Sentiremos muita saudade de seu sorriso e de sua alegria adentrando nossos lares pelas telas de TV, mas com certeza, alguem como a Hebe nunca será esquecida! Permanecerá para sempre em nossas lembranças e em nossos corações!
Morre, aos 83 anos, a apresentadora Hebe Camargo
DO UOL, em São Paulo
A apresentadora Hebe Camargo morreu na madrugada deste sábado (29), aos 83 anos, após sofrer uma parada cardíaca em sua casa, no Morumbi, em São Paulo. Hebe lutava contra um câncer no peritônio, diagnosticado em janeiro 2010.
A saúde de Hebe se agravou nos últimos seis meses. Em março, ela passou por uma cirurgia de emergência para a retirada de um tumor no intestino; em junho, precisou retirar a vesícula. Um mês depois, não estava conseguindo se alimentar adequadamente e ficou cinco dias internada para um tratamento de suporte nutricional e metabólico. O mesmo aconteceu em agosto.
O velório da apresentadora será hoje, no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, a partir das 19h, e às 20h ele será aberto ao público. O enterro será no cemitério Gethsemani, no Morumbi, às 9h30 deste domingo. O corpo já foi levado para o local do velório em meio a um tumulto de fãs e fotógrafos e carros da família.
Na quinta, o SBT anunciou que a apresentadora voltaria à emissora, de onde havia saído para fazer um programa na Rede TV!. "Meus lindos, nem acredito!!! Estou de volta ao SBT, meu coração está disparado! Feliz feliz feliz feliz!!!”, escreveu a apresentadora em seu Twitter na sexta.
Na Rede TV!, onde ficou contratada até agosto de 2012, ela apresentou dez programas inéditos. O último foi ao ar foi no dia 19 de junho. Desde então, devido ao afastamento por conta da doença, foram exibidas reprises, sempre às terças, às 22h30.
A última gravação em vídeo feita por Hebe foi em julho, após a alta hospitalar, quando ela recebeu em sua casa a visita de amigos, como a apresentadora Astrid Fontenelle e o cantor Pedro Leonardo. Na ocasião, ela também lançou seu canal oficial no YouTube, site de compartilhamento de vídeos, para mandar recados aos seus fãs e internautas.
Apresentadora participou da primeira transmissão ao vivo da TV brasileira
Hebe Camargo nasceu na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo, no dia 8 de março de 1929. Cursou somente até o quarto ano primário e um de seus primeiros empregos foi de arrumadeira, na casa de um parente rico.
Aos 11 anos, participava de programas de calouros em emissoras de rádio para ajudar a sustentar a família. Em 1943, formou com a irmã Stella a dupla musical Rosalinda e Florisbela.
Seguiu na carreira de cantora com apresentações de sambas e boleros em boates, até que abandonou a música para se dedicar ao rádio e à TV. Estava no grupo que foi ao porto de Santos, em São Paulo, para buscar os equipamentos de televisão para a formação da primeira rede brasileira, a TV Tupi. Também foi convidada por Assis Chateaubriand para participar da primeira transmissão ao vivo da TV brasileira, no bairro do Sumaré, em São Paulo, em 1950.
Estreou na TV em 1955, no primeiro programa feminino da TV brasileira, "O Mundo é das Mulheres", da emissora de TV carioca, na qual chegou a apresentar cinco episódios por semana.
Em 10 de abril de 1966 foi ao ar, pela primeira vez, o programa dominical de Hebe pela TV Record. Passou por quase todas as emissoras de TV do Brasil, entre elas a Record e a Bandeirantes, nas décadas de 1970 e 1980.
Em 1986, foi para o SBT, emissora na qual apresentou três programas: "Hebe"; "Hebe Por Elas"; e "Fora do Ar". Em 1995, gravou um CD com seus maiores sucessos pela EMI. Em 1999, voltou a lançar outro CD. Além da carreira de apresentadora e cantora, atuou em alguns filmes e foi convidada especial de novelas e programas humorísticos.
Em dezembro de 2010, Hebe deixou o SBT, depois de 24 anos. Dias antes de anunciar sua saída da emissora de Silvio Santos, Hebe teve a permissão do canal para gravar com o apresentador Fausto Silva o “Domingão do Faustão”, da Rede Globo, onde recebeu uma homenagem.
Hebe fechou um contrato para apresentar um programa semanal na RedeTV!, onde comandou todas as terças – desde o dia 15 de março de 2011 – uma atração nos mesmos moldes dos tempos no SBT.
