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quarta-feira, 2 de março de 2011

John Wayne, Vencedor do Oscar- "Bravura Indômita"-1969




John Wayne marcou várias gerações de cinéfilos com seu tipo de atuar. O estilo machão, o bom cowboy do Velho Oeste foi seu personagem mais representativo. Dizia sobre si mesmo que nunca se considerou um bom ator, "sempre representei eu mesmo".
Desde o início da carreira no cinema Wayne consolidou a imagem do "cowboy" invencível. Como astro de cinema brilhou em vários sucessos não só faroestes tais como "Dama por uma noite" (br), "Vendaval de paixões" (br), "Depois do vendaval" (br), "Rio Vermelho", "O homem que matou o facínora", "Rio Bravo", "Onde começa o Inferno (br)", "Hatari", "Álamo", "Os filhos de Katie Elder" (br), "Gigantes em luta" (br), "El Dorado", "Jamais foram vencidos (BR)", "Rio Lobo", "Os cowboys (BR)", "Os chacais do Oeste (BR)" e "Justiceiro implacável (BR)", entre muitos outros. Ganhou um Oscar em 1969 com o filme "Bravura indômita (BR)", de Henry Hathaway.
Filho de um farmacêutico, seu verdadeiro nome era Marion Michael Morrison. Ele detestava seu nome e ao entrar para o cinema o mudou para John Wayne, que tinha mais a ver com um rapaz de 1,92 m de altura e campeão de futebol, pela University of Southern California.[1]
Surgiu com destaque no cinema em 1930 em "A grande jornada (BR)", faroeste dirigido por Raoul Walsh. Permaneceu vários anos estrelando filmes "B" até que se consagraria no papel de Ringo Kid no clássico de 1939 de John Ford chamado Stagecoach ou "Nos tempos das Diligências". A carreira de Wayne foi assim agraciada com esse divisor de águas inestimável que o lançou ao estrelato. Esse filme se tornou a obra que definirá todas as principais características do cinema de faroeste clássico norte-americano. A parceria entre Wayne e Ford continuou e realizaram juntos ainda uma série de grandes sucessos e filmes inesquecíveis (foram 22 no total), como "Rio Grande" (1950), "Depois do Vendaval" (1952), "Rastros de Ódio" (1956), "O Homem Que Matou o Facínora" (1962), "Sangue de Herói", "Legião Invencível" e "Rio Grande" - trilogia sobre a Cavalaria -; "O céu mandou alguém", "Asas de Águia", "Marcha de Heróis", entre outros.
Outro diretor renomado com quem trabalhou foi Howard Hawks, um dos maiores realizadores do período clássico hollywoodiano, com o qual fez vários dos maiores sucessos não apenas de suas carreiras, mas sim de todo o gênero do faroeste. Como bons exemplos temos: "Rio Vermelho" (1948), "El Dorado" (1967) e, o principal, e um dos mais irretocáveis exemplares do gênero, "Onde Começa o Inferno" (1959).
Além de John Ford e Howard Hawks, outros grandes diretores da época igualmente dirigiram Wayne. É o caso de Henry Hathaway, com o qual fez, entre outros, o filme que lhe concedeu o prêmio Oscar na categoria de melhor ator, "Bravura Indômita" (1969); Otto Preminger, que o dirigiu no ótimo drama de guerra "A Primeira Vitória" (1965); Don Siegel, com o qual fez seu último trabalho, "O Último Pistoleiro" (1976); Michael Curtiz, em "Os Comancheiros" (1961); e John Huston, com o qual trabalhou junto em "O Bárbaro e a Gueixa" (1958)
Além dos diretores já mencionados podemos citar: William Wellman, Mark Rydell e John Farrow. Havendo, também, trabalhado ao lado de vários astros de sua época: Henry Fonda, Katharine Hepburn, James Stewart, Maureen O'Hara, Sophia Loren, Elsa Martinelli, Kirk Douglas, William Holden, Marlene Dietrich, Rock Hudson, Robert Mitchum, Lee Marvin, Richard Widmark, dentre outros, em seus 50 anos de cinema.
Se casou três vezes. A primeira em 1932 com Josephine Saenz que lhe deu quatro filhos. Em 1946 o segundo casamento com a atriz mexicana Esperanza Baur, de quem se divorciou sete anos depois para se casar com Pilar Palette com quem teve mais dois filhos.
Dirigiu os filme "The Alamo" e "Os boina verdes". Este último, de 1968, lhe causou grandes problemas. Tinha um roteiro pró-Guerra do Vietnã, o que causou a fúria dos opositores a essa intervenção militar estadunidense, que realizaram vários protestos contra a exibição do filme.
Ele morreu de câncer, doença que o atormentava desde o final da década de 1960, quando perdeu o pulmão esquerdo, em 1979.

