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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Frank Sinatra
Biografia
Filho de dois imigrantes italianos.Foi casado com Nancy Barbato e posteriormente com as atrizes Ava Gardner e Mia Farrow, e com a socialite Barbara Marx, com quem terminou seus dias. Possui duas estrelas na Calçada da Fama, uma por seu trabalho na música e outra por seu trabalho na TV americana. É considerado um dos maiores intérpretes da música no século XX. Teve três filhos: Nancy Sinatra, Frank Sinatra Jr., e Tina Sinatra.
Sem nenhum treinamento formal, Sinatra desenvolveu estilo altamente sofisticado. Sua habilidade em criar uma longa e fluente linha musical sem pausas para respiração, sua manipulação de frases o fez chegar bem mais longe que o usual dos cantores populares.
Sinatra apareceu em mais de cinquenta filmes, entre eles: "Anchors Aweigh" (1945), "On The Town" (1949), "From Here To Eternity" (1953), com o qual ganhou o Oscar, "The Man With The Golden Arm" e "High Society" (ambos de 1956), "The Manchurian Candidate" (1962) e "The First Deadly Sin" (1980). Fez parte do chamado Rat Pack, grupo de artistas muito ativo entre meados da década de 1950 e 1960.
Teve seu próprio show de TV durante vários anos e nos anos 90 continuou na ativa em concertos e gravações, onde lançou uma série de duetos, inclusive via satélite, utilizando recursos da mais moderna tecnologia.
Seus principais sucessos são "Fly me to the moon", "My Way" e "New York, New York". Sinatra também cantou com o brasileiro Tom Jobim. Na oportunidade, "Girl of Ipanema" brindou o grande encontro.
Com a saúde debilitada, Sinatra parou de fazer shows aos 80 anos, em 1995. No dia 14 de maio de 1998, Frank Sinatra morreu de um ataque cardíaco em Los Angeles, Califórnia.
Descendente de italianos, Sinatra teve seu nome diversas vezes ligado à máfia. Depois de sua morte, sua filha Tina fez revelações que ligavam Sinatra a esquemas de eleição do presidente Kennedy pelos chefões de Chicago.
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domingo, 30 de janeiro de 2011
Lembram do China?
Na foto da capa: Comerciante em Catanduva, China leva uma vida tranqüila ao lado da família e torce pelo crescimento do filho Rafael Ueta (dir.), que seguiu a carreira do pai
Na foto da matéria, a Catanduvense onde China jogou entre 1971 e 1975, conquistando o título da Segundona de 1974. De pé, a partir da esquerda: Moacir, Tércio, Pedrinho, Zé Carlos, Rafael e Fred; agachados: Arnaldo, Maritaca, Gilberto, China e Rogério
Meia-esquerda habilidoso, criativo e que conduzia o time ao ataque, China foi revelado pelo Palmeiras, conquistou o título do Brasileiro de Seleções Estaduais por São Paulo e do Pré-Olímpico da Colômbia. Disputou a Olimpíada do México e a Taça Libertadores, ambos em 1968. Chegou a ser comparado com Rivellino, em razão do potente chute de canhota, dos lançamentos açucarados e dos passes milimétricos, suas principais características. Com ascendência asiática, o paulistano Ademir Ueta, que completará 60 anos no próximo dia 3 de outubro, ganhou o apelido de China ainda na infância e começou a jogar futebol no Nacional, de Rudge Ramos, depois atuou no Meninos e no Flamengo, ambos de São Bernardo do Campo, onde morava. Gengo, um ex-jogador do Palmeiras e amigo do técnico Mário Travaglini, conhecia o pai de China, Sukao, e indicou o garoto para testes no Parque Antártica.
Defendendo o Verdão, arrebentou no Paulista Juvenil, e foi convocado por Mário Travaglini para disputar o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, no Mineirão, em Belo Horizonte, realizado em fevereiro de 1967. Na estréia, já deixou seu cartão de visita, fazendo um dos gols na vitória paulista por 3 a 1 sobre Pernambuco. Depois, marcou mais seis, no massacre de 9 a 0 sobre o Amapá, e teve participação fundamental nos 3 a 0 contra os mineiros, anotando o terceiro tento. Na final, São Paulo ganhou do Rio de Janeiro por 1 a 0. Em grande fase, foi relacionado pelo técnico Antoninho para atuar na Seleção Brasileira de Amadores (sub-20), que disputou o Campeonato Sul-Americano, no Paraguai. Depois, o técnico Alfredo Gonzales passou a convocá-lo com freqüência para os jogos do time principal do Palmeiras, que contava com Dudu, Ademir da Guia, Djalma Santos, Servílio, Tupãzinho, Artime, Valdir Joaquim de Moraes, Cabralzinho e outros monstros sagrados da velha "Academia de Futebol".
Estreou entre os profissionais na vitória de 3 a 1 sobre o Estudiantes de La Plata, da Argentina, dia 7 de maio de 1968, ao entrar no lugar de Servílio, no segundo jogo da semifinal da Libertadores. Na partida de ida, os argentinos haviam vencido por 2 a 1. Os platinos também ganharam o jogo desempate por 2 a 0, em Montevidéu, eliminando o Alviverde. Ainda novato entre as estrelas, China foi escalado por Gonzales para o jogo diante do Santos, domingo, dia 19 de maio de 1968, pela antepenúltima rodada do Paulistão. A equipe palmeirense já não tinha mais chances de conquistar o título, mas recebera uma mala preta, oferecida pelo Corinthians, único que podia tirar o caneco do Peixe. Logo no primeiro minuto da etapa complementar, China abriu o placar para o Verdão. Não demorou para o Santos reagir. Edu empatou aos 9, Pelé virou o marcador aos 14 e Toninho completou o resultado, aos 21 minutos. Final, 3 a 1 para a equipe santista, campeã em cima do Palmeiras, que terminou em 11º lugar entre os 14 participantes, à frente apenas de América, Juventus e Comercial.