Hebe canta com Agnaldo Rayol em filme do Mazzaropi
Último aniversário de Hebe- 06/3/2012
Hebe canta um de seus maiores Sucessos
"Uma salva de palmas para a mulher que dedicou sua vida à comunicação, à alegria, à verdade e ao entusiasmo."
Michael Jackson esteve no Brasil pela primeira vez em setembro de 1974, ao lado de seus irmãos, formação do grupo musical Jackson 5. A banda veio para realizar apresentações em São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Foi o período final de existência do Jackson 5, que já que no ano seguinte, após deixar a gravadora Motown, e assinar com a gravadora Epic, mudaria o nome do grupo para The Jacksons.
As apresentações no Brasil fizeram parte de uma turnê que também passou pelo México e outros países da América Latina. Em São Paulo, o show aconteceu no Palácio da Convenções do Anhembi, que não teve lotação esgotada. A performance foi gravada pela extinta TV Tupi. No show, o Jackson 5 apresentou hits como "I Want You Back" e "ABC" em forma de medley, além de interpretar canções de seus colegas da Motown ("Papa Was a Rolling Stone" do The Temptations, "Superstition", de Stevie Wonder).
The Jackson 5 - na foto a apresentação do grupo na Rede Tupi em 1974 para divulgar a turnê pela América Latina.
Em 13 de setembro de 1974, o jornal "O Estado de São Paulo" publicava a seguinte reportagem sobre a vinda do conjunto:
Os irmãos Jackson já não são apenas cinco! Randy é o sexto e Janet, a sétima.
Toda a família Jackson - inclusive o pai, a mãe e um tutor - assistirão aos shows do Jackson Five, hoje e amanhã no Anhembi.
As famílias americanas de classe média têm o hábito de improvisar conjuntos domésticos. Cada um de seus membros toca um instrumento, e todos se reúnem aos domingos, na volta da igreja, ou à noite, antes ou depois do jantar. Foi seguindo esse esquema que a família Jackson iniciou o caminho do sucesso.
O Jackson Five é um conjunto familiar, formado por irmãos que tocam guitarra, piano, baixo, bateria e cantam. No princípio, os shows eram em casa, nós fins de semana. Só para a família. Depois vieram o entusiasmoe a participação em concursos de calouros. Diana Ross os descobriu e a Motown - uma das maiores gravadoras dos Estados Unidos - lançou e sustenta o sucesso dos irmãos Jackson.
Hoje e amanhã, o Jackson Five - que pode se apresentar como six ou até seven - fará dois shows em São Paulo: o primeiro, às 21h, no Palácio das Convenções; o segundo, às 18h, no Pavilhão Anhembi.
O conjunto começou com cinco integrantes: Jackie, Tito, Jermaine, Marlon, Michael. Depois, veio Randy e agora está ameaçado de transformar-se em Jackson Seven, se a irmã caçula, Janet, começar a participar profissionalmente do grupo.
O profissionalismo da família Jackson começou pelo pai - Joe - que em 51 tocava blues em Chicago, onde também era contra-regra. A mãe nunca teve muita vocação para música, mas mesmo assim tocou clarineta na época do colégio. O grupo nasceu da liderança de Tito, hoje com 21 anos e casado com a filha do dono da Motown. Ele começou batucando no violão do pai e acompanhando as músicas tocadas nas rádios. Depois, passou para a guitarra, enquanto Jermaine se iniciava no baixo, Jackie no piano e Michael e Marlon se especializavam no coro.
Hoje, o conjunto funciona assim: Jackie - 23 anos - canta no coro, dança, é o coreógrafo do conjunto e ainda toca piano; Tito - 21 anos - comanda as guitarras e lidera o grupo; Jermaine - 20 anos - é o solista na "área romântica", toca baixo e ainda funciona como o galã do conjunto; Marlon - 17 anos - faz parte do coro, é o que mais dança e se preocupa com a coreografia; Michael - 15 anos - é a vedete do grupo: canta, dança e lidera as entrevistas; e Randy - 12 anos - o mais novo integrante do sexteto, toca tudo o que for percussão.
O Jackson Five, em sua viagem ao Brasil, vem com a família inteira, menos as duas irmãs mais velhas, que não participam no conjunto. Além do pai e da mãe, virá também um tutor, que sempre viaja com os meninos.
Apesar do sucesso de vendagem e da popularidade em todos os Estados Unidos, alguns críticos norte-americanos afirmam que o Jackson Five é umproduto da "mágica da Motown". Isso porque a gravadora é a única que ainda mantém o esquema promocional hollywoodiano. Mesmo assim, os críticos fazem uma ressalva: "as músicas que dão a eles, são música pop,cantadas pelos pretos e os ritmos são os autênticos ritmos dos blues. Mas é necessário uma certa magia pessoal e especial, para que um menino de 16 anos como Michael cante com convicção uma música lírica."
