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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Revivendo a Jovem Guarda- Eu daria a minha vida.


Martha Vieira Figueiredo Cunha, a Martinha (Belo Horizonte, 30 de julho de 1949). O "Queijinho de Minas", como foi apelidada pelo rei Roberto Carlos, destacou-se na Jovem Guarda participando de programas musicais e de entrevistas nas mais importantes emissoras de televisão.
Descoberta pelo então futuro Rei da música brasileira, em plena Belo Horizonte da década de 1960, aos 19 anos, de repente, Martha Vieira Figueiredo Cunha passou a ser chamada de o Queijinho de Minas. “Como precisava de um apelido e o queijo é um produto característico do estado, a sugestão foi aceita de imediato”, recorda Martinha, de 64 anos, da Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo, onde hoje vive com a família.

Seu grande sucesso foi Eu daria a minha vida, gravada em 1968, depois também gravada por Roberto Carlos, exemplo seguido por outros cantores, como Fafá de Belém. Ao longo de sua carreira, iniciada em 1966 e feita no Brasil e no exterior, gravou 23 LPs, que somaram três milhões de cópias vendidas. Alcançou grande êxito na América Latina com canções como "Hoy daria yo la vida", "Llueve", "Água caliente" e "Aquí". Ganhou todos os prêmios possíveis no país, e muitos outros no exterior. Como compositora, conseguiu grande êxito, tanto com cantores da Jovem Guarda como com os sertanejos.
Em 2010, apresentou-se ao lado de Roberto Carlos no show do cantor "Emoções Sertanejas", projeto que será convertido em DVD, cantando a música Alô, de autoria dele. O espetáculo foi exibido como Especial da TV Globo.
Atualmente ela continua fazendo shows pelas cidades do interior do estado de S Paulo




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