Quando estava se firmando no Palestra Itália, precisou deixar o time para atender novo chamado da Seleção Brasileira. O time de "brotos" do Brasil conquistou o título do Torneio Pré-Olímpico da Colômbia e se classificou para a Olimpíada da Cidade do México, em 1968. Na competição azteca, o Brasil ganhou de 2 a 1 da Espanha, empatou em 1 a 1 com a Nigéria e perdeu de 3 a 1 para o Japão, caindo na primeira fase. A Hungria foi campeã olímpica no futebol, com a Bulgária faturando a prata e os japoneses, o bronze. "Os outros países levavam seus principais jogadores e o Brasil participava com novatos (sub-20)", diz China.
Jogou em Portugal e na Venezuela
Após passar por Guarani, Marília, Catanduvense e Aliança Clube, China acertou com o Marítimo de Portugal. O clube da Ilha da Madeira comprou o passe dele junto ao Aliança de São Bernardo. "Fiquei dois anos atuando na Primeira Divisão do futebol português", informa o meio-campista, que retornou ao time de Catanduva em 1981. "Perdemos a final da Intermediária (acesso ao Paulistão) para o São José, que subiu." Só o campeão era promovido. Naquela época, já conciliava o futebol com o comércio de defensivos agrícolas, que abriu na Cidade Feitiço e possui até hoje. Mesmo assim, ainda se aventurou durante oito meses no Deportivo Português, da Venezuela. "Alguns dirigentes do clube venezuelano eram da Ilha da Madeira e não tive como recusar a oferta deles." Jogou mais um ano no Grêmio e, em 1983, já no final da carreira, disputou o Paulista da Terceira Divisão pelo Monte Alto. "Só treinava à noite, duas vezes por semana", diz. Casado com Fábia Zancaner, China é pai de Fabiano, Thaís, Rafael e Lara. Rafael Ueta, aliás, segue os passos do pai. Há cinco anos, ele atua na Ponte Preta.
Lesão e Exército atrapalham planos
Depois da temporada brilhante em 1968, China viveu um drama no ano seguinte. Ele tinha uma atrofia na perna direita em razão de uma fratura sofrida na adolescência, que necessitava de tratamento freqüente. Porém, retornou da seleção olímpica com uma luxação na clavícula e os médicos passaram a cuidar da contusão nova e "esqueceram-se" da antiga. Para agravar a situação, teve que prestar o serviço militar. E na época da ditadura não havia moleza pra ninguém. "Explicava o meu problema ao capitão Juarez, mas ele achava que era desculpa para eu ser dispensado e não me liberava", recorda. Recuperou-se, cumpriu sua obrigação com o Exército, mas perdeu espaço no Palmeiras em razão do longo período afastado.
Acabou emprestado ao Náutico do Recife, em 1970. No ano seguinte, foi cedido ao Grêmio Catanduvense, finalista do Paulista da Segunda Divisão. "Na última rodada da fase decisiva, já estávamos eliminados, mas ganhamos do Rio Preto, que ainda tinha chances, por 1 a 0", relembra. Disputou parte do Paulistão de 1972 pelo Guarani e no segundo semestre transferiu-se para o Marília. Posteriormente, retornou ao Catanduvense, desta vez, em definitivo. Em 1974, o time de Catanduva foi campeão da Segunda Divisão, mas a Lei de Acesso havia sido suspensa pela Federação Paulista de Futebol. China ficou no Grêmio até 1975. Treinou dois meses no Boca Juniors, da Argentina, em 1976, mas o prazo de inscrição para o campeonato nacional já havia terminado. Depois, chegou ao quadrangular decisivo da Divisão de Acesso, com o Aliança Clube, de São Bernardo do Campo. Quem subiu foi o XV de Jaú.
http://www.futebolbarretos.com.br/principal.php?xidalt=2145&xva
Yoko Ono, uma das celebridades mais comentadas nos anos 60!!!
YOKO ONO E JOHN LENONN
Conheceram-se em Londres nos anos 60, onde se apaixonaram. John divorciou-se da primeira mulher por causa de Yoko. John enfrentou os restantes membros da banda por causa de Yoko .Uniram-se na música, na arte, na política e nas lutas socioculturais. Deram a cara e a voz por causas humanitárias. Pousaram nús. Juntos, unidos num só até que uma bala os separou.
"Yes". Foi com esta palavra que John Lennon, membro da intemporal banda "The Beatles", se encantou não só pelo trabalho como pela própria Yoko Ono. Decorria o ano de 1966 quando a galeria Indica em Londres apresentava uma exposição da artista plástica japonesa.
Numa das obras, ao subir as escadas, encontrava-se uma lupa por cima da palavra. Quanto mais se avançava mais nítida ela ficava. Aquilo era tudo de que John precisava naquele momento, segundo palavras suas. "Ela podia ter escrito qualquer coisa; guerra, sexo, morte. Mas ela escreveu sim."
Em 1968, produziram o primeiro trabalho em conjunto. Um álbum experimental que marca também a primeira polémica do futuro casal. "Unfinished Music No.1: Two Virgins", apresentava John e Yoko nus na capa e na contracapa.
A relação amorosa entre ambos inicia-se pouco tempo depois, fazendo com que
Cynthia Powell, mulher de John na altura, pedisse o divórcio. Com a separação, Yoko e Lennon casam, um ano depois, numa cerimónia privada no estreito de Gibraltar. A lua-de-mel, passada em Amesterdão, serve de pretexto para várias fotografias. "Ben in" ou "John e Yoko na cama pela paz", pretendiam divulgar um dos eventos pelos quais deram a cara.
A banda, que já passava por alguns momentos de desentendimento, não viu com bons olhos esta aliança. Os restantes elementos não gostavam de Yoko nem da sua presença nos ensaios e nas gravações. A imprensa e as fãs acusavam-na de querer destruir os Beatles, para além de criticarem John por ter escolhido uma mulher tão feia e antipática. "Nós somos uma pessoa só" foi a declaração que John fez, reafirmando o amor entre ambos.