Os ingressos para as apresentações do Jackson Five estão à venda no Anhembi, Lojas Hi-Fi de Discos (Augusta) apenas para o show de sexta-feira, às 21hs, no Palácio das Convenções. Os preços: Cr$ 180,00 - setor 1; Cr$ 140,00 - setor 2; Cr$100,00 - setor 3; Cr$70,00 - setor 3 de H a Q (preço para estudantes) e Cr$70,00 cadeiras extras no setor 3. Para o show de sábado, às 18hs, no Parque Anhembi, o preço é único - Cr$20,00 e os ingressos estão à venda nos Ricks Iguatemi, Marconi, Largodo Arouche, Av. São João, Jumbo Aeroporto, Play Center e na Hi-Fi da Augusta.
Michael Joseph Jackson começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se na carreira profissional aos onze anos como vocalista dos Jackson 5; começou logo depois uma carreira solo em 1971, permanecendo como membro do grupo. Reconhecido nos anos seguintes como Rei do Pop (King Of Pop), cinco de seus álbuns de estúdio se tornaram os mais vendidos mundialmente de todos os tempos
No final da década de 80, Michael e Randy não eram mais membros do grupo, que acabou em 1989. O grupo ainda lançou,ainda em 1989, o álbum 2300 Jackson Street,
Por onde andam os Jackson 5?
Veja qual o paradeiro dos irmãos que foram os primeiros ídolos teen negros da história americana
O grupo, formado por Jackie, Tito, Jermaine, Marlon, Michael e, pouco depois, Randy, ganhou o mundo com seu R&B, soul, pop e até disco music.
Jackie Jackson (Sigmund Esco Jackson (Gary, 4 de maio de 1951)- o irmão mais velho de Michael, tem 61 anos e é considerado o mais bem-humorado do grupo. Sonhava ser jogador de basquete, mas viu sua vida mudar de rumo após os Jackson 5. Depois do fim da banda, em 1989, Jackie abriu uma gravadora, a Jesco, e vem tentando emplacar a carreira do filho, o rapper DealZ. Casou-se com a primeira e única esposa, Enid Spann, em 1974, de quem se divorciou em 1987. Envolveu-se em um escândalo ao ter um caso com a cantora e coreógrafa Paula Abdul.
Tito Jackson (Toriano Adaryll Jackson (15 de outubro de 1953)) - era o preferido do pai, Joseph Jackson, e por isso seria considerado o principal do grupo, se não fosse entrada do pequeno Michael na jogada. Hoje tem 59 anos e é o único (com exceção de Michael) que continua fazendo música. O guitarrista é líder de uma banda de jazz e blues, ganhando apenas entre US$ 500 e US$ 1500 por show, valores bem abaixo de quando os Jackson 5 se apresentavam para 50 mil pessoas com ingressos a US$ 30. É divorciado e tem três filhos, Toriano, Taryll e Tito, que formam o trio musical 3T.
Jermaine Jackson (Jermaine LaJaune Jackson (Gary, 11 de dezembro de 1954))– baixista e excelente cantor, Jermaine, assim como Michael, também saiu em carreira solo nos anos 70, tendo inúmeros singles entre os top 20 da época. Nos anos 90, produziu a premiada série “The Jacksons: An American Dream”, que conta a história da família. Sua vida amorosa também foi bastante agitada: casou quatro vezes, sendo que a penúltima esposa, Alejandra Genevieve Oaziaza, já tinha sido mulher de Randy, o irmão mais novo, causando mal-estar na família. Converteu-se ao islamismo, mudou o nome para Muhammad Abdul-Aziz e se casou com Halima Rashid. Está com 58 anos.
Marlon Jackson (Marlon David Jackson (Gary, 12 de março de 1957) – Atualmente, é o único Jackson casado com a mesma mulher desde o início. Marlon tem 53 anos, três filhos e um neto, Noah, de dois anos. Após o fim do grupo, não seguiu carreira artística, preferindo atuar no setor imobiliário. Foi um dos donos do Black Family Channel, canal a cabo
direcionado à comunidade negra.
