O Congresso Nacional promulga, em 24 de janeiro, em Brasília, a nova Constituição brasileira, que substitui a de 1946
Toma possa, em 15 de março, como presidente do Brasil, o marechal Arthur da Costa e Silva. Eleito indiretamente pelo Congresso, Costa e Silva não era o candidato de Castelo Branco
Cerca de 10 mil hippies se juntam, em 26 de março, no Central Park, em Nova York. O ato foi pacífico e a maioria dos participantes tinha menos de 30 anos
Em junho, os Beatles lançam seu mais ousado LP, "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band". Os críticos dizem que é a melhor obra até então no mundo do rock
Em 18 de junho, a contracultura hippie da Califórnia, EUA, se transforma numa massa de cabelos compridos e flores, com a presença de 50 mil jovens no Festival Pop Internacional de Monterey. Artistas como o soul Otis Redding e os grupos The Byrds e The Mamas and the Papas são algumas das atrações
Em dezembro, é lançado o forno de microondas
Catherine Deneuve vive a esposa de um cirurgião que se sente atraída pela prostituição no filme "Belle de Jour" ["A Bela da Tarde" é o título em português], de Luis Buñuel
Nesse ano também, ao som de "Mrs. Robinson", entre outros sucessos de Simon & Garfunkel, Dustin Hoffman vive um jovem universitário recém-formado que se inicia sexualmente com uma mulher mais velha, no clássico "The Graduate" ["A Primeira Noite de um Homem"] de Mike Nichols
Pimentinha apareceu pela primeira vez num diário em março de 1951 e um ano depois começou a aparecer numa página dominical e em 1953 surgia a primeira revista.
O personagem teve grande e rápida evolução, mediante sua distribuição por várias agências e em 1959 a CBS começou a apresentar uma série de televisão com interpretação de Jay North como Dennis, que se manteve por quatro temporadas.
O pequeno menino loiro, de macacão vermelho, de estilingue no bolso de trás, com um grande topete e uma personalidade desastrosa entra em numerosas aventuras juntamente com seu cachorro Ruff e seus amigos Joey, Margareth, Gina, Tommy, PeeBee e Jay.
No auge de sua fama, Hank Ketcham sofreu um sério revés em sua vida com o falecimento de sua mulher, mas em 1959 voltou a se casar novamente. Durante 43 anos desenhou e cuidou pessoalmente de todo o material referente a Dennis the Menace. Mais tarde passou para as mãos de seus colaboradores como Karen Donovan e Ron Ferdinand.
Em 1 de junho de 2001 Hank veio a falecer de um infarto, em sua casa em Pebble Beach, Califórnia, Estados Unidos, donde a muito tempo lutava contra um câncer que foi lhe devorando. Dennis the Menace já apareceu até hoje em mais de 1000 jornais em todo o mundo.
Além disso tem sido objeto de várias adaptações: uma série de televisão com atores reais entre 1959 a 1963, um desenho animado entre 1986 a 1988, duas versões cinematográficas, uma em 1993 e a outra em 1998, um filme para a televisão em 1987 e finalmente um filme de animação em 2002.
Garrincha marcou seu nome na história do futebol brasileiro com o apelido de "alegria do povo". Foi o legítimo representante do futebol-arte brasileiro, com seu estilo original de jogar, com seus dribles abusados e com suas jogadas divertidas.
Manoel Francisco dos Santos, o "Mané", pertencia a uma família pobre de 15 irmãos. O apelido Garrincha veio de um tipo de pássaro, comum na região serrana, que Mané gostava de caçar com seu bodoque.
Na cidade onde nasceu, no Estado do Rio de Janeiro, havia uma fábrica de tecidos de propriedade de um grupo inglês que mantinha um time de futebol amador, o Pau Grande Esporte Clube. Aos 15 anos, Mané começou a trabalhar na fábrica, e não demorou a treinar no time, mas não teve chance de jogar logo porque, além da sua pouca idade, o técnico Carlos Pinto temia expor o garoto aos fortes zagueiros dos times adversários.
Cansado de não ter uma chance de jogar, Mané registrou-se no time Serrano, da cidade vizinha de Petrópolis e jogou durante quase um ano. Depois disso, o técnico Carlos Pinto decidiu dar uma chance ao Mané e, com sua entrada na ponta direita, o time do Pau Grande cresceu.
Depois de algum tempo, Garrincha foi tentar a sorte em algum clube da capital. Procurou o Flamengo, o Fluminense e o Vasco, mas com suas pernas tortas, não lhe deram atenção.
Garrincha ficou desiludido, até o dia que foi convidado para fazer um teste no Botafogo e encantou o técnico Carlos Pinto. Fez parte do melhor time do Botafogo de todos os tempos, que contava com Zagalo, Didi, Amarildo e Nilton Santos, entre outros. Sua melhor jogada era o drible para a direita, o arranque e o cruzamento para a área. Mesmo com uma diferença de 6 cm que separava seus joelhos, sempre levava vantagem sobre o marcador.
