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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

"Zorba o Grego" (1964)



Quem se lembra  filme greco–americano de 1964?

Foi  baseado no romance homônimo de Nikos Kazantzakis.
O filme foi dirigido por Michael Cacoyannis e o personagem-título foi interpretado por Anthony Quinn — que não era grego, mas mexicano. O elenco incluiu Alan Bates como um visitante britânico. O tema, "Sirtaki", de Mikis Theodorakis, tornou-se famoso e popular como canção e dança (especialmente em festas).
O filme foi rodado na ilha grega de Creta. Lugares específicos incluem a cidade de Chania, a região de Apokoronas e a península de Akrotiri. A famosa cena onde o personagem interpretado por Quinn dança o Sirtaki foi rodada na praia do vilarejo de Stavros.
Zorba the Greek quase foi nominado para o Oscar de melhor ator coadjuvante para o ator Sotiris Moustakas, mas acabou sendo rejeitado devido à sua participação – curta demais. Na Grécia, o ator é felicitado pelo seu desempenho como o bobo da cidade. O filme foi distribuído pela 20th Century Fox.

Sinopse e detalhes
Um escritor inglês chega a Grécia e pega um navio, pois vai até Creta para trabalhar em uma mina que herdou do pai, um grego de nascença. Logo ele conhece Alexis Zorba (Anthony Quinn), um determinado camponês grego que também quer trabalhar na mina. Os dois acabam indo se hospedar em um pequeno hotel administrado por uma velha prostituta francesa que é cortejada por Zorba, que encoraja seu amigo escritor para dar atenção a uma bela viúva, que é muito desejada pelos homens do local. A mina necessita de alguns reparos, mas Zorba convence um grupo de monges que permita remover um pouco da madeira de uma floresta deles, que fica em uma montanha próxima e inventa um meio de transportá-la para a mina. Quando Zorba e seu patrão retornam à cidade, a velha prostituta ajuda o inglês a superar sua timidez. Assim, ele toma coragem e vai visitar a viúva e os dois acabam fazendo amor. Mas rumores começam a percorrer a ilha após o escritor ter sido visto entrando na casa dela e um dos muitos admiradores da viúva é tomado pelo desespero e se suicida. Em virtude deste acontecimento, os aldeões começam a apedrejá-la e o escritor, testemunhando tudo aquilo, manda chamar Zorba. Quando ela está prestes para ser esfaqueada, Zorba chega e interfere, fazendo o agressor soltar a arma, mas quando tudo parecia contornado ela, em um momento de descuido, é apunhalada pelo pai do jovem que se matara. Sentindo que a prostituta estava prestes a morrer, Zorba bondosamente concorda em se casar com ela e enquanto trabalha na mina fica sabendo que a saúde dela piorou. Ele volta rápido e ela morre em seus braços mas, apesar das mortes, o trabalho não pode parar e a vida continua com todo seu esplendor, não importando o que aconteça.

A cena em que ZORBA ensina o visitante da ilha a dançar a música-tema "SIRTAKI" (composta para o filme) é antológica.

Trilha sonora inesquecível 



Quinn, que era mexicano, fez toda sua carreira nos Estados Unidos, onde faleceu no ano 2001.




Zorba -"SIRTAKI"






http://www.adorocinema.com/filmes/filme-86795/
http://www.anosdourados.blog.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zorba,_o_Grego_(filme)


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Quem assassinou o papa João Paulo l?



Morto em 1978 de embolia pulmonar, Albino Luciani, antecessor de João Paulo II, cumpriu um mandato de apenas 33 dias. O pontífice, que contrariava os interesses de poderosos do Vaticano, pode ter sido vítima de um crime que até hoje espera por uma solução
por Celia Demarchi
  
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Odia 28 de setembro de 1978 ainda está bem vívido na memória dos católicos do mundo inteiro. Para eles, a data remete à morte precoce do papa João Paulo I. Mas, para muita gente ainda hoje, naquele dia coroou-se com êxito uma das mais bem armadas conspirações da história da Igreja. Os fatos que cercaram sua eleição, o curto mandato de apenas 33 dias e as circunstâncias da morte de Albino Luciani sugerem, para os defensores dessa teoria, que João Paulo I foi assassinado.