Com a mudança para Nova Iorque, o casal envolve-se em vários eventos políticos: lutam pela paz, pelos direitos das mulheres e protestam contra a Grã-Bretanha exigindo o fim da guerra no Vietname. Unem-se e apoiam alguns líderes e partidos de extrema-esquerda. Estas acções desencadearam novas polémicas e perseguições. O governo de Richard Nixon mostra a sua insatisfação ao casal: a imigração decide extraditar John dos Estados Unidos por três anos.
Durante vários meses ficam afastados, tendo inclusive terminado o seu casamento.
Mas John quer voltar à América. Inicia então um processo legal de imigração, que acaba por vencer. Volta e ambos se reconciliam. Em 1975, nasce Sean Taro Ono Lennon, o único filho do casal. É por ele que John toma a decisão de deixar a música para segundo plano. Só já perto da sua morte é que volta a cantar. Em 1980, grava "Double Fantasy" ao lado da mulher. Apenas um mês depois do seu lançamento, é assassinado por Mark David Chapman, à saída do estúdio.
Yoko ainda hoje diz que tenta diariamente superar a perda de John. E ainda hoje é apontada por inúmeros fãs como a grande responsável pela separação dos Beatles. Os seus defensores acusam as críticas de censurá-la apenas por ser oriental. Por não ter um padrão de beleza que se equiparasse à posição de ícone de John. Por ter feito com que este se distanciasse do sucesso, da fama e do glamour, para se dedicar a causas humanitárias e à vida familiar.
Mais em: http://obviousmag.org/archives/2010/12/john_lennon_yoko_ono_somos_so_um.html#ixzz1CYxqr1b8
Rua Goiás- 1961
1961- Foto tirada na Rua Goiás, a partir da Rua 12 de outubro, sem asfalto, sentido Rua Marília e São Francisco
P0R Nelson Bassanetti, Linhas da nossa história-Portal Notícias da Manhã.
Rua Brasil !960
1960 – Foto da Rua Brasil na altura da Praça Monsenhor Albino.
Vejam as lojas da época: Livraria e Papelaria Santa Rita, Camisaria Nos Veste,
A Elegante, Drogadada e mais no
fundo o prédio da Drogasil inaugurado em 1958. Naquela época o trânsito
subia a Rua Brasil que tinha piso de paralelepípedo.
Por Nelson Bassanetti, Linhas da nossa história- Portal Notícias da manhã
Time de Futebol da Associação Atlética Higienópolis-1960
1960 – Time de futebol da Associação Atlética Higienópolis. Estão de pé e da esquerda para a direita: Varô, Joacir, Dario, Trovão, Luizão e Dindão. Agachados: Oyafuso, Zé Pitaia, Ti, Japonês e João Garcia
Por Nelson Bassanetti- Linhas da nossa história, Portal notícias da manhã.
sábado, 29 de janeiro de 2011
Marylin Monroe , a musa dos anos 50
Biografia
Os primeiros anos
Sra. Norma Jeane Dougherty, Yank Magazine, 1945.
Marilyn Monroe nasceu Norma Jeane Mortenson no County Hospital em Los Angeles. Como a identidade de seu pai era desconhecida, recebeu o nome de Norma Jean Baker. Muitos biógrafos acreditam que o pai biológico de Marilyn era Charles Stanley Gifford, um agente de vendas do estúdio RKO, onde Gladys Pearl Monroe, a mãe de Marilyn, trabalhava. Ela era editora de filmes, mas problemas psicológicos a impediram de permanecer no emprego e ela foi levada para uma instituição de tratamento psiquiátrico. A certidão de nascimento diz que o segundo marido de Gladys, Martin Edward Mortensen, é que é o pai biológico de Marilyn. Numa entrevista ao canal de televisão Lifetime, James Dougherty, o primeiro marido de Marilyn, disse que ela acreditava que Gifford era o seu pai.
Norma Jeane passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1937, mudou-se para a casa de Grace Mckee Goddard, amiga da família. Em 1942, o marido de Grace foi transferido para a costa leste, e o casal não tinha condições financeiras para levar Norma Jean, na época com dezesseis anos. Norma Jean tinha duas opções: voltar para o orfanato ou se casar.
No dia 19 de julho de 1942 casou com Jimmy Dougherty, de 21 anos, a quem namorava há seis meses. Segundo Jimmy, ela era uma menina doce, generosa e religiosa e que gostava de ser abraçada. Até então, Norma Jean amava Jimmy e eles estavam muito felizes juntos, até que ele entrou para a Marinha e foi transferido para o Pacífico Sul, em 1944.
Após a partida de Jimmy, Norma Jeane começou a trabalhar na fábrica Radio Plane Munition, em Burbank, na Califórnia. Alguns meses depois, o fotógrafo Davis Conover a viu enquanto tirava fotos de mulheres que ajudavam no esforço de guerra, para a revista Yank. Ele não acreditou na sua sorte, pois ela era um "sonho" para qualquer fotógrafo. Norma Jean posou para uma seção de fotos e ele começou a lhe enviar propostas para trabalhar como modelo. As lentes adoravam Norma Jean, e em dois anos ela tornou-se uma modelo respeitável e estampou seu rosto em várias capas de revistas. Ela começou a estudar o trabalho das lendárias atrizes Jean Harlow e Lana Turner, e inscreveu-se em aulas de teatro, sonhando com o estrelato. Porém, o marido Jimmy retornou em 1946, o que significou que Norma Jeane tinha que fazer outra escolha, dessa vez entre seu casamento e sua carreira.
Norma Jeane e Jimmy divorciaram-se em junho de 1946. Norma assinou seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox em 26 de agosto de 1946, em que ganhava 125 dólares por semana. Pouco tempo depois, tingiu seu cabelo de loiro e mudou seu nome para Marilyn Monroe, que era o sobrenome da sua avó materna.