Em 1962, quando começou o romance com a cantora Elza Soares, Garrincha já tinha sete filhas com Nair, sua mulher; um casal de filhos com Iraci, sua amante e um filho sueco concebido em junho de 1959. Além destes, teve uma oitava filha com Nair, um filho com Elza e mais uma filha com Vanderléa, sua última mulher, totalizando 13 filhos.
Jogou 60 partidas pela seleção brasileira e encantou a todos em três Copas do Mundo: da Suécia (1958) e do Chile (1962), das quais o Brasil foi campeão, e da Inglaterra (1966). Com Garrincha, o Brasil obteve 52 vitórias e sete empates.
No final da carreira, jogou também no Corinthians, no Flamengo, no Olaria e em outros times brasileiros e estrangeiros. Morreu em decorrência da cirrose hepática, em 1983.
Eternamente admirado, foi homenageado com o poema "O Anjo de Pernas Tortas", de Vinicius de Moraes, o documentário "Garrincha, Alegria do Povo", de Joaquim Pedro de Andrade, a biografia "Estrela Solitária", de Ruy Castro, e os versos de Carlos Drummond de Andrade: "Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios.(...)".
Entre 1963, quando o seu futebol começa a sofrer por causa de uma artrose no joelho, e 1983, quando morre em conseqüência do alcoolismo, Garrincha enfrenta uma série de episódios trágicos: tentativas de suicídio, acidentes de automóvel e dezenas de internações por alcoolismo.
A palavra origina-se do francês grève, com o mesmo sentido, proveniente da Place de Grève, em Paris, na margem do Sena, outrora lugar de embarque e desembarque de navios e depois, local das reuniões de desempregados e operários insatisfeitos com as condições de trabalho. O termo grève significa, originalmente, "terreno plano composto de cascalho ou areia à margem do mar ou do rio", onde se acumulavam inúmeros gravetos. Daí o nome da praça e o surgimento etimológico do vocábulo, usado pela primeira vez no final do século XVIII.
Originalmente, as greves não eram regulamentadas, eram resolvidas quando vencia a parte mais forte. O trabalho ficava paralisado até que ocorresse uma das seguintes situações: ou os operários retornavam ao trabalho nas mesmas ou em piores condições, por temor ao desemprego, ou o empresário atendia total ou parcialmente as reivindicações para que pudessem evitar maiores prejuízos devidos à ociosidade.
As greves no Brasil
As greves no Brasil tiveram seu início com a indústrialização, na época de Getúlio Vargas (1930), nessa época, os assuntos eram tratados a nível dos "Chefes Sindicalistas"(muitos desses chamados de "capachos", pois costumavam trair a causa trabalhista, através da corrupção, muito comum no Brasil nessa época), com o crescimento do número de sindicalistas honestos e o desaparecimento natural dos que costumavam aceitar a corrupção[carece de fontes], e o aumento das reivindicações que se tornavam difíceis de controlar, pelos empresários de então, foi quando por pressão popular junto ao Estado de Direito, em que as cortes consideravam-nas legais ou ilegais com base na possibilidade econômica do reajuste ou aumento salarial do Estado, eram e foram proibidas as reivindicações que extrapolavam a capacidade econômica das empresas, pois feriam ao Estado de Direito, à "máquina produtora e arrecadadora do Estado(à Nação, como um todo)", no período militar, os chamados Anos de chumbo, nos anos de 1964 - Quatro Planos Qünqüenais de Desenvolvimento - PNDs, Planos Nacionais de Desenvolvimento. No entanto, houve paralisações neste período, como as famosas greves de Contagem (MG) e Osasco (SP), em 1968, e as greves do ABC, no final da década de 70, que atrapalharam em muito o desenvolvimento do Brasil, dando-se muitas vezes, pela força dos sindicatos mais fortes reajustes que o sistema como um todo não pode absorver, causando o que se chamou mais tarde de "Estagflação", mais tarde após o período da abertura política iniciada em 1985, junto com as medidas econômicas, muitas delas sem fundamento, nos chamados "Planos Econômicos", período em que o Brasil teve aproximadamente 7 (sete) moedas diferentes; se considerarmos os meios intermediários de crédito(que não deixa de ser moeda), utilizados formalmente e intermediariamente, com uma série de tabelas ou "tablitas(como eram conhecidas)", de ajuste. A greve deve ser democrática, ser legal, aprovada pelos meios institucionais vigentes, estabelecidos, na época na Constituição de 1946, que estabelecia o chamado Estado de Direito vigente, junto com os chamados Atos Institucionais(AIs).
A greve é um dispositivo democrático assegurado pelo artigo 9º da Constituição federal Brasileira de 1988.
"Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. § 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei."
Outras leis regulamentam a greve em setores de extrema importância social como, saúde, educação, segurança pública, entre outros.