Mas que sorte de interesses aquele homem doce e discreto de 65 anos – conhecido como o “Papa Sorriso” – teria ameaçado contrariar? Antes de abordar a trama, convém relembrar os acontecimentos, amplamente debatidos pela mídia da época, e que renderam algumas obras polêmicas e o bem-documentado livro Um Ladrão na Noite, de John Cornwel, publicado na Inglaterra em 1989.
Filho de uma família proletária e de um pai socialista, Albino Luciani nasceu em 17 de outubro de 1912 onde hoje fica Canale d’Agordo, norte da Itália. Durante toda sua carreira, foi um clérigo inexpressivo e nunca foi cotado para o posto de papa. Sua eleição deixou todos boquiabertos, uma vez que concorreu com nomes fortes, como os cardeais Pignedoli, Baggio, Siri, Felici, Koenig, Bertoli e o brasileiro Aloísio Lorscheider. Também nunca havia integrado o serviço diplomático nem servido no Vaticano. Com essa história, para surpresa geral, foi eleito pontífice no conclave mais concorrido e rápido de que se tem notícia.
Para o escritor inglês David Yallop, autor do livro Em Nome de Deus – uma investigação do assassinato do papa João Paulo I, Albino Luciani teria sido eleito pelos conservadores simplesmente para cumprir ordens. Mas, ao demonstrar carisma, liderança e, principalmente, disposição para reformar os quadros e interferir no comando do Banco do Vaticano, teria despertado o receio de determinado grupo de prelados.
O diretor executivo do Banco do Vaticano, Paul Marcinkus, seria um dos primeiros prejudicados por João Paulo I. Sua exoneração traria à tona extensas negociatas com a Máfia Italiana e a Maçonaria. Marcinkus era notoriamente próximo do presidente do Banco Ambrosiano de Milão, Roberto Calvi, por sua vez amigo do advogado e financista siciliano Michele Sindona. Os três mantinham relações com Lício Gelli, outro financista que controlava a loja maçônica P2, a qual teria se infiltrado no Vaticano.
Um grupo de clérigos também estaria envolvido na trama, por temer a perda de posições de prestígio no Vaticano. Essa versão foi explorada por obras como A Verdadeira Morte de João Paulo I, de Jean-Jacques Tierry, e pelo romance A Batina Vermelha, de Roger Peyrefitte, que ainda acrescentava à trama uma suposta participação da KGB, a polícia secreta da então poderosa União Soviética. Mas foi o escritor John Cornwel quem investigou mais seriamente o episódio e deu consistência à trama em Um Ladrão na Noite. Ex-seminarista, Cornwel foi estimulado pela própria Igreja a produzir uma obra conclusiva que pudesse desmantelar as teorias conspiratórias sobre a morte do papa.
LADRÃO NA NOITE