O início da carreira
MM em cena de Os Homens Preferem as Louras
Marilyn começou a carreira em alguns pequenos filmes, mas a sua habilidade para a comédia, a sua sensualidade e a sua presença no ecrã, levaram-na a conquistar papéis em filmes de grande sucesso, tornando-a numa das mais populares estrelas de cinema dos anos 50. Tinha 1,67 m de altura, 94 cm de busto, 61 cm de cintura e 89 cm de quadril. Apesar de sua beleza deslumbrante, suas curvas e lábios carnudos, Marilyn era mais do que um símbolo sexual na década de 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram querida no mundo inteiro.
O primeiro papel de Marilyn no cinema foi uma participação não creditada em Sua Alteza, a Secretária (The Shocking Miss Pilgrim, 1947), de George Seaton. Contracenou rapidamente com Groucho Marx em Loucos de Amor, (Love Happy, 1950), de David Miller. Nesse mesmo ano conseguiu um pequeno mas influente papel no thriller de John Huston, O Segredo das Joias, (The Asphalt Jungle) e o papel de Claudia Caswell em A Malvada, (All About Eve), estrelado por Bette Davis e dirigido por Joseph L. Mankiewicz, tendo recebido muitos elogios. A partir daí, participou de filmes como Sempre Jovem, (As Young As You Fell, 1951), de Harmon Jones, O Inventor da Mocidade, (Monkey Business, 1952), de Howard Hawks e Almas Desesperadas, (Don't Bother to Knock, 1952), de Roy Baker. No entanto, foi sua performance em Torrentes de Paixão, (Niagara, 1953), de Henry Hathaway, que a tornou estrela. Marilyn fez o papel de Rose Loomis, uma jovem e bela esposa que planeja matar seu velho e ciumento marido, personagem de Joseph Cotten.
O sucesso
O sucesso de Marilyn em Torrentes de Paixão lhe rendeu, no mesmo ano, os papéis principais em Os Homens Preferem as Louras, (Gentlemen Prefer Blondes), de Howard Hawks, que contou com a participação de Jane Russell, e Como Agarrar um Milionário, (How to Marry a Millionaire), de Jean Negulesco, com participação de Lauren Bacall e Betty Grable. A revista Photoplay votou Marilyn como melhor atriz iniciante de 1953 e, aos 27 anos de idade, ela era sem dúvida a loira mais amada de Hollywood.
MM em show para as tropas americanas na Coreia
No dia 14 de janeiro de 1954, Marilyn casou com o jogador de baseball Joe DiMaggio, em São Francisco, na Califórnia. Eles namoravam há dois anos quando Joe pediu a seu agente que organizasse um encontro para os dois jantarem e a pediu em casamento. "Eu não sei se estou apaixonada por ele ainda", disse Marilyn à imprensa logo no início de seu relacionamento, "mas eu sei que eu gosto dele mais do que qualquer homem que já conheci". Durante sua lua de mel em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que serviam na Coreia. A sua presença causou quase um motim, e Joe se mostrava claramente incomodado com aqueles milhares de homens desejando sua mulher.
Infelizmente, a fama de Marilyn e sua figura sexual tornaram-se um problema em seu casamento. Nove meses depois, no dia 27 de outubro de 1954, Marilyn e Joe se divorciaram. Eles atribuíram a separação a "conflitos entre carreiras", e permaneceram bons amigos.
Em 1955, Marilyn estava pronta para livrar-se da imagem de furacão loiro. Isso tinha dado a ela o estrelato, mas agora tinha a oportunidade e a experiência, Marilyn queria seguir com seriedade a carreira de atriz. Ela mudou-se de Hollywood para Nova York, para estudar na escola de atores de Lee Strasberg. Em 1956, Marilyn abriu sua própria produtora, Marilyn Monroe Productions. A empresa produziu os filmes Nunca Fui Santa, (Bus Stop, 1956), de Joshua Logan e O Príncipe Encantado, (The Prince and the Showgirl, 1957), dirigido e coestrelado por Sir Laurence Olivier. Esses dois filmes serviram para Marilyn mostrar seu talento e versatilidade como atriz. Em 1959, Marilyn brilhou em Quanto Mais Quente Melhor, (Some Like It Hot), de Billy Wilder, e teve seu trabalho reconhecido ao vencer o Globo de Ouro de "Melhor Atriz em Comédia".
Marilyn em O Pecado Mora ao Lado
No dia 29 de junho de 1956, Marilyn casou-se com o dramaturgo Arthur Miller. O casal se conheceu através de Lee Strasberg, e amigos disseram que ela o deixava de "joelhos bambos". Enquanto eles estavam casados, em 1961, Arthur escreveu o papel de "Roslyn Taber" de Os Desajustados, (The Misfits), especialmente para Marilyn. Dirigido por John Huston e coestrelado por Clark Gable e Montgomery Clift, este acabou sendo o último filme completo de Marilyn e a despedida das telas de Gable.
Infelizmente, o casamento entre Marilyn e Arthur terminou no dia 20 de janeiro de 1961. A data do divórcio, ocorrido no México, foi escolhida por ser o dia da posse do presidente John F. Kennedy, nos Estados Unidos, numa tentativa de manter a separação fora das manchetes. A tática não funcionou.
Marylin já tinha tido encontros amorosos com Kennedy muito antes dele entrar na Casa Branca. Kennedy ficara obcecado por ela durante sua recuperação de uma operação na coluna que o deixou imobilizado. Seu irmão Bobby pendurou, de cabeça para baixo, um poster onde ela vestia short e estava de pernas abertas, em frente à cama do seu quarto. O caso entre eles teve início depois de seu divórcio de Vitor Baggio e continuou, esporadicamente, enquanto ela esteve casada com Miller. Eles se encontravam na suite dele do Carlyle Hotel, em Nova Iorque, ou na casa de praia de Peter Lawford, em Santa Monica. O FBI grampeou a casa de praia de Lawford e John Edgar Hoover, o chefe do FBI, usou as gravações para manter seu cargo quando Kennedy tentou demiti-lo. Hoover também insinuou que alguém mais havia grampeado a casa - a Máfia, com que Kennedy cruzara durante as eleições. Robert Kennedy, o irmão mais novo do presidente, por vezes se relacionava com as mulheres de John. Era o chefe de Hoover e, como procurador federal, estava determinado a acabar com a Máfia. Advertira o presidente para deixar Marilyn, pois os chefes mafiosos poderiam usar o caso contra ele. Apesar de suas ilusões, Marilyn sabia que Kennedy desejava apenas a estrela cintilante de cinema, não a mulher que era. Ele pretendia livrar-se dela com elegância. Concedeu a Marilyn um último momento de glória. Em seu aniversário, Peter Lawford levou-o à sede do Partido Democrático, onde ela cantou com voz lasciva "Feliz aniversário, senhor presidente", metida num vestido que o diplomata Adlai Stevenson descreveu como feito de "pele e pérolas. Só que não vi as pérolas." John Kennedy disse: "Já posso me retirar da política, depois de ter ouvido este feliz aniversário cantado para mim de modo tão doce e encantador."