São Paulo, 1917
Greve Geral de 1917 é o nome pela qual ficou conhecida a paralisação geral da indústria e do comércio do Brasil, em Julho de 1917, como resultado da constituição de organizações operárias de inspiração anarquista aliada à imprensa libertária. Esta mobilização operária foi uma das mais abrangentes e longas da história do Brasil.
Filme de 1969, adaptação da clássica obra literária modernista de Mário de Andrade. Dirigido e roteirizado pelo genial Joaquim Pedro de Andrade. Macunaíma é uma das melhores adaptações cinematográficas de clássicos da Literatura Brasileira, junto com Vidas secas e memórias do cárcere, dirigidas ambas por Nelson Pereira dos Santos e as duas baseadas em livros de Graciliano Ramos. Macunaíma é um clássico do Cinema Novo e mostra a cultura brasileira, sendo que o filme vai além e torna-se uma crítica alegórica ao Brasil dos anos 60, que já era época da Ditadura Militar no Brasil, e este fato não existe no livro, pois o mesmo fora escrito ainda nos anos 20, daí a originalidade e criatividade da adaptação feita por Joaquim pedro de Andrade, o que enaltece mais ainda o seu brilhante trabalho. O elenco tem Grande Otelo (como o Macunaíma negro) e Paulo José (como o Macunaíma branco, magistral!), Jardel Filho, Milton Gonçalves, Dina Sfat, Rodolfo Arena, Hugo Carvana, Joana Fomm, Zezé Macedo, Wilza Carla e grande elenco. Ótimo filme! Dez!
Grande Otelo como Macunaíma
Clique na telinha para ver um trecho do filme em que Grande Otelo está nascendo.
The Mamas & the Papas foi um grupo vocal formado em Nova Iorque, Estados Unidos, nos anos 1960, por John Phillips (responsável pelas composições do grupo), Michelle Phillips, 'Mama' Cass Elliot e Denny Doherty. Entre 1966 e 1968, alcançaram retumbantes sucessos nas paradas de todo o mundo com canções como “Monday, Monday” e "California Dreamin'", até hoje suas canções mais conhecidas.
O The Mamas & The Papas foi uma das únicas bandas norte-americanas a conseguir manter o sucesso e rivalizar com a Invasão Britânica. O grupo gravou e se apresentou de 1965 a 1968, lançando cinco álbuns e emplacando dez sucessos entre os compactos mais vendidos.
O sucesso do grupo se deve as belas harmonizações vocais, acompanhamento de excelentes músicos de estúdio em seus discos e a sua participação na contracultura sessentista. O grupo também deixou um legado de excelentes releituras de vários sucessos de outros artistas dos anos 1960, como “I Call Your Name”, “Do You Wanna Dance”, “My Girl” e “Twist and Shout”.
É comum vemos em alguns dias nas páginas de jornal anúncios de perdas de alguns objetos, animais ou documentos. Encontra-se, também, raras vezes, anúncios de pessoas que encontraram certos objetos que querem devolver, na maioria das vezes, pensando em alguma gratificação.
O motivo das perdas pode ser o mais variado: correria, descuido, pressa, ou simplesmente ter deixado cair sem perceber.
Já o fato de encontrarmos um objeto pode ser considerado um fato de pura sorte, onde muitas vezes aquele que achou nem devolve o objeto, principalmente quando se trata de algo de grande valor.
Esses anúncios não existem apenas atualmente, vindo já de épocas passadas essas publicações em nossos jornais locais. E o mais interessante, é percebermos que nessas publicações antigas, vários eram os objetos anunciados, muitos com muito pouco valor. Pés de sapatos, calças, tampas de canetas: muitos desses objetos eram colocados em busca nos jornais da época.
O professor Sérgio Luiz de Paiva Bolinelli catalogou os anúncios de “achados e perdidos” contidos no Jornal “A Cidade”, no qual faço a citação de alguns:
- “Perdeu-se no trajeto da estrada de automóveis desta cidade à Eliziário uma bolsa de senhora contendo vários objetos”(...) (28/05/1931).
- “Acha-se nesta redação uma cortina de automóvel que nos foi entregue pelo menino Dirceu... tendo-a encontrado na rua Brasil em frente a Casa Cayres”(...) (07/05/12933).
- “Perdeu-se uma aliança de ouro com as iniciais W.A.P., 1921” (...) (29/06/1933).
- “Perdeu-se uma caderneta de conta corrente do Empório Cubatão de propriedade do sr. Liberato de Vito” (...)” (16/07/1933).
- “Tendo desaparecido da casa do Sr. Mário Penna um pássaro preto, pede-se que a quem encontrá-lo fazer a entrega do mesmo que será bem gratificado”. (17/05/1934).
- “Perdeu-se uma gola de vestido (...)” (28/10/1937).
- “Acha-se na Delegacia de Polícia local à disposição do seu dono, uma sombrinha que foi achada no Dia de Finados”. (04/011/1937).