Randy Jackson (Steven Randall Jackson (Gary, 29 de outrubro de 1961) – o mais jovem dos filhos de Katherine e Joseph Jackson era conhecido como Little Randy. Entrou no lugar de Jermaine, que saiu em carreira solo. Além de fazer sucesso com os Jacksons, também teve destaque cantando com a irmã Janet o sucesso “Love is Strange”, da dupla de R&B Mickey & Silvia. Depois do fim do grupo, no fim dos anos 80, criou a própria banda, Randy & the Gypsys, que rendeu apenas um álbum. Nos últimos anos, Randy largou a música e passou a ganhar a vida consertando carros. Hoje tem 51 anos e enfrenta problemas financeiros.
Eles lançaram nos Estados Unidos um reality show que basicamente mostra os bastidores dos irmãos Jackson. Como eles são, como eles são musicalmente, suas gravações e vida pessoal, assim como suas vidas públicas. O nome do programa é "The Jackson Dinasty.
E para finalizar "On day in yor life", em que Michael Jackson ainda participava do The Jackson 5
Globo de ouro, clássico programa musical que embalou os anos 70 e 80 ao som dos hits da época.
Bom demais rever Lulu Santos considerando justa toda forma de amor; Wando sujando o palco de carmim, fogo, paixão e calcinhas; Fagner perdoando nossos deslizes, ombreiras e penteados; José Augusto navegando sonhos como nuvem passageira, chuvas de verão; Luiz Caldas voando feito abelha pra pousar na
nossa flor.
Haja amor.
Melhor ainda lembrar Rosana desfilando – como uma deusa – aqueles figurinos hoje felizmente tão perto das lendas; Cazuza querendo uma ideologia pra viver; o Trem da Alegria ensinando a plateia a jogar ioiô; a rainha Xuxa dançando a festa do estica-e-puxa com seus súditos; o Roupa Nova gritando pra todo mundo ouvir seus versos despudoradamente românticos.
E o que dizer dos refrões e artistas aparentemente deletados da nossa memória? O ilha-ilhá-do-amor-Madagascar-ilha-ilhá-do-amor-Madagascar, da afrodescendente Banda Reflexus; o será-que-ela-me-quer-divina-ou-é-mulher, do Roberto "Arrebita" Leal; o não-está-sendo-fácil-viver-assim-você-está-grudado-em-mim, da Kátia
Globo de Ouro era o único musical que mostrava de tudo. E isso que é o mais legal. No palco, tem estilos de A a Z. A diversidade musical da época passa por ali
Período de exibição: 06/12/1972 – 28/12/1990
O programa, inicialmente dirigido por Arnaldo Artilheiro e Mário Lúcio Vaz, estreou em dezembro de 1972 com o nome Globo de Ouro – A Super Parada Mensal, e sua proposta era levar ao telespectador os maiores sucessos musicais do momento. A “parada” em questão era um ranking das dez músicas mais tocadas nas estações de rádio naquele mês.
- Com transmissão ao vivo no dia da estreia, o programa depois passou a ser gravado e exibido mensalmente às quartas-feiras, às 21h, tendo como apresentadores Antonio Marcos, Vanusa, Jerry Adriani, Sandra Bréa, Wanderley Cardoso, Odair José e Murilo Néri.
- Seus primeiros quadros foram o Grande Lançamento do Mês e o Hit Parade do Passado, mas outros surgiram e saíram do ar no decorrer dos 18 anos em que o programa foi exibido, como O Som das Paradas, O Som dos Disc-Jóqueis, O Som dos Artistas, O Som das Discotecas etc.
- Ao longo desse período, Globo de Ouro também teve diferentes diretores e apresentadores, e foi ao ar em diferentes dias da semana, chegando a ser semanal em algumas épocas.
Era um verdadeiro "radiolão", passando por artistas dos mais diversos, que iam desde a música mais cult até o brega mais non-sense.
Sem sombra de dúvidas, o "Globo de Ouro" foi o nosso "Top of The Pops" tupiniquim. No programa, participavamartistas que hoje estão desaparecidos, como Dalto, Gilson de Souza, Hermes de Aquino, Hyldon e Eliana Pittman, o brega de Jane & Herondy, o samba de Wando, Beth Carvalho e Ruy Maurit, o rock de Raul Seixas,
Os apresentadores eram atores do elenco da emissora, como Lúcia Veríssimo, Raul Cortez, Adriana Esteves, Marcos Caruso, Cláudia Raia, Isabela Garcia, Nádia Lippi, Antônio Marcos, Carlos Augusto Strazzer, Wanderley Cardoso, Dercy Gonçalves, Vanusa, Tony Ramos, Myrian Rios, Fernando Mansur, César Filho, Guilherme Fontes, Sérgio Viotti, Natália do Valle, Lúcia Abreu, Dennis Carvalho, Odair José, Aracy Balabanian, Jimmy Raw, Cláudio Marzo, Lauro Corona, Jerry Adriani, Nathália Timberg, Christiane Torloni, Cláudia Abreu, Osmar Prado, Murilo Nery, Roberto Bomfim, Betty Faria, Pedro Bial, Lucinha Lins, Stênio Garcia, Chico Pinheiro, Arlete Salles, Tereza Rachel, Sandra Bréa, Gianfrancesco Guarnieri, Tássia Camargo, Zezé Polessa e Kadu Moliterno. Alternando-se a cada temporada. Os números musicais eram gravados especialmente para o programa no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro. Nos especiais de fim de ano de 1972 a 1996, os melhores cantores e compositores, os grandes intérpretes, as músicas, os artistas consagrados, os destaques da música sertaneja e as revelações do ano, Juntos em uma seleção de grandes sucessos musicais, nacionais e internacionais do nosso momento.