Nos Golden Globes de 1962, Marilyn foi nomeada a "personalidade feminina favorita de todo cinema mundial", provando mais uma vez que era mundialmente adorada.
[editar]A morte
Seu fim aconteceu na manhã do dia 5 de agosto de 1962. Aos 36 anos, Marilyn faleceu enquanto dormia em sua casa em Brentwood, na Califórnia. A notícia foi um choque, propagado pela mídia, explorando sobretudo o caráter misterioso em que o fato se deu, prevalecendo a versão oficial de overdose pela ingestão de barbitúricos. O brilho e a beleza de Marilyn faziam parecer impossível que ela tivesse deixado a todos. Ninguém sabe de fato o que aconteceu naquela noite. Ouviu-se o barulho de um helicóptero. Uma ambulância foi vista esperando fora da casa dela antes que a empregada desse o alarme. As gravações de seus telefonemas e outras evidências desapareceram. O relatório da autópsia foi perdido. Toda a documentação do FBI sobre sua morte foi suprimida e os amigos de Marilyn que tentaram investigar o que acontecera receberam ameaças de morte. No dia 8 de agosto de 1962, o corpo de Marilyn foi velado no Corridor of Memories, nº 24, no Westwood Memorial Park em Los Angeles.
Curiosidades
A cripta de Marilyn Monroe.
Marilyn Monroe No filme A Princesa encantada de1957.
Durante sua carreira, Marilyn atuou em 30 filmes e deixou por terminar Something's Got to Give. Seu nome representa ainda hoje mais que uma estrela de cinema e rainha do glamour, sendo para muitos um ícone, sinônimo de beleza e sensualidade.
Marilyn Monroe personificou o glamour de Hollywood com incomparável brilho e energia que encantam o mundo até hoje.
Uma gravação caseira e inédita de Marilyn Monroe, durante a rodagem do filme Quanto Mais Quente Melhor, foi leiloada na Austrália, em Setembro de 2008, por 14.624 dólares (10.010 euros). O filme foi rodado com uma câmara Super 8, dura dois minutos e mostra a atriz a contracenar com Tony Curtis e Jack Lemmon.
Em 2009, foi encontrado no porão de uma casa em Nova Jersey um vídeo que mostra a diva de Hollywood em uma festa informal. O vídeo, que foi gravado no final da década de 50, mostra Marilyn fumando. A afirmação foi feita por um dos presentes na festa (que não quis se identificar), o mesmo que forneceu a droga. O vídeo foi leiloado por US$ 275 mil e arrematado pelo colecionador Keya Morgan, que prepara um documentário sobre a morte da atriz.
Em 1953, Marylin Monroe foi a queridinha da Playboy, em sua primeira edição.
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ROBERTA- Pepinno Di Capri-1964
Peppino Di Capri, nome artístico de Giuseppe Faiella, (Capri, 27 de julho de 1939) é um cantor italiano.
Iniciou sua carreira no começo dos anos 60, sendo o primeiro artista nacional a fazer sucesso com um twist na Itália (Saint Tropez Twist, de 1962). Venceu os festivais de San Remo em 1973 e 1976. Venceu também o Festival de Napoli em 1970.
O cantor também desfruta de sucesso internacional, inclusive no Brasil com as canções Roberta (1964) e Champagne (1973).
Este cantor interpretou o tema “Comme è ddoce ‘o mare” no Festival Eurovisão da Canção 1991, cantando em napolitano, onde alcançou um sétimo lugar.
http://www.dicasdotimoneiro.com.br/peppino-di-capri-roberta/
Roberto Carlos - Festival de San Remo 1968
Neste ano venceu o cantor brasileiro Roberto Carlos, com a canção Canzone Per Te, de autoria de Sergio Endrigo. Esta canção deu o título de "Rei de Sanremo" em seu país ao cantor.
Primeiro lugar: Canzone Per Te, com Roberto Carlos e Sergio Endrigo
Segundo lugar: Casa Bianca, com Ornella Vanoni e Marisa Sannia
Terceiro lugar: Canzone, com Adriano Celentano e Milva
O Festival de Sanremo (oficialmente Festival da canção italiana; Festival della canzone italiana) é considerado um dos mais importantes eventos de musicais do mundo e talvez o mais importante da Europa, principalmente por sua longevidade. É realizado sem interrupção desde 1951, antes mesmo da chegada da televisão na Itália em 1955.
Apesar da premiação propriamente dita ter começado em 1951, a história do festival se inicia cinco anos antes em 1946, um ano depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Um floricultor de Sanremo, Amilcare Rambaldi, propõe a realização de um festival anual de canções, mas devido a inúmeras dificuldades a idéia não foi aceita de imediato. San Remo é uma pequena localidade ao norte da Itália que vivia à época graças à plantação de flores.
Em 1951 o diretor do casino de Sanremo, Pier Busseti, reativa a idéia do festival. Um grande colaborador para o início do festival foi o maestro da RAI Giulio Razzi.