- “Perdeu-se no terceiro dia de carnaval, no Clube 7, um casaco preto de senhora”. (03/03/1938).
- “Foram entregues a esta redação 11 pulseirinhas de prata com uma chapa que está gravada o nome Therezinha”. (27/06/1938).
- “Perdeu-se um molho de chaves do portão da quadra do Cruzeiro”. (21/10/1938).
- “Perdeu-se um par de óculos, no trecho que vai da Cadeia, pela rua Treze de Maio até a rua Sergipe. Tratando-se de óculos graduados e tendo sido perdida a receita, pede-se a quem achou”. (02/06/1939). (Nessa época a cadeia ficava na esquina de Treze de Maio e Alagoas).
- “Foram achados num banco de jardim um exemplar do “O Século” e uma planta da cidade”. (10/08/1939).
- “Foi entregue a esta redação um cesta contendo caixas de injeções e vidros de remédios. O dono pode vir procurá-la”. (14/12/1939).
- “Perdeu-se uma caneta tinteiro de ouro com as iniciais JLS”. (22/04/1940).
- “Perdeu-se um sapatinho de criança, entre as ruas Minas Gerais e Brasil”. (24/01/1942).
- “Foi encontrado nos altos da cidade, uma potranca, ignorando-se a quem pertence. O dono deve procurá-la à rua Recife, 33”. (15/03/1942).
- “Perdeu-se a tampa de uma caneta ‘Parker’, peça que só é de utilidade ao próprio aparelho”. (11/06/1942).
- “Perdeu-se um pezinho de coelho com duas chaves”. (14/11/1942).
- “Perdeu-se um cabo flexível, na rua Maranhão. Pede-se a quem o achou o obséquio de o entregar na Marmoraria(...)” (29/07/1944).
- “O cobrador do Clube de Tênis solicita à pessoa que tomou emprestada a sua caneta, quando das eleições realizadas naquela agremiação, segunda-feira última, o favor de entregá-la na secretaria do Clube”. (12/01/1952).
- “Perdeu-se domingo, dia 29, entre as 09 e 10 horas da manhã, uma saia de cetim preta com estampado de branco na rua Ceará”. (31/08/1937).
- “Foi entregue a esta redação um pé de sapato de criança achado numa das ruas da cidade”. (05/01/1951).
- “Perdeu-se um capuz verde xadrez, duas faces, entre as ruas Maranhão e Cuiabá”. (02/09/1955).
- “Perdeu um leque bordado, provavelmente nas imediações da Praça 09 de Julho e rua Recife. Por tratar de objeto de estimação pede-se a quem o achou, a fineza de o entregar à rua Recife, 237. Gratifica-se bem”. (18/10/1956).
- “Perdeu-se, possivelmente na Rua Brasil ou nas imediações da Estação da EFA, uma saia azul marinho, pregueada”. (13/06/1960).
- “Calça perdida – No trajeto que vai da Rua Baía ao Parque Iracema, pelas ruas Pará e Minas, perdeu-se uma calça masculina, de cor bege”. (08/07/1960).
- Perdeu-se uma antena de rádio portátil, da Praça 09 de Julho até a Praça da República. Pede-se entregar no Bar do Povo. Gratifica-se”. (27/09/1960).
- “No trajeto da rua Ceará para a cidade, esqueceu-se em um ônibus um guarda-chuva para homem, forro de seda, cabo volteado, coberto de couro cinzento”. (21/10/1948).
- “Perdeu-se, na noite de quinta-feira última, no Cine República, uma carteira de senhora, que continha algum dinheiro e uma fotografia. A pessoa que a perdeu não faz questão do dinheiro perdido, mas desejaria receber, pelo menos, a fotografia”. (12/05/1951).
- “Há dias foi perdida a quantia acima mencionada de Cr$ 1.300,00, nesta cidade ou em Caputira (no dia de São João, provavelmente), em pequeno pacote caído do bolso, sendo uma cédula de 500, três de 200, uma de 100, uma de 50 e o restante de 20 e 10 cruzeiros, todas novas e as de 100 para baixo com o carimbo de cruzeiro. Roga-se a quem achou ou sabe de quem tenha achado o obséquio de entregar ou informar a Monsenhor Albino. Gratifica-se generosamente”. (15/07/1943).