Alguns lances do Globo de ouro, os mais antigos. abaixo.
Morris Albert no Globo de Ouro de 1975
\A Eliana Ptiman...
Guilherme Arantes...
Wanderléa...
Roberto Carlos
O saudoso Dolabella cantando o tema de seu personagem Marcito na novela "O Espigão"( 1974)
Ser gravado por Roberto Carlos sempre foi um desejo para qualquer compositor. Um sinônimo de reconhecimento público e dinheiro, afinal, o artista manteve por décadas o título de maior vendedor de discos do Brasil. Quando esteve no RadarCultura em outubro de 2010, Lenine declarou que seu sonho é ter uma música gravada pelo Rei e acrescentou que Roberto Carlos “é a maior referência da música do cancioneiro popular brasileiro há cinco gerações”.
Ele sempre exerceu seu lado crooner, de interpretar músicas de outros autores. Em 1950, com nove anos de idade, começa a cantar na rádio de sua cidade. Aos 18, já no Rio de Janeiro, é crooner da boate Plaza, onde interpreta bossa nova ao estilo de João Gilberto. O fato de se tornar um hitmaker a partir de seu segundo disco de carreira (Splish splash, 1963, com "Parei na contramão", com Erasmo Carlos) fez com que muitos pensassem que seriam dele músicas assinadas por Caetano Veloso, Getúlio Cortes, Isolda e outros.
Antes do fenômeno de “Quero que vá tudo pro inferno” (parceria com Erasmo, 1965), Roberto faz sucesso com “Splish splash” e “O calhambeque”, ambas versões do Tremendão para canções americanas conhecidas.
Gilberto Gil escreveu duas canções para a voz de Roberto: “Era nova” e “Se eu quiser falar com Deus”, mas elas nunca chegaram a ser registradas em disco pelo cantor capixaba.
Já Caetano Veloso teve três músicas gravadas por Roberto Carlos e pelo menos mais duas compostas a pedido dele (entre elas, “Pele”), mas nunca gravadas... A primeira música de Caetano escrita para Roberto foi “Como dois e dois”, composta ainda em Londres, depois da visita que ele fez a Caetano, quando tocou ao violão “As curvas da estrada de Santos”. “Como dois e dois” está no disco de 1971, que também tem “Detalhes” e “Debaixo dos caracóis dos seus cabelos”, escrita pela dupla Roberto e Erasmo em homenagem a Caetano.
Já Luiz Ayrão contou ao TodaMúsica que quando Roberto foi gravar “Nossa canção” (1966), ele sentiu falta de uma segunda parte na música. Pediu ao amigo que completasse a letra para a semana seguinte. Mas Ayrão não quis correr riscos e compôs o que faltava, ali mesmo. No álbum Inimitável (1968), Roberto Carlos gravou “Ciúme de você”, que se tornou outro grande sucesso criado também por Luiz Ayrão.
Como já foi dito, algumas das músicas gravadas por Roberto ficaram tão famosas em sua voz, que muitos pensam que são composições suas. “Falando sério” é uma delas. Ela foi escrita por Carlos Colla e Maurício Duboc e está no disco de 1977. Carlos Colla tem cerca de 25 músicas gravadas por Roberto, a maioria em parceria com Duboc.
Falando sério - Roberto Carlos
Uma outra música do disco de 1977, que é obrigatória em qualquer show de Roberto Carlos, é “Outra vez”, de Isolda. Compositora paulista, Isolda tem várias canções gravadas pelo Rei, algumas escritas em parceria com seu irmão, Milton Carlos, entre elas, “Um jeito estúpido de te amar”, presente no disco de 1975.