O autor parece ter ido fundo nas pesquisas (o livro é comparado a um bem documentado relatório), mas, para o desespero do Vaticano, manteve a dúvida no ar: “João Paulo quase com certeza morreu de embolia pulmonar. Necessitava de descanso e medicação. Se estes tivessem sido receitados, ele provavelmente teria sobrevivido. As advertências de uma doença mortal estavam claras, à vista de todos. Pouco ou nada foi feito para socorrê-lo”, afirma ele nos parágrafos finais do livro, traduzido para mais de 30 idiomas, com tiragem total de mais de cinco milhões de exemplares.
No início de seu relato, Cornwel aponta dez contradições que envolvem a morte do papa até hoje não esclarecidas. A mais intrigante, divulgada pela Ansa, agência de notícias italiana, é sobre o horário em que um carro do Vaticano apanhou em suas casas os embalsamadores Renato e Ernesto Signoracci: às 5h. Acontece que há duas versões oficiais sobre o horário em que o corpo foi encontrado: uma, às 5h30. Outra, às 4h30. A causa oficial da morte também nunca foi esclarecida. Segundo alegou o Vaticano, as leis canônicas impediam que a autópsia fosse realizada.
Há ainda indícios de que Luciani pressentira sua morte. Ricardo de la Cierva, a única pessoa que teria tido acesso ao diário pessoal do papa, reproduz no livro O Diário Secreto de João Paulo I um trecho em que o pontífice revela essa premonição. De acordo com o livro, em julho de 1977, ele teria visitado irmã Lúcia, a anciã protagonista das aparições de Fátima, no convento das Carmelitas de Coimbra. Entre longos silêncios e súbitos olhares fixos, a religiosa teria lhe dito a frase: “E quanto ao senhor, senhor padre, a coroa de Cristo e os dias de Cristo”. Em seu diário, João Paulo I teria escrito: “Os dias de Cristo serão meus dias, minhas semanas, meus anos? Não sei”. Aquele era o 25o dia de seu pontificado – que durou exatos 33 dias.

Eu acredito!
"Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu Filho Unigênito, o qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu de uma virgem, desceu ao mundo dos mortos, ressuscitou noterceiro dia, subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai, de onde virá para julgar os vivos e os mortos. Creio também que Paul McCartney morreu em 1966, que a Aids foi criada em laboratório, que a viagem à Lua foi uma farsa e que o Dalai Lama é a 14ª reencarnação de Buda. Creio que Alá é Deus e Maomé o seu profeta. Creio na reencarnação, no poder dos astros, nos florais de Bach e no feng shui, nas cirurgias espirituais. Creio na infalibilidade de João Paulo II e que João Paulo I foi morto pela própria Igreja. Amém!"
Janer Cristaldo, escritor, tradutor e jornalista, só não acredita em Papai Noel. Apesar de ter a cara dele

O céu não os protege
A disputa pelo poder registra mais de uma dezena de assassinatos - oficiais - de papas
O supremo pontífice foi peça central de inúmeras conspirações ao longo dos séculos, culminando com o assassinato de pelo menos uma dezena dos que ocuparam o posto. A primeira vítima foi João VIII, envenenado em 882. Mas ele acabou morto a golpes de martelo, pois o preparado demorou a surtir efeito. Anos mais tarde, em 896, o papa Formoso também foi envenenado por uma facção dissidente. Em 903, Cristóvão matou Leão V e assumiu o papado. Em 929, João X foi asfixiado pela filha de sua amante. Em 974, Bento VI foi estrangulado por seu sucessor, Bonifácio VII.
No final do século 13, Celestino V foi envenenado por seu sucessor, Bonifácio VIII, e logo em seguida, no início do século seguinte, Benedito XI teria morrido após ingerir vidro moído misturado a figos.
A partir de então, os assassinatos refluíram. Passaram-se 150 anos até a morte de Paulo II, que pode ter sido vítima de veneno ou simplesmente do pecado capital da gula (morreu após ter devorado dois grandes melões). Em 1503, Alexandre VI foi envenenado com uma dose de arsênico: seu corpo inchou tanto que foi preciso que pulassem sobre seu estômago para fechar o caixão.
Já Leão X, sucessor de Alexandre VI, teria sido vítima de uma tentativa frustrada de assassinato: cinco cardeais teriam contratado um cirurgião que, para “tratar-lhe" as hemorróidas, do papa introduziria veneno no ânus; mas a trama foi descoberta a tempo.

http://super.abril.com.br/religiao/quem-assassinou-papa-joao-paulo-l-445126.shtml



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Quem são o Pierrô, o Arlequim e a Colombina?