1951 – Foto mostrando o Parque das Américas e áreas vizinhas. Vejam do lado esquerdo o prédio do Hotel Presidente, do lado direito a quadra de basquete do Cruzeiro Cestobol Clube onde hoje está o Shopping Popular “Alípio Gomes” e ao fundo as casas do bairro do São Francisco
1960 - A foto foi tirada no Parque Infantil "Elizabeth Felipe" que ficava onde hoje está o Forum. Na foto os alunos e as professoras Marísia Cione e Nilse de Assis. Vejam ao fundo a Loja do Rei dos Móveis e a Oficina Mecânica dos Irmãos Conradi
1968 - Time de futebol do Catanduva Esporte Clube. Estão na foto de pé e da esquerda para a direita: Luiz Valente, Jair, Neguito, Pompeo, Zorgette e Alexandre. Agachados: Luiz Barrinha, Reinaldo, Pachá, Tatá e João Garcia
1962 - A foto mostra parte da Praça da República e Rua Brasil. Observem que o trânsito tinha sentido inverso ao de hoje subindo a Rua Brasil. O único edifício que existia e aparece na foto é o da "Drogasil"
1959 - Foto do prédio da antiga Estação Rodoviária de Catanduva que ficava na Rua Rio de Janeiro, onde hoje está a "Estação Cultura". Foi inaugurado em 08.12.1959 pelo Prefeito Municipal José Antônio Borelli
1976 - A foto foi colhida durante o Carnaval e na Rua Brasil defronte a Loja Bonilha Móveis e Decorações e mostra a Porta Bandeira Adriana Sanches Pelicano e o Mestre Sala Antonio Carlos Canoso (Totonho) da Escola de Samba do Higienópolis
Em fevereiro de 1942, a Revista Seleções chegou ao Brasil. A primeira edição em português se esgotou rapidamente com 100 mil exemplares vendidos em diversas cidades do país, um número que ultrapassava a venda de todas as edições de língua espanhola da América Latina. A receptividade da revista excedeu todas as expectativas e, em menos de seis meses, a circulação cresceu para 150 mil. Seleções tornava-se uma das publicações mais populares do Brasil."
Simplesmente "Seleções", alcançou o auge do sucesso nos anos 60.
Aqui no Brasil, a revista tinha um formato menor do que as que circulavam no resto dos países, e seu conteúdo era tradução fiel do conteúdo americano, inclusive até as anedotas da seção "Piadas de caserna".
Ela foi impressa fora do Brasil até o final dos anos 90
Histórias de canções - Toquinho
Contato autor@historiasdecancoes.com.br
Categoria:
Show Histórias de canções - Chico Buarque
Wagner Homem e Rogerio Silva
Teatro FECAP - São Paulo agosto de 2010
Contato: autor@historiasdecancoes.com.br
Tarde da noite, o garoto de apenas quinze anos entra na pensão onde trabalha em troca de uns poucos níqueis e onde, por consideração, o deixam dormir em algum canto, com a condição de que não perturbe o sossego dos hóspedes. Vinha de retorno de suas aulas de pintura no Liceu de Artes e Ofícios e tudo o que queria era algo com que matar a fome.
De dentro de seu alforje, tira um pouco da gelatina que, na escola, é distribuída aos alunos para mesclar às tintas, dando-lhes a consistência necessária. Do que sobrou, o menino trouxe um pouco para casa, colocou ao fogo e, juntando ao pão duro e amanhecido, fez sua última refeição.
Havendo iludido seu estômago com essa estranha mistura, foi a um dos banheiros da casa, colocou no chão algumas tábuas, jogou sobre elas um colchão de crina e deitou-se.
Estava encerrado mais um dia de luta. No dia seguinte, a rotina seria a mesma. Ao deixar a família no distante interior paulista, para vir sozinho ao Rio de Janeiro estudar pintura, Candinho nem por sombra imaginava as agruras por que teria de passar.
Mas um dia tudo deveria melhorar, tinha certeza disso. E nessa confiança adormeceu, refazendo as forças para a jornada de um novo dia e, à noite, para o reencontro com pincéis, telas e sonhos.
Pintando estrelas,
construiu um sonho
Candido Portinari nasceu em Brodowski, próximo a Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em 29 de dezembro de 1903. Seus pais tinham vindo do nordeste da Itália para «fazer a América» mas, tarde demais, descobriram que a realidade do imigrante não era aquele devaneio criado pela propaganda dos contratadores de imigração.
Trabalhando de sol-a-sol, com salários minguados e uma forte concorrência, o desiludido imigrante podia agradecer aos céus por conseguir, mal e mal, dar abrigo e alimentação à numerosa família. Eram quinze ao todo: O casal e mais treze filhos que, na idade em que deveriam estar brincando, já participavam com seu esforço no sustento da casa.
Não, não era o que hoje se costuma rotular de «exploração ao trabalho infantil». Era, sim, a única opção de sobrevivência, a linha crítica entre a vida e a morte. Ou trabalhavam todos, ou estavam todos condenados à morte, ou pela fome, ou pela tuberculose. Trabalhar, pois, era a garantia de vida, ainda que na miséria.
Aos nove anos, Candinho já havia conseguido seu primeiro emprego como ajudante junto a artistas italianos que restauravam a pintura na igreja em Brodowski. Explicando-lhe as técnicas elementares, os pintores o ensinaram a refazer as estrelas, que eram a parte mais simples do conjunto.