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Soeur Sourire plays and sings / Dominique (1963)
SOEUR SOURIRE - DOMINIQUE
Jeanine Deckers (17 de Outubro de 1933 - 29 de Março de 1985), foi uma freira do Convento dominicano Fichermont na Bélgica .Ela se tornou famosa internacionalmente em 1963 como Sœur Sourire (Irmã Sorriso), quando ela fez sucesso com a canção " Dominique "No final dos anos 1970, o Governo belga alegou que ela devia cerca de 63.000 dólares em impostos atrasados. Deckers respondeu que os royalties de sua gravação foi entregue ao convento e, portanto, ela não era responsável pelo pagamento de quaisquer impostos sobre o rendimento pessoal. Sem recibos para provar a sua doação para o convento e sua ordem religiosa, Deckers entrou em pesados problemas financeiros. Em 1982, ela tentou, mais uma vez como Sœur Sourire, de um acerto com um disco sintetizador versão de "Dominique", mas esta última tentativa de retomar sua carreira de cantora falhou.
Citando as dificuldades financeiras em uma nota, ela e sua companheira de dez anos, Anna Pecher, cometeram suicídio por overdose de barbitúricos e álcool, em 29 de março de 1985. Ela tinha 51 anos.
http://freundemusik.blogspot.com/2010/07/playlist-do-programa-hallo-freunde-de.html
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Rolling Stones -Banda formada em 1962
The Rolling Stones é uma banda de rock inglesa formada em 25 de maio de 1962, e é uma das bandas mais antigas ainda em atividade. Ao lado dos Beatles, foram considerados a banda mais importante da chamada Invasão Britânica ocorrida nos anos 1960, que adicionou diversos artistas ingleses nas paradas norte-americanas e que decisivamente influenciaram na música pop e nos costumes.
Formado por Brian Jones, Keith Richards, Mick Jagger, Bill Wyman e Charlie Watts, o grupo calcava sua sonoridade no blues. Em mais de quarenta anos de carreira, sucessos como "Wild Horses", "(I Can't Get No) Satisfaction", "Start Me Up", "Sympathy For The Devil", "Jumping Jack Flash", "Miss You" e "Angie" fizeram dos Stones uma das mais conhecidas bandas do rock mundial, levando-a a enfrentar todos os grandes clichês do gênero, desde recepções efusivas da crítica até problemas com drogas e conflito de egos, principalmente entre Jagger e Richards. Os Rolling Stones já venderam mais de 200 milhões de álbuns no mundo inteiro em sua carreira.
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Filhos ilustres de Catanduva- João Elias (Salim Muchiba, da Escolina do prof Raimundo)
João Elias - João Elias (1945) é um humorista brasileiro. Seu personagem mais conhecido é o Salim Muchiba, na Escolinha do Professor Raimundo e na Escolinha do Barulho.
Oficialmente: Antônio João Elias de Oliveira. Para os que conhecem seu talento de humorista: João Ellyas que, na televisão, personifica o Salim Muchiba. Para os que privam da sua amizade: apenas, João.
Aos vinte anos escrevia poemas como, via de regra, a maioria dos estudantes do ginasial o faziam. Era igual aos cinco outros jovens que, com ele, completavam a Viola de 6 cordas, nome de um grupo de intensa atividade literária, constantemente estimulado pelos professores do histórico Instituto de Educação “Barão do Rio Branco”, onde estudava.
Em 1966, João publicava sua primeira obra escrita. Um opúsculo, com quarenta páginas e dezessete poemas, que já anunciava uma linguagem que iria inundar esta obra atual em prosa com um teor lírico indisfarçável.
A ilustração da capa da primeira obra era também de sua autoria, como que prenunciando o seu talento diversificado. Era um sintoma da sua manifestação nas letras e das suas experiências nas artes plásticas modernas, pois, já em 1959, participava do III Salão de Pinturas de Catanduva com a precocidade dos seus quatorze anos, portanto, sete anos antes de vir à luz o seu primeiro livro.
Atualmente, suas pinturas abstracionistas espalham-se por várias coleções particulares.
Editado em 2009, ilustrado, 104 páginas, formato 14x21cm.
Filhos ilustres de Catanduva- Amaury Júnior
Amaury Júnior - Amaury de Assis Ferreira Júnior (Catanduva, 28 de Setembro de 1950) é um jornalista e apresentador de televisão brasileiro, mais conhecido por seus programas noturnos de entrevistas com celebridades e cobertura de festas e eventos. Em várias emissoras desde os anos 1980, Amaury Jr. já entrevistou milhares de pessoas e se tornou reconhecido como pioneiro do colunismo social eletrônico, estabelecendo um modelo seguido por vários apresentadores.
http://www.mfrural.com.br/cidade/catanduva-sp.aspx
Filhos Ilustres de Catanduva- Rita Guedes
Rita Guedes - Rita de Cássia de Sousa Guedes (Catanduva, 2 de janeiro de 1972) é uma atriz brasileira.
Aos 14 anos Rita entrou para o grupo de teatro Roda Viva, que se apresentava e desenvolvia seus trabalhos no Teatro Municipal de Catanduva, sob a direção de Tabajara Campos. Aos 17 anos mudou-se de Catanduva para Campinas, onde logo ingressou na companhia de teatro Mambembe: a Sia Santa. Aos 19 anos foi morar em São Paulo.
Quando estreia na novela Despedida de Solteiro viu sua carreira deslanchar, tanto na televisão como no teatro. Rita Guedes possui mais de 10 novelas, 3 longas metragens, 7 curtas, mais de 10 peças de teatro e inúmeras participações em séries, como Carga Pesada e o programa Você Decide.
Teve síndrome do pânico e relatou que o livro O Segredo a curou, graças ao que ela aprendeu com a leitura. Rita mudou totalmente sua vida, sendo então nomeada embaixadora oficial do livro no Brasil.
Rita Guedes foi capa da edição de março de 2006 da revista masculina Playboy. Em 1994 fez um ensaio sensual para a revista masculina Sexy, que não continha nudez
Pesquisa: Wikpédia a enciclopédia livre
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Grupo Escolar Otacíliode Oliveira Ramos, 1971, despedida da professora Iacira,
Grupo Escolar Otacíliode Oliveira Ramos, 1971, despedida da professora Iacira, removida para S Paulo.