Rossini Pinto é o autor de vários sucessos da Jovem Guarda, alguns deles versões de canções americanas, outros temas próprios, como “Só vou gostar de quem gosta de mim” (Roberto Carlos em ritmo de aventura, 1967). Aliás, o título desse disco é também o nome do primeiro filme estrelado pelo Rei, dirigido por Roberto Farias. Em 1968, Roberto, agora ao lado de Erasmo e Wanderléa, participa de um segundo filme, também dirigido por Farias: Roberto Carlos e o diamante cor de rosa, com cenas em Israel, onde Roberto canta “Custe o que custar”, de Hélio Justo e Edson Ribeiro. Em dupla, ou separados, estes dois compositores tem diversas canções gravadas pelo Rei. “Custe o que custar”, saiu no disco San Remo 1968 (1976) e foi regravada no CD de 1994.
Custe o que custar - Roberto Carlos
Getúlio Côrtes é um outro compositor jovem-guardista que Roberto Carlos gravou. Em todos os seus discos dos anos 1960 há pelo menos uma música dele e “Negro Gato” é uma delas. Ela está no disco de 1966, que também traz “O gênio”, composição divertida de Getúlio, que assim como “O sósia” e “Pega ladrão”, tem em sua letra um roteiro de história em quadrinhos.
Tim Maia conheceu Roberto Carlos ainda adolescente na Tijuca, onde também morava Erasmo Carlos. Roberto e Tim tiveram um grupo de rock, The Sputniks, que não durou muito. Anos mais tarde, depois de uma temporada nos Estados Unidos, Tim Maia procurou Roberto, que já era famoso. Deste reencontro nasceu a gravação de “Não vou ficar”, de Maia, presente no disco de 1969, o mais soul da carreira de Roberto.
Não vou ficar - Roberto Carlos
Cantor e compositor de sucesso dos anos 1970, Antonio Marcos é o autor de “Como vai você?” (em parceria com Mário Marcos), outra canção que muitos acreditam ser de Roberto Carlos. Ela está no disco de 1972, assim como também “Você já me esqueceu”, de Fred Jorge, sucesso regravado recentemente por Fernanda Takai.
Roberto Carlos costuma ser leal aos seus princípios: nunca trocou de gravadora; mantém há anos o mesmo grupo de músicos que o acompanha em shows e gravações e só canta canções nas quais realmente acredita, aquelas que falam exatamente o que ele tem vontade de dizer... Por isso, segundo Ronaldo Bôscoli, ele nunca gravou “As rosas não falam” de Cartola. Para ele, as rosas falam.
REPERTÓRIO
1. Nossa canção, de Luiz Ayrão
2. Como vai você, de Antonio Marcos e Mário Marcos
3. Custe o que custar, de Hélio Justo e Edson Ribeiro
4. Você já me esqueceu, de Fred Jorge
5. Outra vez, de Isolda
6. Falando sério, de Carlos Colla e Maurício Duboc
7. Um jeito estúpido de te amar, de Isolda e Milton Carlos
8. Como dois e dois, de Caetano Veloso
9. Não vou ficar, de Tim Maia
10. Ciúme de você, de Luiz Ayrão
11. Só vou gostar de quem gosta de mim, de Rossini Pinto
12. O calhambeque, versão de Erasmo Carlos para a música de Gwen e John D. Loudermilk
13. Negro gato, de Getúlio Côrtes
Abaixo algumas destas músicas para matar a saudade!
Nossos aplausos ao "Rei" e aos maravilhosos compositores que fizeram tão lindas canções para que ele pudesse cantar ontem, hoje e sempre para nós!!!
Na atualidade, quando rememorando passagens da nossa vida estudantil mencionamos, por exemplo, o curso de admissão ao ginásio que se fazia àquela época, todos ficam espantados e logo perguntam: O que é isso?
Os exames para admissão ao ginásio foram instituídos pelo Decreto nº 19.890, de 18 de abril de 1931, que reformou o Ensino Secundário. Estabelecia que, para ingresso no primeiro ano do curso ginasial, o candidato deveria ter idade mínima de 11 anos, ser aprovado em exame e ter classificação suficiente, isto é, o número de vagas na instituição deveria bastar para que pudesse efetuar a matrícula. Esses exames de admissão ao ginásio perduraram oficialmente até 1971.