As estrelas iluminaram seu caminho, construiram um sonho bonito e inspirador. Havia de ser pintor, também. E como lhe dissessem que a rota da fama e da prosperidade passa obrigatoriamente pelo Rio de Janeiro, durante três anos juntou dinheiro, o suficiente para chegar até a capital federal, onde o encontramos na maior penúria, mas confiante do futuro que o destino lhe reservara.
Entre pedras e rosas
Em 1918, Portinari estudava pintura no Liceu de Artes e Ofícios. Em 1921, finalmente, conseguiu ingressar na Escola Nacional de Belas-Artes, para um curso avançado.
Se era carente de recursos materiais, não faltaram a Portinari grandes mestres que iriam orientar sua vida, dando a ela sentido e direção: estudou desenho com Lucílio de Albuquerque (marido de Georgina); aprendeu pintura com Rodolfo Amoedo e João Batista da Costa. Viveu o ambiente da Academia, convivendo com futuros artistas, respirando arte e abrindo, ainda que com extrema dificuldade, a larga estrada que o conduziria ao futuro.
Em 1920, vendeu sua primeira tela, Baile na Roça; em 1922, expôs no Salão Nacional de Belas-Artes, sendo completamente ignorado. Mas em 1923, voltando à exposição com outro quadro, recebeu a medalha de bronze e um pequeno prêmio em dinheiro, apenas como estímulo.
Nos Salões seguintes conseguiu primeiro a medalha de prata e depois a grande medalha de prata. E, o que é melhor, passou a ser notado pelos críticos, recebendo de Flexa Ribeiro palavras de estímulo:
«De seu sentimento, muito devemos esperar: alguma coisa da alma florentina tenta renascer nesse adolescente que é, desde já, um espiritualista.»
A viagem, o casamento,
a nova vida
O ano de 1928 selou sua sorte, quando ganhou o ambicionado prêmio de viagem, que lhe permitiu visitar França, Itália, Inglaterra e Espanha, voltando para o Brasil ao fim de dois anos.
O resultado de sua viagem pareceria, a quem o visse, decepcionante. Em dois anos, pintara apenas três pequenas naturezas-mortas. Só isso e nada mais.
Todavia, o ano de 1930, marcou uma virada em sua vida. Primeiro, casou-se com Maria Vitória Martinelli, uma uruguaia que viria ser, para todo o sempre, o esteio de sua carreira. Segundo, com a bagagem cultural adquirida durante a viagem, passou a pintar desenfreadamente, por vezes até um quadro a cada dia.
Aos poucos, vai se desfazendo da tutela da Academia, sua arte ganha fluidez e liberdade e, em 1931, já se faz notado no Salão Revolucionário, onde sua obra, eclética e extensa, é bem recebida tanto pelos acadêmicos como pelos precursores da arte moderna.
Na Escola Nacional de Belas-Artes, assumia Lúcio Costa, com o propósito de abrir os horizontes daquela instituição. O Brasil vivia o encantamento da 2ª República, iniciada em 1930 e o governo revolucionário, precisando construir edifícios para acomodar a nova estrutura do poder, passou a procurar artistas com idéias avançadas no tempo.
Durante todo o período do Estado Novo, depois de uma curta e frustrada experiência como professor de pintura, Portinari vai conseguindo encomendas oficiais uma após outra: no Ministério da Educação, no pavilhão brasileiro da Feira Mundial em Nova York, na biblioteca do Congresso em Washington etc., etc. Por fim, a convite do prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, trabalha no controvertido projeto da Igreja de São Francisco, no complexo arquitetônico de Pampulha.
Portinari confiou no futuro, trabalhou arduamente, e o futuro virou presente.
Esposa, companheira
e marchande
Se bem sabia pintar, Portinari não tinha jeito algum para o comércio de seu trabalho e em breve sua esposa Maria assumiu os negócios para evitar que o pintor doasse seus quadros ou os vendesse por valores simbólicos. E ela o fazia com determinação, para marchand nenhum pôr defeito, conforme episódio contado por Deocélia Viana, viuva do radionovelista Oduvaldo Viana:
«Oduvaldo foi ao Rio com o intuito de adquirir um quadro de Candido Portinari, seu velho amigo. Candido tinha um nome adequado. Aquele seu jeito provinciano, ar ingênuo e de uma candura enorme. Ficou feliz de ver Oduvaldo. (...)
«Meu marido explicou o que queria e Cândido levou-o a ver seus quadros. Oduvaldo escolheu um lindíssimo, As Lavadeiras. (...) Veio a Maria para fechar o negócio. (...) E ficou combinado que pediriam ao Modesto de Sousa, velho e grande ator, que apanhasse o quadro e o mandasse para São Paulo. (...)
«Oduvaldo voltou e, uns quinze dias depois, Modesto de Sousa foi buscar o quadro. "E o dinheiro?," perguntou Maria. "Oduvaldo ficou de remeter," respondeu ele. "Bom, depois que o dinheiro chegar, você leva o quadro."