Na platéia, de óculos escuros, a professora Anita, esposa do professor Nelson Siqueira, professor de história no Ginásio Nicola mastrocola
Taiguara- sucesso nos anos 60 e 70
Taiguara Chalar da Silva (Montevidéu, 9 de outubro de 1945 - São Paulo, 14 de fevereiro de 1996) foi um cantor e compositor Brasileiro, embora nascido no Uruguai durante uma temporada de shows de seu pai, o Bandoneonista e Maestro Ubirajara Silva.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1949 e para São Paulo, posteriormente, em 1960. Largou a faculdade de Direito para se dedicar à música. Participou de vários festivais e programas da TV. Fez bastante sucesso nas décadas de 60 e 70. Autor de vários clássicos da MPB, como Hoje, Universo do teu corpo, Piano e viola, Amanda, Tributo a Jacob do Bandolim, Viagem, Berço de Marcela, Teu sonho não acabou, Geração 70 e "Que as Crianças Cantem Livres"; entre outros.
Considerado um dos símbolos da resistência à censura durante a ditadura militar brasileira, Taiguara foi um dos compositores mais censurados na historia da MPB, tendo cerca de 100 canções vetadas. Os problemas com a censura eventualmente levaram Taiguara a se auto-exilar na Inglaterra em meados de 1973. Em Londres, estudou no Guildhall School of Music and Drama e gravou o Let the Children Hear the Music, que nunca chegou ao mercado, tornando-se o primeiro disco estrangeiro de um brasileiro censurado no Brasil
John Hebert- Homenagem
Televisão
Bruna Lombardi com John Herbert na novela Aritana em 1978
John Hebert falesceu hoje, aos 81 anos vítima de efisema pulmonar |
Funcionários do SAMDU-1961
1961 – Funcionários do SAMDU de Catanduva e a 1ª ambulância. Estão na foto da esquerda para a direita: José Paulo Sizenando Filho (Dico), João Rodrigues Garcia, José Arens, Dr. José Ramiro Madeira, Dr. Manoel dos Santos Quelhas, Dr.Wilson Miranda, Adhemar de Moraes, José Antonio Borelli, Antônio Quáglia, Dr. Ronaldo Rangel Travassos, Dr. Napoleão Pellicano, Iracema Biscola, Páscoa Santana, Ângelo Sofiato, Álvaro Monteleone e Maria Lúcia Aprígio
De Nelson Bassanetti, Portal Notícias da Manhã- Linhas da nossa história
Indústrias Matarazzo-1951
1951 – Vista das instalações das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo na Rua Maranhão. Essa indústria funcionou em Catanduva de 1936 até o final dos anos 60 e no seu lugar em 1971 surgiu a Cocam Vejam que ao lado das suas instalações existia ramal de trem. Seu proprietário o conde Matarazzo veio a Catanduva em 1936 sendo homenageado em evento realizado na Sociedade Italiana “Gabriele D’Annunzio”
De Nelson Bassanetti, Portal Notícias da Manhã-Linhas da nossa história
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
"Menina Moça"- Menina adolescente
Esta música faz referência á menina moça e era cantada pelo Orfeão do Grupo escolar Otacílio de Oliveira Ramos
No sentido com o qual foi criado, o Baile-de-debutantes é o coroamento de um projeto educativo independente e sui generis. Surgiu no século XVIII junto às cortes européias, com a finalidade de educar as meninas para a vida social e a direção do lar. Esta era praticamente a única alternativa à vida religiosa em um monastério. Mas, gradualmente essa vinculação palaciana se desfez, e o baile passou a ser promovido por entidades várias, ora associado a um programa educativo bastante disciplinado – quando organizado por igrejas, escolas e entidades filantrópicas –, ora meramente uma festa estelar, promovida por clubes e hotéis de luxo, sem qualquer exigência prévia senão o pagamento de taxas exorbitantes aos seus organizadores. A palavra "debutante" vem do francês débutante, que significa iniciante ou estreante.
http://www.cobra.pages.nom.br/bmp-debutantes.html
Machado de Assis é
Menina e moça
A Ernesto Cibrão
Está naquela idade inquieta e duvidosa,
Que não é dia claro e é já o alvorecer;
Entreaberto botão, entrefechada rosa,
Um pouco de menina e um pouco de mulher.
Às vezes recatada, outras estouvadinha,
Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor;
Tem cousas de criança e modos de mocinha,
Estuda o catecismo e lê versos de amor.
Outras vezes valsando, o seio lhe palpita,
De cansaço talvez, talvez de comoção.
Quando a boca vermelha os lábios abre e agita,
Não sei se pede um beijo ou faz uma oração.
Outras vezes beijando a boneca enfeitada,
Olha furtivamente o primo que sorri;
E se corre parece, à brisa enamorada,
Abrir as asas de um anjo e tranças de uma huri.
Quando a sala atravessa, é raro que não lance
Os olhos para o espelho; e raro que ao deitar
Não leia, um quarto de hora, as folhas de um romance
Em que a dama conjugue o eterno verbo amar.
Tem na alcova em que dorme, e descansa de dia,
A cama da boneca ao pé do toucador;
Quando sonha, repete, em santa companhia,
Os livros do colégio e o nome de um doutor.
Alegra-se em ouvindo os compassos da orquestra;
E quando entra num baile, é já dama do tom;
Compensa-lhe a modista os enfados da mestra;
Tem respeito a Geslin, mas adora a Dazon.
Dos cuidados da vida o mais tristonho e acerbo
Para ela é o estudo, excetuando-se talvez
A lição de sintaxe em que combina o verbo
To love, mas sorrindo ao professor de inglês.
Quantas vezes, porém, fitando o olhar no espaço,
Parece acompanhar uma etérea visão;
Quantas cruzando ao seio o delicado braço
Comprime as pulsações do inquieto coração!
Ah! se nesse momento, alucinado, fores
Cair-lhe aos pés, confiar-lhe uma esperança vã,
Hás de vê-la zombar de teus tristes amores,
Rir da tua aventura e contá-la à mamã.
