representação expressiva carta do Sr. Pedro Celli, antigo morador de Catanduva e que foi o doador daquela área ao nosso município. Naquela ocasião ele residia em São Paulo e a sua missiva dizia que, por ser ele um dos primeiros que aqui chegou, tinha grata satisfação em se unir à idéia, uma vez que era a concretização do seu sonho de ver a cruz de Cristo dominar os céus do seu querido bairro. E o jornalista Mozart da Costa Nunes, proprietário da Revista “O Século” em sua edição de março de 1950, corroborava com a idéia dizendo que, embora fosse belo pela sua colocação, pitoresco pelas suas palmeiras esguias e arbustos multiformes e úteis por se achar no centro de um bairro populoso, o “Jardim dos Enamorados”, era como ele tratava aquela praça, sempre apareceu aos seus olhos faltando alguma coisa na sua indumentária. A sua desaparição, embora parcial trará uma construção belíssima, dominando, lá do alto, não só o bairro do Higienópolis, mas toda a cidade que contará com a bênção da miraculosa “Aparecida”.

Após marchas e contramarchas, até com opiniões discordantes e depois de nova manifestação da população subscrevendo abaixo-assinado com 4.000 assinaturas, a Câmara Municipal de Catanduva aprovou a proposta de edificação do Santuário de Nossa Senhora Aparecida na Praça da Independência em área de 1200 metros quadrados. O projeto foi apresentado pelo vereador Gerson Sodré e promulgado no dia 27 de dezembro de 1954 pelo Prefeito Municipal Ítalo Záccaro.

Nelson Bassanetti-" Linhas da nossa história"- Portal Notícias da Manhã.

Pesquisa no arquivo do Museu Padre Albino