São personagens de um estilo teatral conhecido como Commedia dell’Arte, nascido na Itália do século XVI. Integrantes de uma trama cheia de sátira social, os três papéis representam serviçais envolvidos em um triângulo amoroso: Pierrô ama Colombina, que ama Arlequim, que, por sua vez, também deseja Colombina. O estilo surgiu como alternativa à chamada Commedia Erudita, de inspiração literária, que apresentava atores falando em latim, naquela época uma língua já inacessível à maioria das pessoas. Assim, a história do trio enamorado sempre foi um autêntico entretenimento popular, de origem influenciada pelas brincadeiras de Carnaval. Apresentadas nas ruas e praças das cidades italianas, as histórias encenadas ironizavam a vida e os costumes dos poderosos de então. Para isso, entravam em cena muitos outros personagens, além dos três mais famosos.

Do lado dos patrões, por exemplo, havia um comerciante extremamente avarento (chamado Pantaleão), um intelectual pomposo (o Doutor) e um oficial covarde, mas metido a valentão (o Capitão). Outros personagens típicos eram o casal Isabella e Orácio (em geral, filhos de patrões) e outros serviçais. Apesar de obedecerem a um enredo predefinido, as peças tinham a improvisação como ingrediente principal, exigindo grande disciplina e talento cômico dos atores, que precisavam responder rapidamente às novas piadas e situações criadas pelo colegas.

"Até hoje, a Commedia dell’Arte é um método de grande riqueza para o aprendizado e o treinamento do ator", afirma a atriz Tiche Vianna, formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP), com especialização em Commedia dell’Arte pela Universidade de Bolonha e Florença, na Itália. Um detalhe interessante é que sempre havia, no meio do espetáculo, um intervalo chamado lazzo, que podia ter mais comédia, apresentar acrobacias ou sátiras políticas sem qualquer relação com o enredo. Terminado o lazzo, a história continuava do ponto em que havia sido interrompida. Com esse estilo único, a Commedia dell’Arte influenciou a arte dramática de toda a Europa.

Entre tapas e beijos
Intriga amorosa e sátira social eram os pratos principais da antiga comédia italiana

Pierrô

Seu nome original era Pedrolino, mas foi batizado, na França do século XIX, como Pierrot e assim ganhou o mundo. O mais pobre dos personagens serviçais, vestia roupas feitas de sacos de farinha, tinha o rosto pintado de branco e não usava máscara. Vivia sofrendo e suspirando de amor pela Colombina. Por isso, era a vítima preferida das piadas em cena. Não foi à toa que sua atitude, sua vestimenta e sua maquiagem influenciaram todos os palhaços de circo

Pantaleão

O mais conhecido dos personagens patrões, que representavam a elite da sociedade italiana nas histórias da Commedia dell’Arte, Pantaleão (também chamado de "O Velho") era um "mercador de Veneza" (expressão que deu título a uma peça de Shakespeare). Tirano avarento e galanteador desajeitado, era alvo constante das gozações dos servos e de outros personagens da trama

Arlequim

Também servo de Pantaleão, Arlequim era um espertalhão preguiçoso e insolente, que tentava convencer a todos da sua ingenuidade e estupidez. Depois de entrar em cena saltitando, deslocava-se pelo palco com passos de dança e um grande repertório de movimentos acrobáticos. Debochado, adorava pregar peças nos outros personagens e depois usava sua agilidade para escapar das confusões criadas. Outra de suas marcas-registradas era a roupa de losangos

Colombina

Criada de uma filha do patrão Pantaleão, mas tão bela e refinada quanto sua ama, Colombina era também o pivô de um triângulo amoroso que ficaria famoso no mundo todo - de um lado, o apaixonado Pierrô; do outro, o malandro Arlequim. Para despertar o amor desse último, a romântica serviçal cantava e dançava graciosamente nos espetáculos



Os vídeos abaixo mostram músicas de carnaval cujas letras abordam o tema.Pierrô, Arlequim e Colombina









http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quem-sao-o-pierro-o-arlequim-e-a-colombina




quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

domingo, 3 de fevereiro de 2013