É que esta criatura, adorável, divina,
Nem se pode explicar, nem se pode entender:
Procura-se a mulher e encontra-se a menina,
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!
Machado de Assis é
Menina e moça
A Ernesto Cibrão
Está naquela idade inquieta e duvidosa,
Que não é dia claro e é já o alvorecer;
Entreaberto botão, entrefechada rosa,
Um pouco de menina e um pouco de mulher.
Às vezes recatada, outras estouvadinha,
Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor;
Tem cousas de criança e modos de mocinha,
Estuda o catecismo e lê versos de amor.
Outras vezes valsando, o seio lhe palpita,
De cansaço talvez, talvez de comoção.
Quando a boca vermelha os lábios abre e agita,
Não sei se pede um beijo ou faz uma oração.
Outras vezes beijando a boneca enfeitada,
Olha furtivamente o primo que sorri;
E se corre parece, à brisa enamorada,
Abrir as asas de um anjo e tranças de uma huri.
Quando a sala atravessa, é raro que não lance
Os olhos para o espelho; e raro que ao deitar
Não leia, um quarto de hora, as folhas de um romance
Em que a dama conjugue o eterno verbo amar.
Tem na alcova em que dorme, e descansa de dia,
A cama da boneca ao pé do toucador;
Quando sonha, repete, em santa companhia,
Os livros do colégio e o nome de um doutor.
Alegra-se em ouvindo os compassos da orquestra;
E quando entra num baile, é já dama do tom;
Compensa-lhe a modista os enfados da mestra;
Tem respeito a Geslin, mas adora a Dazon.
Dos cuidados da vida o mais tristonho e acerbo
Para ela é o estudo, excetuando-se talvez
A lição de sintaxe em que combina o verbo
To love, mas sorrindo ao professor de inglês.
Quantas vezes, porém, fitando o olhar no espaço,
Parece acompanhar uma etérea visão;
Quantas cruzando ao seio o delicado braço
Comprime as pulsações do inquieto coração!
Ah! se nesse momento, alucinado, fores
Cair-lhe aos pés, confiar-lhe uma esperança vã,
Hás de vê-la zombar de teus tristes amores,
Rir da tua aventura e contá-la à mamã.
É que esta criatura, adorável, divina,
Nem se pode explicar, nem se pode entender:
Procura-se a mulher e encontra-se a menina,
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!
Machado de Assis é
Menina e moça
Memórias de Adolescente
O corpo, aos poucos, foi se modificando, afinal, tornei-me uma menina-moça (como se falava naquela época - 1964). Sexo era um assunto tabu, na hora do recreio - no colégio - minhas colegas e eu, num cantinho do pátio, bem longe dos adultos, trocávamos informações sobre o ato sexual. Era tudo muito cheio de mistério, cochichos e risadinhas... Em plena ditadura militar a vida era quadrada, nada rolava, nem poesias nem loucuras: vamos cantar o hino nacional e hastear a bandeira! Mas nós, meninas, queríamos usar mini-saia e batom rosa-cintilante nos lábios. Eu, particularmente, gostava de desafiar as autoridades da escola, amarrava um blusão nos quadris e desfilava pelo pátio...segundo a tal senhora carrancuda da sineta eu era uma menina transviada...o que me causava ataques de riso! As aulas de trabalhos manuais não prendiam meu interesse, então, eu fugia pulando a janela e, junto com outras alunas, ia direto para a rua da praia assistir, ao vivo, o progama de rádio do Jones de Oliveira Borges. A rádio Continental ficava num dos andares de um antigo prédio, na esquina da Andradas com a Gen. Câmara. O Jones não tinha mais que vinte e poucos anos e nós doze ou treze. Ficávamos juntinhas, em pé, espiando tudo o que acontecia no estúdio. Suspirávamos por ele (era um pão!). E assim o tempo foi passando, líamos Érico Veríssimo, Machado de Assis, fotonovelas, escrevíamos diários, sonhávamos com um futuro diferente de casar e ter filhos. Minhas mais chegadas amigas, uma queria ser jornalista, a outra tocava violoncelo e estudava francês, era sarcástica e inteligente, outra queria estudar Física. Em plenos anos de chumbo não sabíamos o que estava acontecendo no país! Ninguém falava em política, tudo era censurado: quando afinal entendi o que fora o golpe militar, já era moça feita. Parece impossível, mas é verdade, somente na faculdade de Jornalismo é que fiquei sabendo o que era o AI-5 e o DOPS, que as pessoas sumiam da noite para o dia, que havia morte e tortura... Eu, com dezoito anos, era uma garota virgem e ingênua, totalmente alienada sem qualquer consciência social e política! Aquele novo mundo foi fascinante: o prédio da faculdade de Comunicação Social era - e ainda é - próximo ao Planetário. As aulas - no primeiro semestre - aconteciam pela manhã. As pessoas que ali estudavam eram muito interessantes! Tempo das canções de protesto, do movimento hippie, da guerra do Vietnã, do musical Hair. Usávamos roupas coloridas e bolsas de artesanato a tiracolo, íamos para um bar chamado Tortuga, proximo à av.Independência, beber caipirinha e comer linguiça calabresa; envoltos numa bruma causada pela fumaça dos nossos cigarros, ríamos de tudo e parecia que o futuro seria fantástico! As aulas - na faculdade - eram ridículas! Os pobres professores só podiam comentar banalidades e havia - com frequência - boatos de que alguém na sala seria do DOPS...portanto a desconfiança pairava no ar. Entre uma aula e outra, íamos para a lancheria da faculdade tomar cafezinho e fumar, tocar violão... Hoje, em 2008, penso que já ninguém mais é alienado, todos sabem de onde o mal vem... ou seja, da politicagem...
Sarah Simon
Publicado no Recanto das Letras em 03/05/2008
Postagem de Mariãngela Cândido
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As músicas do vídeo são: These Eyes The Guess Who, Good Only Knows Beach Boys, I´m Gonna get Married, There´s Kind of a rush The Herman´s Hermits.
Os nomes das músicas estão em " mais informações" ao lado do vídeo. Basta clicar lá.