«Oduvaldo se queimou, ficou furioso, não mandou o dinheiro, porque era um desaforo a Maria duvidar dele e, por uma bobagem, ficamos sem o quadro do grande Portinari.»
Vida, paixão e morte
Seu primeiro encanto foi o nascimento do único filho, João Cândido, em 1939. O intenso trabalho, que incluía três painéis para o pavilhão brasileiro na feira internacional em Nova York, não o impediam de viver a vida familiar.
Através dos anos, entre telas, murais, pincéis e tintas, havia tempo de sobra para manter-se ligado à família, mulher e filho, com um vínculo indissolúvel, tão indissolúvel como sua paixão pela arte.
Mas em 1954, começa a sentir o efeito do contato diuturno com as tintas. O médico lhe diz que está com uma dose anormal de chumbo no organismo e, para evitar uma contaminação maior, deve abandonar por completo a pintura a óleo ou similares.
Portinari tenta partir para outras técnicas, usando até lápis de cor e caneta a tinteiro, numa mistura de desenho com pintura, mas sente-se reprimido, impedido de liberar por inteiro suas emoções e sua capacidade artística
Em 1960, um novo ser vem povoar sua vida: a pequena Denise, filha de João Candido, que ele passa a cantar em prosa em verso. Delicia-se com seus primeiros passos suas primeiras palavras, transforma-a em modelo de suas novas criações.
Contrariando determinações médicas, volta a usar o óleo para retratar sua neta, para a qual pinta pelo menos um quadro por mês.
O médico estava certo. O retornou às tintas aumentou o grau de contaminação do organismo, debilitando de vez sua saúde. E Candido Portinari vem a falecer em 6 de fevereiro de 1962, aos 58 anos de idade, no auge da fama, consagrado, no Brasil e no mundo, como um dos maiores pintores do Século 20.
Giuliano Gemma, deixava as mocinhas da nossa época de adolescentes, de queixo caido!
Sinopse
Giuliano Gemma é um soldado que retorna da guerra para lutar um outra em casa... Sem ele saber, seu irmão se transformou num pistoleiro infame chamado "Black Jack" que derrota os pistoleiros locais. Giuliano Gemma concorda em fazer uma emboscada para matar "Black Jack". E somente aí, que descobre quem realmente é o fora-da-lei. Com vingança no coração, ele se volta contra seus empregadores.
Informações Técnicas
Título no Brasil: O Dólar Furado
Título Original: Un dollaro bucato / Blood for a Silver Dollar
Tenho uma tendência a acreditar que tudo era mais intenso antes, tanto o amor quanto a arte e também a rebeldia
A vida era melhor antes ou é melhor hoje? Quem faz parte do time dos nostálgicos não pode perder Meia-Noite em Paris, em que Woody Allen faz não só uma homenagem à mais linda cidade do mundo como também uma reverência aos efervescentes anos 20, quando grandes autores, músicos e pintores foram protagonistas da Era de Ouro do cenário artístico europeu.
Tenho uma tendência a acreditar que tudo era mais intenso antes, tanto o amor, quanto a arte e também a rebeldia. Ao mesmo tempo, sei que houve um antes desse antes, igualmente reverenciado. O personagem Gil (Owen Wilson), homem do século 21, não se conforma com a sociedade vazia e consumista de hoje, da mesma forma que a personagem Adriana (Marion Cotillard), musa dos anos 20, sonha em voltar para a Belle Époque, que teve seu auge em 1890.
Por sua vez, os artistas da Belle Époque não se davam conta da revolução que estavam promovendo naquele final do século 19 e afirmavam que prefeririam ter vivido durante a Renascença: o passado sempre parece mais consistente do que o presente.
Não há dúvida de que só um olhar distanciado pode nos dar a verdadeira dimensão do encanto que há nos dias que correm. Quando comparamos hoje com ontem, suspiramos ao lembrar de uma época em que tudo parecia menos superficial, em que a violência e a poluição não faziam parte das discussões, em que a tecnologia não pasteurizava a arte e não havia a patrulha do politicamente correto.
Lembro que, há alguns meses, assisti ao documentário Uma Noite em 67 (que traz imagens do Festival da Canção da TV Record) com o mesmo olhar saudosista do personagem do filme de Allen: 40 anos atrás, parecíamos mais modernos do que somos agora.
Mas será mesmo?
Se até hoje reverenciamos Hemingway, Fitzgerald, Picasso, Gertrude Stein, Cole Porter, Dalí e Buñuel (entre muitos outros retratados no filme), é porque a genialidade deles ultrapassou o tempo, tornando-os eternos. É comum enaltecer a significância de pessoas que inauguraram um novo mundo através de seu olhar criativo e inquieto, mas esses homens e mulheres fascinantes existem e existirão em todas as épocas.