Wikpédia, a enciclopédia livre.


Lampião de Gás - Música do nosso tempo de criança!




Modinhas de Zica Bergami para lembrar de uma São Paulo que não existe mais, mas permanece viva na memória de muita gente que gosta de morar na metrópole.
Sucesso em 1958, interpretada por Inezita Barroso

"Um dia (em 1957) levantei cantando, peguei o Violão e fui para o terreiro sem tomar café. Saiu o Lampião de Gás..." (Zica Bergami)
Zica Bergami nasceu em 1913 em Ibitinga, no estado de São Paulo.
Compositora, cantora, desenhista e escritora, seu trabalho passou a ficar conhecido após Inezita Barroso gravar em 1958 sua música mais famosa, Lampião de gás, uma "ode a São Paulo dos bons tempos", como ela mesma disse na época.
Zica Bergami recebeu o Troféu Zequinha de Abreu em 1959, em reconhecimento pela beleza dessa música.



Nestes tempos de apagão, pensei: como seria São Paulo lá atrás, no tempo, sem luz. Desculpe, mas no escuro, só com a bateria de telefone celular, como ocorreu há alguns dias, um pouco de nostalgia faz bem. Lembrei que tinha lido sobre quando São Paulo adotou a luz elétrica nas ruas. Foi em 1911. Voltada a energia, fui refrescar a memória.
 Reencontrei no belo ensaio de Palmira Petratti-Teixeira, no livro A História da Cidade de São Paulo (Paz e Terra, volume I), o que procurava. Ela lembra lá que o prefeito da época era Antonio Prado. “A obra emblemática de Antonio Prado foi o Theatro Municipal. Sua inauguração, em 1911, marcou o advento da iluminação elétrica nas ruas”. A luz das ruas, até então, era a gás. O artigo dá show ao lembrar da valsinha Lampião de gás, “de autoria de Zica Bergami”, explica a historiadora.

http://blogs.estadao.com.br/blog-da-garoa/tag/lampiao-de-gas











!968- Padre Albino acompanhado por comissão de vereadores


28.04.1968 – Comissão de vereadores acompanhando Padre Albino à Câmara Municipal onde recebeu o título de “Cidadão Benemérito de Catanduva”. Naquele dia Padre Albino completava 50 anos de profícua vida paroquial na cidade. O prefeito era José Antonio Borelli e o presidente da Câmara Venâncio Lima Ferreira. Estão na foto da esquerda para a direita: Libano Pachá, Floriano Lima, Lúcio Cacciari, Padre Albino, Ângelo Mestriner e Venâncio Lima Ferreira

Nelson Bassanetti- Notícias da Manhã



Desfile do Tiro de Guerra em 1963

1963 – Desfile do Tiro de Guerra nº 16 no dia da Independência. O pelotão passa pela Rua Rio de Janeiro ao lado do prédio da Estação da Estrada de Ferro e da Estação Rodoviária. O ônibus que vemos era da firma  "Caparroz e Cia Ltda"



De Nelson Bassanetti- Notícias da Manhã

Fotos da Estação de Ferro de Catanduva nos anos 50






A estação e viaduto sobre a linha, vistas do outro lado da linha nos anos 1950. Acervo Mario Sandrini



ACIMA: Em 10 de setembro de 1955, o último trem de bitola métrica chega a Catanduva. Notar os dormentes já com cravos para receber a mudança do trilho para a bitola larga. Tal seria feito logo depois e pela madrugada adentro. ABAIXO: No dia seguinte, o primeiro trem da bitola larga chega a Catanduva, já com os trilhos de bitola larga (Acervo Alberto del Bianco).

terça-feira, 1 de março de 2011

Refrigerantes Devito Ltda

Anigas instalações da indústria de bebidas Devito



 História

O período é marcado por imigrantes italianos, vindos para a lavoura do café, a partir de 1877, que desembarcavam no Brasil na esperança de encontrar trabalho e, conseqüentemente, riquezas. 

Nessa época, mais precisamente no dia 22 de Julho de 1901, chegam ao Porto de Santos - SP, a bordo do navio “Minas”, procedente de Genova – Itália, o imigrante italiano Liberato Devito, com 26 anos de idade, acompanhado de sua esposa e o filho Pedro Devito, com 4 anos. Assim como muitos dos imigrantes daquela época, a família desembarca para trabalhar no cultivo de café, na fazenda de José Xavier Filho, vilarejo de Santa Lucia, 

Depois de vários anos de labuta como colonos, o filho Pedro, já com 17 anos, deixa a fazenda para trabalhar como carroceiro no município de Taquaritinga, fazendo carretos entre a cidade e os vilarejos vizinhos. 