Nosso tradicional e antigo curso primário era composto de quatro anos. Ao concluir-se esse curso, para ingressarmos no curso ginasial, éramos submetidos a uma avaliação de nossos reais conhecimentos gerais, adquiridos no curso primário, denominado exame de admissão ao ginásio, praticamente um pequeno vestibular Esses exames eram obrigatórios para os alunos saídos do curso primário. Também tinha a finalidade de filtro, evitando não deixar ultrapassar a quantidade de vagas existentes no curso ginasial, para cada exercício. Devidamente aprovados nesse exame de conhecimentos gerais, composto pelas matérias de português, matemática, história, geografia, estávamos aptos para ingressar no curso ginasial e, durante mais quatro anos, aprender os conhecimentos ministrados em suas quatro séries.
Muitos alunos, claro, aqueles que sempre se destacavam como bons alunos durante a realização do curso primário, levavam enorme vantagem frente aos demais. Prestavam os exames de admissão ao ginásio e eram aprovados até com muito louvor. Como costumamos dizer na linguagem popular, tiravam de letra esse pequeno vestibular
Era objeto de desejo da classe média em ascensão.O aluno se quisesse continuar a estudar tinha que passar no exame de admissão.
O cursinho preparatório que, geralmente, era feito concomitantemente ao último ano do Curso Primário (com isso "ganhava-se" um ano).Entretanto havia tambem em algumas cidades a opção de fazê-lo durante as férias de janeiro e fevereiro, o que deixava a molecada bastante frustrada por terem que "abrir mão" das deliciosas brincadeiras durante as preciosas férias!
Quando reprovado na admissão, lá vai mais um ano em uma classe especial só para a "Adnissão. A criança envergonhada respondia quando lhe perguntavam:
_ Em que ano você está?
_ estou na "admissão"... A criança se sentia como se estivesse dando um atestado de sua própria incapacidade ou de "burrice" mesmo!!!
Como livro era coisa rara, e era necessário para acompanhar o curso, o aluno utilizavam o expediente de comprar o que já tinha passado.
Aproveito esta postagem para agradecer minha professora particular, Lourdinha Cazelato, que com todo carinho e meiguice, me proporcionou o reforço necessário para que eu pudesse vencer este desafio do curso de admissão! Obrigada "fessorinha"!!!
Quando Tony Campello gravou esta versão, em 16 de abril de 1963, os compactos simples já estavam tomando o lugar dos antigos 78 rpm, formato já na UTI do mercado fonográfico. que desapareceria um ano depois. Ainda assim, "Boogie do bebê" foi lançado ainda na cera, com o número 14854-A, matriz 51351, e o compacto saiu em junho de 63 com o número 7B-17-A.
Por curiosidade, vejam a versão original da música
Esqueça se ele não te ama
Esqueça se ele não te quer
Não chore mais não sofra assim
Porque posso te dar amor sem fim
Ele não pensa em querer-te
Te faz sofrer e até chora
Não chore mais vem pra mim, vem
Não sofra, não pense
Não chore mais meu be
Bobby Darin nascido Walden Robert Cassotto (Harlem, Nova Iorque, 14 de maio de 1936 — Los Angeles, 20 de dezembro de 1973) foi um cantor e ator norte-americano.
Viveu uma existência dramática, vindo do nada até atingir o estrelato. Bobby Darin, desde seu nascimento, enfrentou diversas dificuldades, a começar quando, ainda em sua infância, o médico após examiná-lo, constatou que ele sofria de problemas cardíacos e lhe estimou pouco tempo de vida, devido a tamanha gravidade da sua enfermidade. Por isso decidiu viver a sua vida de maneira muito intensa. Viveu como se todo dia fosse o último.
Bobby é um exemplo de superação de sensibilidade, que encontra forças em suas lembranças de infância, que ele nunca esqueceu, para enfrentar a vida com alegria e acima de tudo muito talento.
Entretanto, Bobby foi um conquistador, um vencedor nato, pra começar venceu a infância extremamente difícil, porque além de ficar recluso por causa da doença, sem poder brincar como as outras crianças, não conheceu o pai. Este abandonou sua mãe.
Bobby cresceu em um bairro pobre, e mesmo contra as recomendações do médico e da sua mãe de não fazer muitos esforços, tornou-se mais tarde umas das maiores estrelas da América.
Os seus maiores sucessos foram as canções "Dream lover" e "Splish splash".
Sua carreira começou graças a sua 'mãe', Holly, que ao descobrir que o filho talvez não chegasse aos 15 anos o incentivou a aprender a tocar vários instrumentos.
Quando foi à Itália gravar "Quando Setembro Vier" conheceu no set aquela que seria sua esposa, a também atriz Sandra Dee. Fez de tudo para conquistá-la e acabou conseguindo, mas a mãe da atriz nunca aceitou o romance deles e tentou separá-los, mas não deu certo.