Os atuais anos 2000 não entrarão para a história como “anos dourados” ou “anos rebeldes”, e sim como uma eletrizante era virtual, os anos que revolucionaram os contatos globais, ou seja, de alguma forma atraente os dias de hoje também farão suspirar aqueles que estiverem lá adiante, vivendo uma realidade que ainda nem supomos como será.
A humanidade jamais perderá o hábito de olhar poeticamente para trás, seja a época que for: saudade também é reciclável.
Em 8 de março, é encontrada a coleção particular de arte de Claude Monet, na França
Soviéticos anunciam, em 4 de abril, que a Luna 10 está em órbita da Lua
Em abril, Mao Tse-Tung lança a "Revolução Cultural" na China. Ele pretende expurgar todos os opositores que possuam algum poder dentro da máquina do Partido Comunista. Em instituições artísticas e educacionais, novas iniciativas de "crítica ao pensamento burguês reacionário" são empreendidas
Aumenta a oposição à guerra do Vietnã. Em 28 de maio, os estudantes nas universidades dos EUA e manifestantes nos gramados da Casa Branca, protestam contra a guerra
Espaçonave fotografa a superfície lunar. Em 2 de junho, a sonda norte-americana Surveyor 1, que conseguiu pousar em solo lunar, envia fotografias mostrando uma superfície repleta de pedras, mas plana
Brasil cria fundo para trabalhador. É regulamentada, em 20 de dezembro, pelo presidente do Brasil, marechal Castelo Branco, a aplicação do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço)
A minissaia agita a moda e muda hábitos. A modelo Leslie Hornsby, conhecida por Twiggy, está popularizando a minissaia, difundida pela estilista inglesa Mary Quant. Twiggy dá o toque final ao visual com cílios postiços e meias coloridas. Certa de que se manterá em forma enquanto continuar a tomar a pílula, a mulher se sente novamente livre, como nos anos 20. A mini geralmente é usada com botas de plástico
"Blow Up" ["Blow Up - Depois Daquele Beijo"] de Michelangelo Antonioni, com Jane Birkin e Verushka é um filme cheio de referências dos anos 60
Domenico Modugno (Polignano a Mare, 9 de Janeiro de 1928 — Lampedusa, 6 de Agosto de 1994) foi um dos mais importantes cantores italianos do século XX.
Desde jovem que queria tornar-se ator. Depois de cumprir o serviço militar, frequentou uma escola de atores e mais tarde surgiu em vários filmes. Depois de entrar no filme Il Mantello Rosso tornou-se cantor.
Modugno tornou-se popular nos Estados Unidos e um pouco por todo o mundo sobretudo na década de 1950. A sua canção "Nel blu dipinto di blu" que participou no Festival Eurovisão da Canção (1958) foi um enorme sucesso em todo o mundo e nos Estados Unidos recebeu mesmo dois Prémios Emmy e ficou conhecida como Volare. Esta canção tornou-se um marco da música italiana da época, sendo conhecida em todo o mundo. Neste mesmo ano, Modugno venceu três prémios Grammy, com a canção do ano, melhor interpretação masculina e melhor disco. Com todas essas vitórias, Domenico tornou-se o protagonista mundial dos espetáculos teatrais, filmes e programas de televisão.Esta canção voltou a ser um êxito nos finais da década de 1980, graças à banda Gipsy Kings.
Em 1960 foi acusado de plagiar uma compositor ópera, mas foi ilibado dessa acusação.
Modugno venceu o Festival de San Remo quatro vezes e participou duas vezes no Festival Eurovisão da Canção em 1959 e 1966.
Sarah Luísa Gomes de Sousa Lemos Kubitschek (Belo Horizonte, 1909 — Brasília, 1996) foi primeira-dama brasileira de seu casamento com Juscelino Kubitschek, Presidente do Brasil. É filha de uma família tradicional de Belo Horizonte. Foi apaixonada por JK na juventude, mas quando ele decidiu fazer especialização em urologia na Europa, rompeu o noivado, e não respondeu as cartas dele. Mais tarde, aconselhada por sua mãe, Luisinha Lemos resolveu esperá-lo. Em 30 de dezembro de 1931, casaram-se no Rio de Janeiro. No dia seguinte, comemoraram o casamento no Ano Novo no famoso Hotel Copacabana Palace.
Sarah Kubitschek desejava ter filhos, mas foram onze anos de tentativas até nascer Márcia Kubitschek. Anos depois, o casal adotou Maria Estela Kubitschek, alguns anos mais velha que Márcia. Era enérgica, determinada, bem-educada, e consciente de sua categoria social. Era conservadora e não gostava de política. Foi uma das primeiras-damas mais ativas do país e foi a primeira a se engajar em obras sociais, abrindo o caminho seguido por outras esposas de políticos a partir de então. Em sua homenagem existe em Brasília o renomado Hospital Sarah Kubitschek, que nos últimos anos acolheu em tratamento os músicos Herbert Vianna, do grupo Os Paralamas do Sucesso, e Marcus Menna, do grupo LS Jack.