Tempos depois, emprega-se na fábrica de Refrigerantes “Ideal”, localizada na região central da cidade, estabilizando-se naquela empresa por um longo período.

Em 1920, Pedro casa-se com Tereza Botasso, que continua a trabalhar na lavoura. Todavia, com suas economias, compram uma máquina usada da fábrica onde Pedro trabalha e se mudam para Catanduva, sendo acompanhados pelo pai de Pedro, Liberato, em 1927, fundando, assim, a “Fábrica de Gasosa Devito”. Com o passar dos anos o negócio cresce, o que motiva Pedro a, novamente, se mudar para a cidade de Itajobi/SP, em 1932, porém, agora, sem a companhia de seu pai..

Liberato, por sua vez, permanece em Catanduva,onde enfrenta sérias dificuldades e crises econômicas, no período de 1932 a 1944, bem como uma forte concorrência em Catanduva, o motivando a transferir a empresa para Vera Cruz – SP. Por sua vez, Pedro, em 1945, inaugura um depósito de bebidas em Catanduva, mantendo a sede da “Fábrica de Gasosa Devito” na cidade de Itajobi por mais 3 (três) anos, quando decide transferir-se, definitivamente, para Catanduva, na rua 13 de maio, região central.

Em 1950, Pedro associa-se ao filho Dovílio e mais dois irmãos, constituindo, então, a empresa “Industria de Bebidas Pedro Devito Ltda”, onde permaneceu por um longo e conturbado período, até o ano de 2006, quando passa por uma alteração societária, resultando na constituição de uma nova sociedade, com a integração de Antonio Marcos Devito, filho de Dovílio, e mais dois sócios, em 29 de maio de 2006.

Assim, inicia-se a nova empresa “Refrigerantes Devito Ltda”, dotada de equipamentos de última última geração e lançamentos dos produtos sabor Cola, com a marca Replay, Citrus, Uva, Abacaxi e a linha Diet, mantendo-se a mesma dedicação e qualidade, que acabaram por se consolidar como características marcantes da empresa, desde 1927.

http://www.devito.com.br/site/empr






Homenagem ao Professor Paschoal Roberto Turato





Em pé, de óculos, Prof Paschoal com seus alunos



Título de Cidadão Catanduvense 
Paschoal Roberto Turatto


Autor – Vereador Nobuaki Gozi. DL. nº 150, de 25 de abril de 2000

Motivo – professor de história do Barão e da Fafica, pesquisador e historiador com larga folha de serviços prestados a Catanduva, nas áreas cultural, educativa e ambiental, sempre ligado às ideias ecológicas e organizador de um museu paleontológico particular.

Entregue na Câmara Municipal, em 28 de novembro de 2000.

Fonte de pesquisa; Site A Página da Vida

Catanduva: histórias mal contadas e o professor Paschoal

Conheci o professor Paschoal Turato. Além de professor, foi escritor e paleontólogo. Convidei-o, certa feita, a ministrar uma palestra sobre a cidade de Catanduva, suas origens, seus fundadores; a verdadeira, não a oficial. Nela, revelou pontos obscuros e manipulados. 

Mas, não é a motivação destes escritos. Vou contar um pouco de sua vida. Em 1960, começou seus estudos sobre paleontologia. Descobriu sítios arqueológicos importantes. Neles, em Catanduva, o dinossauro Eusuco, também outro, entre Vila Roberto e Santa Adélia. Em Uchoa, o dinossauro Antartosauro. 

Na sua residência, possuía peças e artefatos que dariam para se montar um museu, que, sem sombra de dúvidas, seria referência para nossa cidade e região, não eram somente ossos de dinossauros. Em uma de nossas últimas conversas, ele demonstrava uma insatisfação e muita mágoa com os prefeitos de Catanduva. Solicitou a eles apoio para a instalação de um local, onde pudesse colocar o seu acervo. 

Na realidade não era dele, mas um conjunto rico de material para nossa história. Conversávamos sobre poesia, história e política. Não me lembro, em nenhuma ocasião, sobre meio-ambiente como matéria especifica de seus interesses. 

O que ele mais desejava era um local para o museu. 

Agora, tardiamente, denominam um local perto do bosque municipal com seu nome, e lhe dão o título de “defensor ferrenho do meio-ambiente”, a última coisa que ele pensaria ser. 

Se desejarem resgatar sua memória, vão atrás de seu acervo que deve estar em outras cidades e lhe dêem um museu. Não inventem inverdade para mitigar suas consciências. 

Catanduva nunca tratou bem homens da estirpe de Paschoal Roberto Turato. 
http://www.passandoalimpo.com/defazio.html