Bobby Darin casou-se com Sandra Dee em 1960, no dia seguinte ao término das gravações. Embora a amasse de verdade, Bobby começa a brilhar mais do que sua companheira no cinema, concorre ao Oscar, e seu brilho apaga o da sua mulher. Este talvez tenha sido o seu maior problema no relacionamento. A estrela de Darin ofuscava a da sua esposa. Em 1961, nasce seu único filho Dodd Mitchell Darin e ele se divorcia em 1967.
Lutando muito, dia após dia, percorreu um caminho que o levou dos duvidosos clubes noturnos até ao seu destino de sonho, o Copacabana, onde levou multidões ao delírio com as suas interpretações. Ele era o máximo, tanto quando cantava, quanto quando escrevia as canções ou quando tocava, apesar da doença que o perseguia desde a sua infância.
Isolado e confuso, foi obrigado a confiar nos seus amigos, na família e no seu extraordinário talento para acalmar os seus demônios e aceitar quem era e o que a sua vida significou.
Foi indicado a um Oscar e ganhou um Grammy.
Por causa de Sandra (Sandy como costumava chamar), Bobby interrompeu a sua carreira para se dedicar mais a sua vida particular, e isso fez com que a sua fama fosse por água abaixo.
Em tempos de guerra, tentando uma volta por cima, Bobby começa a apoiar o presidente Kennedy e escreve músicas sobre a guerra do Vietnã. Sua esplendorosa volta ao palco aconteceu antes de sua morte. Só aí apresenta a sua verdadeira mãe, Nina, pois só naquela época descobre que a sua suposta irmã mais velha era na verdade sua mãe, que teve ele ainda jovem e não pode assumi-lo devido ao fato de ser mãe solteira e não saber quem era o pai de Darin, isso com certeza foi uma das maiores decepções de sua vida. Para não ser chamado de bastardo na época, sua mãe o deu para a sua avó, Holly, que era considerada por ele a sua verdadeira mãe. Darin faleceu no dia 20 de dezembro de 1973, após uma cirurgia no coração. Existe um filme contando a sua história, chama-se "Uma vida sem Limites".
A musica tema do filme Procurando Nemo é uma de suas obras,seu nome é Beyond the Sea
Você que viveu nos anos 50 e 60, não pode negar que já ouviu esta música!
"La Adelita" é um dos mais famosos corridos (canções populares) para sair da Revolução Mexicana . É a história de uma jovem mulher apaixonada por um sargento , que viaja com ele e com seu regimento.
A música é suposto ser baseado em um personagem da vida real, a identidade de quem, no entanto, não foi ainda estabelecida sem dúvida. Alguns afirmam seu nome verdadeiro era Altagracia Martínez , também conhecido como Marieta Martínez , enquanto outros afirmam que ela foi, de fato, Adela Velarde , que realmente tomaram parte na ação militar na qualidade de enfermeira , não de paixão com um sargento, como uma popular, mito vai.
"La Adelita" passou a ser um arquétipo de uma mulher guerreira no México durante a Revolução Mexicana. Um Adelita foi uma soldadera , ou soldado mulher, que não apenas preparados e cuidados para os feridos, mas também realmente lutou em batalhas contra as forças do governo mexicano. Com o tempo a palavra adelita foi usado para todos os soldaderas, que se tornaram uma força vital nos esforços de guerra revolucionária.
O termo La Adelita, desde então, vir a significar uma mulher de força e coragem. O jogador de 20 anos de idade chefe de polícia de Praxedis G. Guerrero , Marisol Valles Garcia , foi carinhosamente apelidado de "La Adelita". Ela teria sido o único corajoso o suficiente para aceitar o cargo, após o chefe anterior foi morto a tiros por um cartel de drogas.
A música de "La Adelita" foi adaptada (sem maiores mudanças como tema principal do quadro inteiro) por Isaak Osipovich Dunayevsky , que escreveu as canções para uma das mais conhecidas comédias soviéticos Fellows Jolly (1934 filme) (russo: Весёлые ребята Vesyolye rebyata). O compositor soviético nunca mencionou as origens de sua música.
Carmen Sevilla - é uma atriz , cantora , dançarina e apresentadora de televisão espanhola .Apelidado de "namorada de Espanha", uma das maiores estrelas do cinema e da música na Espanha , junto com Lola Flores e Sara Montiel nos anos 50 e 60.
Esta canção pertence ao PELICUILA "La Villa Guerilla" tiro em 1967 em terras astecas, interpretação magnífica da grande Carmen Sevilla